tag:blogger.com,1999:blog-72836543219789076042024-02-21T15:17:10.246-03:00Observatório do AgresteOLHARES GEOGRÁFICOS - Grupo de Pesquisa em Geografia Cultural e da Percepção - UEPB/CH/PRPGP/CNPq.
Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.comBlogger407125truetag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-37977576824908653852023-08-20T13:09:00.001-03:002023-08-20T13:09:50.714-03:00O Lixo nosso de cada dia<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgFnGsoTFZnpRWUqouZPmhwsQZT31cRukUjbqEHrjWaAmGUOPShp4bscrAW55xUlB2DtTnL0qoRaVjD3KhUnk5BffS9O6D2J6763NpBTCVpxqhNIpZY992tx7BvSU9czHwOztkkv8Pc1XvBOZ6dl1dGPODiQUbkOwHK_PnA2hVgA8YZYViP3vSYupeH7VQ" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgFnGsoTFZnpRWUqouZPmhwsQZT31cRukUjbqEHrjWaAmGUOPShp4bscrAW55xUlB2DtTnL0qoRaVjD3KhUnk5BffS9O6D2J6763NpBTCVpxqhNIpZY992tx7BvSU9czHwOztkkv8Pc1XvBOZ6dl1dGPODiQUbkOwHK_PnA2hVgA8YZYViP3vSYupeH7VQ" width="400">
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</div><br></div><div><b>Por Belarmino Mariano</b></div><div>Vendo os dados do Portal Desenvolvendo Negócios, podemos observar que as dez maiores empresas de coleta de lixo, arrecadam mais de 100 bilhões de dólares por ano em receita. </div><div>Os dados revelam que coletar lixo é um grande negócio mundial, pois os processos de reciclagem, reúso e outras práticas de desenvolvimento sustentável, colocaram a Coleta Seletiva como base de uma sociedade ecologicamente correta.</div><div>A França, Estados Unidos e Reino Unido, alem do Canadá e Holanda, lideram esse ranking, com destaque para Veiola, empresa francesa que sozinha arecada quase 46 bilhões de dólares com essa atividade.</div><div>Os Estados Unidos com cinco empresas, somadas arrecadam cerca de 54 bilhões de dólares líquidos.</div><div>Como existem centenas de outras grandes empresas espalhadas pelo mundo, além de órgãos de governo e estados que realizam esse trabalho, outros bilhões de dólares movimentan esse negócio promissor.</div><div>Por Belarmino Mariano.</div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-8279720848183062242023-08-16T19:26:00.001-03:002023-08-16T20:03:56.514-03:00O ENIGMÁTICO MONUMENTO SACAS DE LÃ (BRASIL)<div><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiKDGLXntjIIu7E6c8c2jRKhnHCuUXhHudvHMFRWDONgD9GLVzu_Ho6oc5wDgrCX5HwZxs-PTYRl_NXRhCIECRZpmO5t9aYFL7o9JyG6mZnYcuC92rIVo6BPu8MSOZSrCoGOR8BK_-QPz58n_oTWpCaaJro_i2xU6OqIH27vvVmov8gE0eUsFMb9KIkAAw" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiKDGLXntjIIu7E6c8c2jRKhnHCuUXhHudvHMFRWDONgD9GLVzu_Ho6oc5wDgrCX5HwZxs-PTYRl_NXRhCIECRZpmO5t9aYFL7o9JyG6mZnYcuC92rIVo6BPu8MSOZSrCoGOR8BK_-QPz58n_oTWpCaaJro_i2xU6OqIH27vvVmov8gE0eUsFMb9KIkAAw" width="400">
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</div>Por: Enigmas Fantásticos</b></div><div>No Lajedo Pai Mateus, município de Cabaceiras, Cariri Paraibano existe um misterioso monumento de rara beleza de origem desconhecida. Aqui, blocos rochosos, gigantescos à 18m de altura, encontram-se empilhados por 7 camadas sobrepostas cortadas em ângulos retos, cada bloco pesando mais de 45 toneladas.</div><div><br></div><div>Por falta de respostas foi levantada a hipótese de que se trata de uma formação natural, porém existe um fenômeno solar que acontece apenas uma semana por ano em condições normais, durando 5 minutos por dia. Que sugere que o local poderia ser ruínas de um antigo templo ou santuário construído para a observação dos astros.</div><div><br></div><div>Esta fantástica estrutura seria uma das muitas evidências de que civilizações antigas com sofisticados meios de construção habitavam terras brasileiras, seriam restos de uma fortaleza ou muro? se não bastasse, no alto do conjunto formado por pedras retangulares uma esfera de granito desafia quem se atreve a explicar a obra. Um belíssimo lago, formado pelas águas das chuvas, completa o cenário. O nome Saca de Lã faz referência aos fardos de algodão que, num passado recente, constituíam uma das principais riquezas da região.</div><div><br></div><div>Localização: Cabaceiras - PB, 58480-000</div><div><br></div><div>Siga - Enigmas Fantásticos 🤜🏻 🤛🏻</div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-15178645532566304002023-05-02T07:29:00.002-03:002023-08-16T09:30:43.698-03:00Tragédias: a Geografia das pequenas coisas<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjT3JQIV5vgf8h5BKQPKUV4nSxP64o1kbWqfYpHYtzPEVSUdGevzv31nPjCGkcHzrhoI4U2fxDWXkjHgN-oKcxt2uN0M7c8yMSvxd0YLJOQeeLjFzVpUDfiukjUWSJmu2nq71V2o0wMjxVNePmGhpoPaRrC0GOaRUczHt1NOUphTU8Y2MZkWuczGUlw" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjT3JQIV5vgf8h5BKQPKUV4nSxP64o1kbWqfYpHYtzPEVSUdGevzv31nPjCGkcHzrhoI4U2fxDWXkjHgN-oKcxt2uN0M7c8yMSvxd0YLJOQeeLjFzVpUDfiukjUWSJmu2nq71V2o0wMjxVNePmGhpoPaRrC0GOaRUczHt1NOUphTU8Y2MZkWuczGUlw" width="400">
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</div><br></div><div>Os alertas ambientais com base em informações científicas são dados constantemente. São pequenas e continuas mudanças que se acumulam e aos poucos, se transformam em deslisamento, voçoroca e avalanche de terra e blocos rochosos.</div><div>Quando os alertas são de desmatamento, queimadas, muitas vezes é de uma área pequena que foi se acumulando por uma década, dois ou três séculos, quase que ininterruptos.</div><div>Aí algum cientista percebe que a temperatura global está subindo lentamente, que nos últimos 300 anos já alterou para mais um grau positivo, podendo subir mais meio grau até o ano 2030.</div><div>Essa é a geografia das pequenas coisas, das escalas e dos graus.</div><div>Por Belarmino Mariano</div><div>(Imagens Google, G1, Uol, Veja).</div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-52524210152922410352023-04-30T23:06:00.001-03:002023-04-30T23:06:47.811-03:00REGRAS DA PELADA DE FUTEBOL DE ANTIGAMENTE<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhdrwd8CQKaMEuXpH0YtPZq1ye7knFd3F-AvwEyau1gh12KyzK0niBk-xYEEGBQ4KdcOMQuEEwQ5-ikMY2PY0fHLPgtkwXX5LTBLqjFBaMSp9jSJ9596Gwi-Xt5vksM-UEELEeqq6ygjJbTVQqtS4xwL0QGPYo6gsrwkIECtxwqbrOnLORGFm93FDfW" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhdrwd8CQKaMEuXpH0YtPZq1ye7knFd3F-AvwEyau1gh12KyzK0niBk-xYEEGBQ4KdcOMQuEEwQ5-ikMY2PY0fHLPgtkwXX5LTBLqjFBaMSp9jSJ9596Gwi-Xt5vksM-UEELEeqq6ygjJbTVQqtS4xwL0QGPYo6gsrwkIECtxwqbrOnLORGFm93FDfW" width="400">
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</div><br></div><div> </div><div>(Autor Desconhecido)</div><div>(1) *Os dois melhores* não podem estar no mesmo time. Logo, eles tiram par-impar e escolhem os times.</div><div><br></div><div>(2) Ser *escolhido por último* era uma grande humilhação.</div><div><br></div><div>(3) Um time jogava *sem camisa* e o outro *com camisa*.</div><div><br></div><div>(4) *O pior de cada time era o goleiro*, a não ser que tivesse alguém que gostasse de agarrar.</div><div><br></div><div>(5) Se ninguém aceitava ser goleiro, *adotava-se um rodízio*: cada um agarrava até sofrer um gol.</div><div><br></div><div>(6) *Quando tinha um pênalti,* saia o goleiro ruim e entrava um bom só para tentar pegar a cobrança.</div><div><br></div><div>(7) *Os piores* de cada lado *ficavam na zaga*.</div><div><br></div><div>(8) *O dono da bola* jogava sempre no mesmo time do melhor jogador.</div><div><br></div><div>(9) *Não tinha juiz*.</div><div><br></div><div>(10) As faltas eram *marcadas no grito*: se você fosse atingido, gritava como se tivesse quebrado uma perna e conseguir a falta.</div><div><br></div><div>(11) Se você estáva no lance e *a bola saia pela lateral*, gritava " é nossa" e pegava a bola o mais rápido possível para fazer a cobrança (essa regra também se aplicava ao "escanteio").</div><div><br></div><div>(12) *Lesões* como arrancar a tampa do dedão do pé, ralar o joelho, sangrar o nariz e outras *eram normais*. Pra isso existia o Merthiolate ( que ardia igual inferno).</div><div><br></div><div>(13) Quem chutava a bola para longe *tinha que ir buscar*.</div><div><br></div><div>(14) *Lances polêmicos* eram resolvidos no grito ou, se fosse o caso, na pancada.</div><div><br></div><div>(15) *A partida acabava* quando todos estavam cansados, quando anoitecia, ou quando a mãe do dono da bola mandava ele ir pra casa; ou aquela vizinha prendia a bola que caia na casa dela ou cortava bola.</div><div><br></div><div>(16) Mesmo que estivesse 15 x 0, *a partida acabava* com o "quem faz, ganha".</div><div><br></div><div>(17) *Rua de baixo contra rua de cima* valendo garrafa de Coca-Cola....</div><div><br></div><div>(18) *Mesmo que chova forte*, certamente haveria futebol.</div><div><br></div><div>(19) *O famoso grito* "paroooou" quando vinha carro ou uma mulher grávida, ou com criança, passando perto da pelada.</div><div><br></div><div>(20) Não existia essa de Adidas; Nike...Era *Kichute* ou jogava descalso. E o goleiro não usava luvas; usava era *chinelo havaianas* na mão. </div><div><br></div><div>Lembrou tua infância!!??</div><div>Então fostes uma criança normal...</div><div>Velhos tempos que não voltam mais.</div><div><br></div><div>SÓ SABE O QUANTO FOI BOM QUEM VIVEU ESSA EXPERIÊNCIA.</div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-63326497144495919542021-09-12T04:59:00.004-03:002021-09-12T21:34:04.967-03:00GEOPOLÍTICA: UM SÉCULO DE FASCISMO E SUAS MARCAS NA ATUALIDADE<p><b style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="font-size: 12pt; margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlS4QiCE8lZFJ4_26pXcMYyfkL_n9zESTrihK3qA8SxVH2rOZTWKuIMXATgfOLv4NidqtiFlx8OZ1gpxcgaZhFfp0Lf0M271DPsvuGGE8_y7f-ntLSQiSl15pl0ZB5Z-N9Hem8rC-iAdA/s905/imagem+fascismo+jpg.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="905" data-original-width="720" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlS4QiCE8lZFJ4_26pXcMYyfkL_n9zESTrihK3qA8SxVH2rOZTWKuIMXATgfOLv4NidqtiFlx8OZ1gpxcgaZhFfp0Lf0M271DPsvuGGE8_y7f-ntLSQiSl15pl0ZB5Z-N9Hem8rC-iAdA/w319-h400/imagem+fascismo+jpg.jpeg" width="319" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Da série DIÁLOGOS ENTRE BRECHAS | SUFOCO |<br />Fotoarte: MAFALDO JR. | João Pessoa-PB | 12•set•2021.</span></td></tr></tbody></table><br /><span style="font-size: 12pt;">Por Belarmino Mariano Neto*</span></b><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Estamos vivendo um século de criação oficial do primeiro Partido Fascista da história da humana, mesmo que o movimento com características ou marcas fascistas, tenham registro a partir de 1915, durante a Primeira Guerra Mundial e 1919 pós-guerra (ATTANÁSIO, 2019). Na atualidade, existem influentes interferências políticas extremistas e ou totalitárias no cenário internacional, em alguns países estas forças políticas conservadoras ascendem ao poder e ameaçam os princípios e valores democráticos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Na atualidade, também predominam práticas políticas de militarismo ditatorial, intolerância e ódio contra grupos minoritários e ideologias ditas comunistas ou socialistas, a grupos étnicos, também populações LGBTQ+ entre outros ao exemplo de fechamento de fronteiras para refugiados, movimentos de xenofobia, nacionalismo, separatismo e fundamentalismos sejam cristãs, sionistas ou islâmicos. Também estão na ordem do dia, atentados e práticas genocidas contra minorias étnicas, fortes ataques de grupos supremacistas brancos, contra populações negras etc.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Para entendermos estes movimentos políticos precisamos ler primeiramente autores como <span style="color: black;">Pisier (2004), que nos leva para as origens dos conceitos centrais e ideias primárias do clássico pensamento político em autores que vão de Platão a Foucault ou de Aristóteles a Rocoeur, nos chamando para um racionalismo lógico das diferentes abordagens políticos da contemporaneidade, período histórico em que devemos situar tanto o fascismo, quanto o nazismo e demais sistemas políticos totalitários, tendo em Rocoeur as mais profundas análises da experiência humana de quem experimentou os campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e viveu para se tornar um dos mais brilhantes filósofos políticos, com reflexões e contribuições para a fenomenologia, hermenêutica, ciências humanas e sociais.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Não poderemos generalizar como fascistas, aqueles que estão a frente ou mobilizam populações aos atos antidemocráticos, mas é possível registrarmos algumas marcas deste antigo regime que nasceu na Itália no início do século XX e se espalhou por todo mundo, mesmo tendo uma vida curta que perdurou entre a primeira e segunda guerras mundiais (1914/1918 e 1939/1945), ainda notamos germes dessa ideologia que chegaram até aos nossos dias, inclusive com posicionamentos assumidos em redes sociais e até mesmo em ambientes públicos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Entre 1920 e 1945, chegaram a existir partidos com ideário nazifascistas em dezenas de países da Europa com destaque para a Itália, Alemanha, Áustria, Hungria, Albânia, França, Espanha, Portugal, Inglaterra e até no Brasil e vários outros países das Américas. Pesquisam apontam que também existiram partidos com programas fascistas na Ásia e na Oceania, com destaque para o Partido Nacionalista Chinês.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">O cronista e escritor brasileiro Chiavenato (1981) escreveu uma obra intitulada “Geopolítica, Arma do Fascismo”. Apesar de o autor atrelar o termo fascismo a geopolítica de maneira generalizada, vale registrar a introdução brasileira de alguns conceitos chaves tanto para a Geopolítica quanto para o fascismo. Pois o autor consegue trazer para dentro de sua obra, noções fundamentais ou marcas em que no próprio Brasil, foram registradas experiências, tanto nazistas quanto fascistas, inclusive com a criação do Movimento Ação Integralista Brasileira (1932-1937).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Para Chiavenato (1981), no Brasil essa experiência política fascista, apesar de ter tido curta duração político partidária organizada, com base no autoritarismo, militarismo, conservadorismo católico, nacionalismo, sempre se manteve no seio dos grupos dominantes e das elites agrárias conservadoras do nosso país. O melhor exemplo disso é o <i>slogan</i> “Deus, Pátria e Família”, que continua no manifesto político de dezenas de partidos de direita que legalmente, atuam no país e que geralmente controlam importantes casas legislativas, judiciárias e poderes executivos dos diferentes estados da federação.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Arendt (2013) em sua obre de 1956, “Origens do Totalitarismo”, chama a atenção para os fundamentos do imperialismo capitalista, fascismo, nazismo, stalinismo em meio aos grandes avanços do capitalismo colonialista e as disputas imperialistas europeias do final do século XIX até a primeira guerra mundial. Ela identifica primeiramente os movimentos de origem antissemita, ocorridos na Europa ao final do século XIX e principalmente, as fortes disputas imperialistas dentro da Europa.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na visão de Arendt (2013), as bases do fascismo e do nazismo estão no contexto histórico do antigo Sacro Império Germânico Romano, que no final do século XIX se encontravam divididos entre Itália e Alemanha, territórios que ficaram basicamente fora da grande partilha territorial colonial do mundo, controlados predominantemente pelo Reino Unido, Espanha, França e Portugal, além de territórios colonizados por Holanda e Bélgica.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Uma única e objetiva definição ou conceituação para o fascismo na atualidade, não é algo fácil, pois mesmo existindo um curto período de práticas ou experiências fascistas no mundo (1915 – 1945), precisamos considerar que as origens desses movimentos e sua expansão para vários países da Europa e para vários países do mundo devem ser consideradas. O fascismo político é apenas um aspecto do sistema, pois devemos considerar aspectos econômicos, sociais e culturais e simbólicos que estão arraigados no mito de Roma (GIARDINAA, 2008).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 4cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 4cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Este ensaio procura analisar como o mito de Roma foi utilizado por Mussolini para criar uma "especificidade" fascista que coincidisse com uma "especificidade" da nação italiana. Práticas rituais, gestos, valores, símbolos foram retomados, de forma variamente arbitrária, para construir um mito que gerava novas ambiguidades, e que constituiu, à diferença do nazismo, um empecilho para a própria sobrevivência da "romanidade" após Mussolini (</span><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">GIARDINA, 2008, p.1).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 4cm; text-align: justify;"><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Podemos deduzir que o fascismo italiano, de fato, teve suas origens durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), momento em que grandes impérios ruíram em disputas político territoriais e avanços de novas ideologias sociopolíticas que se fortaleciam dentro da Europa, ao exemplo dos movimentos operários liderados por anarquistas e comunistas, que se contrapunham as guerras e ao capitalismo liberal.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os fascistas viam na primeira guerra mundial um momento revolucionário de oportunidade para reerguer o império romano, recuperando territórios ao longo do mediterrâneo e da Europa ocidental e oriental. Mas para tanto era necessário articular uma forte unidade política e militar dentro do território italiano. Para tanto, em 1915 Benito Mussolini funda o Partido Revolucionário Fascista (PRF - Fasces), que se tornaria em 1921 o Partido Nacional Fascista (PNF), que assumiu o governo geral da Itália em 1922, comandado por Mussolini (Chiavenato, 1981).</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Todos estes autores identificam que o fascismo assim como o nazismo, defendem um regime totalitário e autoritário, com a centralização do poder militarista. Na sua gênese o fascismo utiliza uma simbologia do antigo império romana, que consiste em um faixe de varas amarradas em torno de um machado, que simboliza a união e a força. O feixe era um dos símbolos do exército romano, sendo utilizado pelo imperador para determinar a punição capital contra os inimigos. Vistos como inimigos do regime fascista, estavam os comunistas, anarquistas e sionistas. Daí essa visão Cristã conservadora enquanto uma das unidades culturais ideológicas, </span><span style="background-color: white; font-size: 12pt;">que contou inclusive com a alta cúpula conservadora do Vaticano (ATTANÁSIO, 2019).</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 18.4px; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As marcas atuais que representam algumas abordagens ou lembranças do fascismo. A identificação de um inimigo central, que na atualidade é o que eles chamam de comunistas, seguidas tentativas de golpes com o uso de um regime militar capaz de unificar o país em torno de práticas cristãs conservadoras autoritárias, dominação política de legendas partidárias nanicas, mais que continuam defendendo bandeiras conservadoras e até certo ponto antidemocráticas entre seus militantes.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">No Brasil existem dezenas de pequenos partidos em que grupos de extrema-direita estão instalados, formando bancadas evangélicas ou conservadoras em suas ações dentro do Congresso Nacional, Assembleias legislativas e Câmaras de Vereadores em diferentes Estados brasileiros. O que se pode observar na atualidade é que, estes movimentos possuem raízes internacionais, tendo o conservadorismo norte-americano um dos mais fortes, além de grupos neonazistas e/ou neofascistas que atuam na França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Hungria, Ucrânia, entre tantos outros.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Estes movimentos se utilizam de um fundamentalismo Evangélico e Católico, bem como em grupos sociais da elite que apoiam financeiramente os grupos de extrema-direita para combater grupos, partidos e movimentos de esquerda. Sempre que um partido da classe trabalhadora ascende ao poder central de algum país, passa a existir uma verdadeira massa de grupos antidemocráticos para impedir que estes governos consigam êxito em suas políticas.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Um dos pontos contrastantes do fascismo tanto na sua origem, quanto na atualidade é a incapacidade em consolidar um sistema econômico que seja diferente do liberalismo econômico ou do socialismo, pois em todas as situações em que o fascismo se instaurou, como na Itália, Alemanha, Espanha, Portugal entre outros países europeus, o centralismo e o totalitarismo dificultaram as suas ações econômicas. O outro fator é a situação de extremismo que gera uma constante onda de violência, ódio e tensões sociais, alimentando conflitos internos e contradições sociais muito fortes.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ao estudar autores como Azambuja (2008), vale registrar que antes do fascismo italiano e do nazismo alemão, tivemos a tentativa totalitária de Napoleão Bonaparte, como um líder e estadista francês que se aproveitou da Revolução Francesa e militarmente ascendeu ao poder, tentando reestabelecer o antigo império franco-prussiano que se estendia por terras que hoje são a França, partes da Espanha, Alemanha, Áustria e grande parte da Itália, entre outros países. Napoleão tentou gerir um governo centralizado enquanto imperador e general. As grandes batalhas e reconquistas territoriais da França Napoleônica, inspiraram lideranças de outros impérios para a geopolítica das potências imperialistas do século XIX, que se estendeu até o século XX, em especial com as tentativas de Adolf Hitler e o próprio Benito Mussolini. Napoleão manteve a França como uma República, mas na verdade o que predominava era uma espécie de ditadura militar (AZAMBUJA, 2008).</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O que podemos deduzir dos regimes totalitários e militaristas, centralizados na liderança de alguma figura política, influenciaram as bases para a formação do fascismo. Mas como podemos identificar, </span><span face="Calibri, sans-serif" style="background-color: white; font-size: 12pt; text-align: left;">ainda existem</span><span style="background-color: white; font-size: 12pt;"> marcas destes antigos regimes totalitários em nossa realidade política que chegaram até o século XXI?</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Ao delimitarmos o início do século XXI, temos por base a desintegração do leste europeu e do Bloco Soviético que era uma herança do stalinismo de partido único e de regime totalitário e centralizado. A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (Ex-URSS – 1917-1992), não é objetivo da pesquisa, mas vale registrar que Joseph Stalin foi o líder máximo da URSS, entre 1922-1953. O que aconteceu na URSS, consideradas as complexidades políticas e econômicas deste bloco de países, entres os quais a Rússia, </span><span style="background-color: white; font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;">criaram analogias com o fascismo italiano.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 18.4px; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Podemos dizer que a URSS foi fundamental para a derrocada dos regimes nazistas e fascistas adotados pela Alemanha e a Itália durante a Segunda Guerra Mundial, até certo ponto impedindo os objetivos de expansionismo e totalitarismo político de Hitler e Mussolini. Um dos pontos centrais dessa derrocada foi a capacidade bélica e unidade militar do Exército Vermelho (URSS). Muitas são as críticas do mundo capitalista ao stalinismo soviético, em especial, as ideias de totalitarismo político centralizada no partido único, criação de uma burocracia estatal e o culto a personalidade do líder máximo Joseph Stalin. Feitas estas ressalvas, vale registrar que existem grandes diferenças entre o fascismo e o nazismo em relação ao socialismo real que foi adotado na URSS. O principal aspecto foi destituição da propriedade privada dos meios de produção e a consolidação de uma política estatal desenvolvimentista coletiva, que envolveu diretamente mais de 20 repúblicas federativas. </span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span><span face="Calibri, sans-serif" style="background-color: white; font-size: 12pt; text-align: left;">Enquanto no fascismo a ideia de propriedade privada é algo sagrado.</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">De acordo com Marcuse (1999), existe uma gigante aproximação entre a tecnologia, a guerra e fascismo. Todos os tipos de mecanismos foram usados com a introdução de regimes totalitários e d</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">iante dos horrores da Segunda Guerra Mundial, em especial com as atrocidades contra os judeus na Alemanha, o fascismo e o nazismo foram derrotados durante a Segunda Guerra Mundial, tanto pelos países capitalistas liberais (Reino Unido, França, USA entre outros, quanto pela URSS. Com isso, todos os partidos fascistas e nazistas do ocidente e do oriente foram dissolvidos e colocados na ilegalidade. Nas várias constituições de base democrática, o fascismo ou o nazismo foram banidos e qualquer partido que tentasse incluir estes termos em suas cartas programas ou manifestos políticos eram barrados legalmente (BOBBIO, 2000).</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mas, entre 1946 e 1992 passamos a viver uma forte disputa político ideológica entre os países identificados com as potências capitalistas liberais e os países ditos socialistas. Esse período era identificado como “Guerra Fria”, pois as duas superpotências geopolíticas (USA X URSS), não se atacavam diretamente, mas defendiam seus interesses geoestratégicos nos diferentes continentes e regiões. Guerras em escala regionais ocorreram em diferentes partes do mundo a começar pelos territórios coreanos, vietnamitas, africanos, do Oriente Médio e algumas áreas da América Latina.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como políticas para conter o avanço de um ou do outro bloco em territórios estratégicos, os dois regimes apoiaram e contribuíram para a instalação de governos e regimes ditatoriais em quase todos os continentes. As ditaduras militares, também se tornaram comuns em países africanos que conseguiam conquistar suas independências coloniais, gerando o que podemos afirmar como governos que eram obrigados a seguir este ou aquele bloco internacional. Nestes países, tanto os movimentos socialistas, quanto os movimentos de independência colonial, apostavam em governos ditatoriais.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As ditaduras militares geraram uma espécie de governos totalitários governados por generais, que em todas as situações se mantinham no poder com apoio geopolítico e geoestratégico das potências capitalistas imperialistas e nas zonas de influência da URSS, seguia-se a mesma lógica. Diante destes cenários políticos e geopolíticos internacionais e nacionais, percebemos que os germes do fascismo e até mesmo do nazismo, ainda continuavam no imaginário político das diferentes sociedades.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Outro importante aspecto político que precisa de análise é o reconhecimento de que, o controle político e territorial nos diferentes países, com exceção da URSS, que provocou a estatização das propriedades privadas dos meios de produção, nos países ditos capitalistas ou liberais, estes domínios continuaram nas mãos das elites dominantes, que mantiveram também o legado político e jurídico dos estados, mesmo que alguns destes estivessem sendo governados por generais.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O estado capitalista manteve o <i>status co</i>r das elites agrárias e dos grupos capitalistas urbanos. Nestes países, ao longo da guerra fria, apesar dos avanços tecnológicos, aumentaram as desigualdades sociais entre as classes dominantes e o proletariado. A pobreza, o analfabetismo, a falta de moradia, educação, saúde e de segurança pública criaram um verdadeiro fosso entre riqueza e pobreza (CASTRO, 1956). O autor denuncia essas desigualdades em seu livro “Geopolítica da Fome”, tendo sido o mesmo perseguido e cassado do seu mandato de Deputado Federal (PTB) pelo AI-1, com a instalação da Ditadura Militar que passou a vigorar no Brasil entre 1964-1985.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por onde anda o fascismo e o nazismo, em meio a este longo período de Guerra Fria? Se fossemos mapear ou identificar as marcas do fascismo no Brasil, teríamos que voltar para as décadas de 1930, com o Movimento Ação Integralista Brasileira ( (AIB, 1932-1937), que mesmo não tendo chegado oficialmente ao poder executivo do Brasil, foi base para que Getúlio Vargas, usasse os integralistas em suas bases políticas para em seguida, lhes colar na ilegalidade política e na dissolução do partido (AZAMBUJA, 2008).</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Se para Raffestin (1993), as disputas políticas e territoriais devem levar em consideração as forças populares, para além da dominação política do estado-nação, vemos que em situações de autoritarismo ou de ditaduras militares, os regimes antidemocráticos, impedem a participação popular direta, suscitando movimentos de resistência, que quase sempre, são sufocados pelas forças militares controladas por aqueles que estão no poder.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O Brasil é um dos melhores exemplos para entendermos onde estão as marcas fascistas que atualmente emergem com tanta força em diferentes países do mundo e que inclusive, são alimentadas por grupos conservadores e extremistas instalados em países como Estados Unidos ou Ucrânia, considerados como exemplos. No Brasil, tivemos vários momentos em que o país foi politicamente estruturado com base em regimes ditatoriais. No império que era centralizado na figura do imperador (1822-1889), com a destituição do império com um golpe militar promovido pelos marechais (1889-1930), identificado como Primeira República. A também conhecida como República Velha, foi constituída por um regime militar e por uma elite agrária controlada pelos grandes produtores de café (PRADO JR. 2011), com publicação original em 1956.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A era Vargas foi outro importante momento político do Brasil e que de acordo com Prado Jr. (2011), marcou as bases para a organização sistêmica do fascismo no Brasil. Historicamente esse período Vargas é subdivido em duas partes. A primeira diz respeito a Revolução de 1930 até 1937 (Segunda República) e entre 1937 até 1945 (República Nova). Esse é um período em que tivemos inspiração fascista e populista em governos ditatoriais, mais fortemente apoiados em massas populares, tendo em Getúlio Vargas a figura que conseguia unificar os interesses políticos nacionais e pessoais. Durante esse período, Vargas deu vasão aos que defendiam o ideário fascista, bem como ancorou seu governo em grupos oligarcas regionais e gerou políticas tipicamente nacionalistas, com boas relações entre o capital e o trabalho, em que o Estado passou a mediar os conflitos classistas.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para Prado Jr. (2011), Vargas tolerou os integralistas (fascistas brasileiros) até 1937, se utilizando de algumas das suas ideias nacionalistas, centralizadoras e autoritárias, mais em 1937 colocou o movimento integralista na ilegalidade e dissolveu a AIB (similar ao Partido Nacional Fascista italiano). Mas será que o movimento foi de fato dissolvido, em meio ao Estado Novo, implementado por Getúlio Vargas? Chiavenato (2008), destacou que Vargas vacilou entre 1937 e 1940, em relação ao uma posição oficial do Brasil, diante da Segunda Guerra mundial, com grande tendência em apoiar o nazifascismo (Alemanha e Itália), vale lembrar que no Brasil, existiam milhões de imigrantes italianos e alemães e que de repente poderiam estar dispostos a lutar ao lado dos seus compatriotas, caso fosse necessário. Mas a pressão internacional, especialmente vinda dos Estados Unidos, fez o governo Vargas recuar e entrar na Guerra ao lado dos americanos, inclusive com a seção territorial de Natal e Parnamirim (RN) para a instalação de uma base militar americana para ações geopolíticas durante a segunda guerra mundial.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como já explicamos, o pós-segunda guerra mundial (1945) influenciou a vida política mundial, com uma clara redefinição política e reagrupamento de forças políticas e ideológicas que haviam varrido os ideários nazistas e fascistas, não apenas na Europa, mas em todo o mundo. Os termos Fascismo e Nazismo foram proibidos em todos os países, com o impedimento legal de organização política e o simples uso de símbolos ou ideias manifestadas em qualquer documento, era motivo de processos e prisões. Com a Guerra Fria e com as ditaduras militares em países capitalistas, muitos partidos socialistas e comunistas também foram perseguidos, dissolvidos e colocados na ilegalidade, assim como nos países ligados a URSS, estes países passaram a adotar a política do partido único, centralizado na figura dos Partidos Comunistas e/ou Socialistas (VESENTINI, 1990).</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">De acordo com Prado Jr, (1970), vale registrar que os movimentos políticos do Brasil pós segunda guerra, ganharam certa abertura política e exercícios para a instalação de processos democráticos nacionais, mas por incrível que parece, foi um curto período que ficou conhecido como Quarta República (1945-1964). Esse também é um período de abertura econômica para o imperialismo capitalista americano, que ascendeu do pós-guerra enquanto uma grande potência política e econômica.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Para Prado Jr. (1970), multinacionais americanas passaram a se interessar pelo território brasileiro e as oligarquias rurais ainda eram fortes grupos políticos que disputavam controle político e econômicos regionais, cada vez mais nacionais. O Brasil ainda mantinha grande isolamento territorial e atraso de desenvolvimento urbano industrial. Sua balança comercial ainda era predominantemente dependente de gêneros agrícolas e extrativismo.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Podemos dizer que os ideários fascistas do slogan Deus, Pátria e Família ainda estavam bem arraigados nas tradições políticas oligarcas que controlavam os estados e municípios em todo o país, e mesmo não podendo se constituir enquanto partido organizado, com dizeres fascistas ou nazistas, passaram a adotar princípios do conservadorismo da chamada extrema direita, voltadas para o discurso do cristianismo e do anticomunismo que se propagavam enquanto ideologias do imperialismo capitalista americano.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Para Prado Jr. (1970), palavras como família tradicional cristã, conservadorismo, amor à pátria e defesa incondicional da propriedade privada, se tornaram palavras de ordem de alguns grupos que passaram a se agrupar em torno de alguns partidos que surgiram entre 1945 e 1964. Granja (2021), destaca que além de três partidos com capilaridade nacional representados como Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), União Democrática Nacional (UDN) e Partido Social Democrático (PSD), surgiram ou se reagruparam outros partidos menores como: Partido Social Progressista (PSP); Partido Republicano (PR); Partido Democrata Cristão (PDC) e a antiga Ação Integradora Brasileira (AIB) que agora estava organizada como Partido da Representação Popular (PRP), que era liderado por Plínio Salgado.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Respeitadas as diferenças políticas regionais e o surgimento ou ressurgimento de partidos que em suas cartas programas não existiam alusões ao fascismo ou ao nazismo, mas a defesa da família tradicional cristã brasileira, defesa incondicional da propriedade privada e defesa do conservadorismo e da tradição, eram e ainda são os principais tópicos do manifesto políticos de dezenas de partidos políticos do Brasil. Para Chiavenato (1981), os anos que antecederam a Ditadura Militar (1964-1985), o Brasil viveu um misto de abertura política e de renascimento do fascismo dissimulado em partidos sociais cristãos conservadores e de extrema direita.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Granja (2021) alerta para a ideia de que no Brasil, se instalou um golpe militar com uma ditadura militar-fascista. “vale recordar o 13 de março de 1964, quando o presidente João Goulart pronunciou o famoso discurso do comício da Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Conhecido também como o Comício das Reformas de Base, nele Jango comprometeu o governo com um programa de mudanças estruturais no país” (GRANJA, 2021, p.1).</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">O autor aponta que entre as reformas estruturantes ou de base estavam: Reforma Agrária em terras federais que se encontravam as margens das rodovias, ferrovias e açudes; investimento de 15% da renda em educação com base no método Paulo Freire; controle da remessa de lucros das multinacionais para o exterior, reforma tributária, com redução progressiva das alíquotas do imposta de renda, de acordo com a renda do cidadão, reforma eleitoral com direitos para analfabetos e militares e coerção à interferência do poder econômico em campanhas eleitorais (GRANJA, 2021).<span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Para Granja (2021) estes foram os elementos políticos que desencadearam o golpe militar do dia 1º de abril de 1964/1985. Em plena Guerra Fria, estas medidas golpistas se tornam comuns em dezenas de países da América Latina, com direta interferência dos centros de informação dos Estados Unidos e total apoio das elites nacionais e dos grupos de extrema-direita que já tinha espaço político no cenário nacional. Os grandes jornais de circulação nacional como: Folha de São Paulo, Jornal do Brasil e Jornal O Globo, além de jornais regionais da imprensa burguesa nacional, passou a desferir fortes ataques ao governo Jango, com apoio declarado ao Golpe Militar (GRANJA, 2021).</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os militares assumiram o poder e passaram a atacar fortemente os grupos considerados de esquerda, movimentos operários, sindicais, camponeses e estudantis. Com o fechamento do Congresso Nacional e a cassação de mandatos parlamentares, além do fechamento de assembleias legislativas, além da perseguição a partidos como o Partido Comunista Brasileiro (PCB), Partido Comunista do Brasil (PCdoB), parlamentares do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Partido Socialista Brasileiro (PSB) entre tantos outros que se colocaram contrários ao golpe militar. Governos estaduais comandados por partidos de esquerda foram completamente desmantelados, com as lideranças e governadores presos ou exiliados.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> De acordo com Granja (2021), f</span>oram criados vários cenários de protestos das elites dominantes, inclusive com apoio de conservadores cristãos ou católicos e dos movimentos de Deus, Pátria e Família, base de sustentação fascista no Brasil, todos estiveram na linha de frente com o pedido de intervenção militar no país. Rádios e Jornais da direita conservadora garantiram a propaganda golpistas e antidemocrática, os Estados Unidos deram o suporte e até forças armadas para impedir alguma resistência ao golpe estavam mobilizadas para este fim. Nesse sentido, </span><span style="background-color: white; font-size: 12pt;">Granjas (2021), recupera um editorial do Jornal o Globo (02 de abril de 1964), da manhã seguinte a derrocada da ordem democrática:</span></p><p style="background: white; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 4cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 11pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span></p><p style="background: white; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 4cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: black; font-size: 11pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">“Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas (…) para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas (…) o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições. (…) Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente (…) Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. (…) Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo. (…) A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. (…) Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos (…).” [O GLOBO, 02/04/1964].</span><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 11pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 4cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 11pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Este fragmento golpista propagado pela imprensa burguesa nacional, é a clara definição de que o fascismo deixou diferentes marcas no cenário político nacional, em especial durante os regimes de exceção, com o totalitarismo dos generais, o autoritarismo típico e o discurso da segurança nacional para a manutenção da ordem pública e a garantia do patriotismo dos cidadãos de bem.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Foram 21 anos de um Regime militar autoritário, com presidentes escolhidos por um congresso completamente submisso ao regime, baseado em um bipartidarismo e a um Supremo Tribunal da Justiça Militar. Os governadores de Estados eram biônicos, ou seja, indicados pelo presidente de República, sempre era escolhido por uma junta militar, entre generais e indiretamente aprovado pelo Congresso Nacional.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O bipartidarismo era formado pela Aliança Nacional Renovadora (ARENA), que era a reunião de todos os grupos políticos da direita a extrema-direita, elitista, conservadora oligarca do país. O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) era um grupo de oligarcas que pousavam de oposição democrática, que não fazia oposição em quase nada ao regime. Claro que em escala regional, alguns grupos da esquerda conseguiram se infiltrar no MDB e tentavam sobreviver ao difícil período antidemocrático. </span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span><span style="background-color: white; font-size: 12pt;">Nas décadas finais, o MDB virou um guarda-chuva que agrupava diferentes correntes e lideranças que já não aguentava mais ser perseguida pelo regime autoritário.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 18.4px;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Milhares de intelectuais, artistas, juristas e políticos de esquerda foram obrigados a se exiliarem em diferentes países e outros milhares foram presos, torturados, mortos ou desaparecidos nos porões da Ditadura Militar. Os grupos políticos de esquerda passaram a fazer resistência ao regime autoritário, através de movimentos guerrilheiros urbanos e rurais, com ações armadas. Quando algum militante era preso, rapidamente seu rosto era estampado em jornais, como Comunistas e inimigo da pátria. </span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span><span style="background-color: white; font-size: 12pt;">Artistas passaram a produzir uma cultura de resistência e de protestos velados a Ditadura Militar e em muitos casos tinham suas composições e eventos censurados.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 18.4px;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>De acordo com </span><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marcondes Filho (1990), a violência política está no seio dos regimes totalitários e antidemocráticos que se instalaram mundialmente, sempre com um discurso que estão agindo em defesa dos interesses e desígnios da própria sociedade. Então estas práticas comuns aos regimes autoritários em países como o Brasil, Argentina ou Chile durante a Ditadura Militar de Pinochet (1972/1987), com direto apoio norte-americano, desenrolam marcas de uma profunda aproximação entre o militarismo autoritário e o fascismo político.</span><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para os fascistas, a prisão, tortura morte ou desaparecimento de suposto comunista era motivo de festa, de alegria e de realização do regime totalitário, aos moldes do que ocorreu na Itália, Alemanha de Mussolini e Hitler. Propagandas anticomunistas eram constantes em rádios, jornais e cartazes, com estímulos para que a população entregasse supostos clandestinos e fugitivos da justiça militar brasileira.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As marcas do fascismo estão em diferentes cenas da vida política ocidental e oriental da Europa, durante décadas pós-segunda guerra mundial e, por incrível que pareça, ganhou solo fértil em países capitalistas subdesenvolvidos que eram controlados ou influenciados geopoliticamente pelos Estados Unidos. Foi assim no Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Venezuela, Colômbia, Panamá, entre outras dezenas, isso apenas na América Latina (OLIC, 1992).</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mesmo que os termos fascismo e nazismos tenham sido obscurecidos durante a Guerra Fria, nos porões das ditaduras militares do ocidente e nas práticas dos grupos políticos conservadores e extremistas, além do judiciário controlado pelos militares e da imprensa da elite, estas marcas estavam presentes em suas diferentes ações. Um dos fundamentos do fascismo é alimentar práticas totalitárias e antidemocráticas, inclusive usando o discurso da liberdade e defesa dos direitos sociais. Os fascistas utilizam o ideário cristão para praticar crimes que Cristo condenava em sua passagem pela Terra.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> Ap</span>ós a queda do Muro de Berlim, reunificação da Alemanha (1989), desintegração do Leste Europeu e fim da URSS (1992), o discurso de que o socialismo havia morrido e que a globalização e o neoliberalismo eram a única alternativa política e econômica do mundo, que grupos de extrema direita passaram a dar as caras no cenário mundial, identificados com as causas e ideologias nazifascistas do começo do século XX (VESENTINI, 2008).</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nos países subdesenvolvidos que adotavam regimes militares autoritários como foi o caso do Brasil, também se iniciaram aberturas políticas, que viriam com os países extremamente empobrecidos e endividados externamente, depois de políticas econômicas desastrosas adotadas pelos generais no poder. O mesmo ocorreu nos países latino-americanos como Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai entre outros. Em algumas nações como Colômbia, Peru, Nicarágua e El Salvador, movimentos revolucionários ainda lutavam contra seus regimes autoritários, sustentando bandeiras socialistas em seus territórios (OILIC, 1992).</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>No Brasil a abertura política se seu a partir de 1979, mas só se consolidou por volta de 1988, com a instalação de uma Assembleia Nacional Constituinte e a promulgação da Constituição que marcou o início da Nova República. Os movimentos sociais já estavam espalhados por todo o país, mas os militares fizeram todos os tipos de manobras dentro do Congresso Nacional para enterrar todos os seus crimes políticos e humanitários, aprovando uma Lei de Anistia em que abriam o país para um lento e gradual regime democrático, sem que houvesse qualquer tipo de comissão para fazer uma apuração e punição aos que cometeram crimes durante o regime antidemocrático.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Assim o Brasil começou a respirar um pouco de liberdade e as atrocidades autoritárias do regime, foram barridas para debaixo do tapete da história. Alguns atos que estavam em vigor durante a ditadura como a volta de pluripartidarismo, passaram a reger a vida política nacional, dando origem aos vários grupos políticos e suas lideranças que ou estavam exilados ou estavam no grande guarda-chuva do bipartidarismo ARENA e MDB (FEBER, 2010). Nessa perspectiva, também surgiram novas lideranças políticas populares e nova siglas partidárias:</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilzw6ltwOlP2LBiQSBWFolvkSEa79Qa_xc_Pthoh4QzSdTA7h1zbGQMBAnf4bqBrrQBTyOcEdySfNg3r-cDeKhRM6UENOL3zzgtx2uO7eVb3Gwwnr0zmQkZoIatSltmdzV8HARtA0Wwpw/s604/partidos+no+Brasil+imagem.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="379" data-original-width="604" height="402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilzw6ltwOlP2LBiQSBWFolvkSEa79Qa_xc_Pthoh4QzSdTA7h1zbGQMBAnf4bqBrrQBTyOcEdySfNg3r-cDeKhRM6UENOL3zzgtx2uO7eVb3Gwwnr0zmQkZoIatSltmdzV8HARtA0Wwpw/w640-h402/partidos+no+Brasil+imagem.jpg" width="640" /></a></div><br style="text-align: left;" /><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-tab-count: 1;"> </span><span style="background-color: white; font-size: 12pt;">Vale apenas registrar que ainda existes grupos políticos clandestinos ou ilegais que ainda não conseguiram regular legalmente suas agremiações partidárias ou simplesmente preferem atuar fora do campo político partidário oficial. Mas esse quadro demonstrativo organizado pelo portal histórialivre.com (FEBER, 2010), nos dá uma noção aproximada e oficial do que passou a existir com a reabertura político do Brasil, especialmente entre 1979 até 1988, mas que, até certo ponto já se encontra desatualizada, visto que novos partidos já foram legalizados enquanto outros foram fundidos e renomeados, além de alguns que aguardam a sua legalização. </span><span style="background-color: white; font-size: 12pt;">Depois de 2010, surgiram novas nomenclaturas e novos raças partidários que demando o registro oficial de mais de 33 partidos políticos, além de uma outra dezena que aguardam suas legalizações.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 18.4px;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Essa radiografia político-partidária do Brasil deixa uma marca profunda na gênese do fascismo brasileiro, ao exemplo, da Aliança Integralista Brasileira (AIB), que deu suporte ao golpe militar e a Ditadura Militar-Fascista, com a instalação da ARENA e com a reabertura política passou a congregar pelo menos uma dezena de novas agremiações com as velhas orientação da extrema direita e da direita nacionalista, patriótica e corrupta (base do Centrão no Congresso), com ataques diretos aos direitos da classe trabalhadora e sempre governando para as elites dominantes, além de representarem os interesses de empresas estrangeiras e de grupos econômicos que influenciam o poder judiciários e controlam os principais meios de comunicação como imprensa, editoras, revistas, sistema de rádio, TV aberta, fechada e atualmente grandes portais de notícia.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mariano Neto (2016) faz um levantamento sobre os ataques antidemocráticos recentes contra o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e dos ataques sistemáticos aos governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), governos que funcionaram entre os anos de 2002 a 2008 e continuaram com Dilma até 2015, quando foi interrompido com um golpe político, jurídico e midiático, orquestrado principalmente por estes partidos que se originaram do antigo MDB e ARENA e que davam sustentação ao regime militar (1964-1985). No impeachment</span> contra a presidenta Dilma, até partidos que se consideravam socialdemocratas, como PSDB, estiveram na linha de frente desse golpe, contribuindo fortemente para que os grupos de extrema-direita passassem a defender o retorno da Ditadura Militar.<span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) continuou em uma violenta campanha de difamação e ataques contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e demais partidos de esquerda que defenderam a continuidade do mandato da presidenta. Também foi patente a participação de grandes empresários, agropecuaristas e até de interesses externos que queriam o fim do governo popular que atrapalhava os interesses das políticas neoliberais das grandes corporações transnacionais e multinacionais, em especial do capitalismo americano (MARIANO NETO, 2016). Até mesmo o PMDB que era parte do governo tendo Michel Temer (MDB) como vice-presidente foi um dos principais articuladores do golpe, que inclusive lhe manteve no poder, tendo ocorrido apenas o impedimento político da presidenta.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ficou tão claro que se tratou de um golpe contra a democracia e o exercício de poder político da presidenta Dilma, que os deputados, senadores e fragrante omissão do Supremo Tribunal da Justiça, deixaram que o ritual golpista ocorresse sem nenhum percalço. Para complicar, foram cassados os direitos do ex-presidente Lula (PT) que figurava em todos as pesquisas como o favorito para ganhas as eleições de 2018, no primeiro turno. Supostos crimes praticados pelo presidente, lhes impediram de concorrer as eleições e numa campanha criminosa, permeada por crimes eleitorais de uso da máquina pública e de grande investimento do poder econômico geraram uma eleição para o candidato Jair Bolsonaro (Sem Partido), de extrema-direita e com práticas e marcas fascistas chegou ao poder.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Com um governo desastroso e com práticas antidemocrática, além de dezenas de denuncias de crimes de corrupção, tanto do presidente, quando dos filhos e aliados políticos. O Governo Bolsonaro, vem conseguindo fazer profundas reformas políticas que prejudicam principalmente a classe trabalhadora e beneficial as elites dominantes, tanto locais quanto estrangeiras. Vivendo um caos administrativo e político, seguido por uma crise econômica, além de uma pandemia do Covid-19, além de crimes ambientais, levaram o Brasil para uma triste e difícil realidade política, econômica, ambiental e de saúde pública.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O Governo Bolsonaro e seus apoiadores políticos de extrema-direita, direita e centro-direita, a todo momento, ameaçam a instabilidade política e o regime democrático, violentos ataques contra as instituições que por algum motivo criticam o governo ou encaminham ações contra o governo. O Brasil, saiu de um governo estável e democrático para um governo golpista de Michel Temer (MDB), e com Bolsonaro se tornou um governo nitidamente autoritário e antidemocrático, passando a nomear ministro e demais cargos em escala federal para militares reformados e aliados políticos sem qualificação para os cargos. Isso tem gerado uma verdadeira catástrofe das instituições e dos interesses nacionais.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A maior demonstração de marcas assemelhados ao fascismo no Brasil recente, estão diretamente ligadas as declarações verbais públicas e através de redes sociais propagadas pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) e seu vice-presidente o General Amilton Mourão (PRTB). Desde o período eleitoral, quando o presidente ainda estava filado ao (PSL), que eram comuns em atos políticos ou manifestações antidemocráticas aparecerem grupos neonazistas ou nazifascistas declarando apoio a chapa Bolsonaro/Mourão.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Frases relativas a volta da Ditadura Militar, ao fechamento do Congresso e do STF, através da sugestão de reedição do Ato Institucional nº5 (AI-5), ataques aos movimentos sociais, ataques contra as etnias indígenas e as populações quilombolas, além dos camponeses ligados ao Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra (MST), ataques ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e as suas lideranças, ataques aos Movimentos Negros e aos Movimentos LGBTQ+, ataques aos Movimentos de Mulheres, entre tantos outros grupos identificados de esquerda, que são fortemente ameaçados como Comunistas ou Petistas, com afirmações de que deveriam ser expulsos do Brasil e até ameaças de morte e morte de fato, como aconteceu contra a Vereadora Carioca Marielle Franco (PSOL), assassinada em 2018 por grupos milicianos do Rio de Janeiro e até o momento, ainda não foram encontrados, nem presos ou condenados pelo terrível crime. Vale o registro de que Marielle era pré-candidata a Senadora pelo Psol e ameaçava frontalmente o filho do então candidato a presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL).</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As marcas do fascismo se tornaram mais visíveis com a criação dos sistemas de comunicação e informação disponíveis em redes sociais através de portais, canais e outros mecanismos de divulgação e propagação de informações, notícias e boatos, em muitos casos, falsos ou mentirosos, sobre toda e qualquer ideologia política, religiosa e cultural. Os grupos nazifascistas que anteriormente não tinham muito como divulgar as suas ideias em massa, com o advento da internet e das redes sociais, passaram a atuar mais fortemente. Por trás desses grupos, geralmente, ações de extrema-direita que fazem parte das elites dominantes, passam a financiar toda uma rede tecnológica virtual para que as notícias e contrainformação de interesse fascista possam atingir o maior número de pessoas.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Recentemente, tivemos uma pauta de profundas marcas fascista em nosso país, ocorreu durante todo o mês de agosto de 2021, com vistas a um ato público golpista que ocorreu no dia 07 de setembro de 2021, data comemorativa da Independência Política do Brasil que ocorreu em 1822 e que se aproxima dos 200 anos.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Bolsonaro e seu grupo político, apoiado por grupos evangélicos de extrema-direita, grandes produtores do agronegócio, partidos e grupos de extrema-direita, além de empresários dos transportes rodoviários (caminhoneiros), passaram a financiar materiais de campanha com imagens militaristas, anunciando a necessidade do fechamento do STF, entre outras atrocidades como um Golpe Militar e a instalação do Estado de Sítio e suspensão dos direitos políticos constitucionais, passando o comando do país ao regime militar com a continuidade de Bolsonaro na presidência.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">A ideia do presidente era de mobilizar cerca de 1 milhão de pessoas em Brasília, mais de 1 milhão em São Paulo, no Rio de Janeiro e em todas as demais capitais do país, além de grandes centros urbanos com mais de 50 mil pessoas, gerando o que eles consideravam uma demonstração monumental de força política que justificasse o presidente para a instalação oficial do Estado de Sítio e a desintegração do regime constitucional democrático. </span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span><span style="background-color: white; font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;">Usar a população enquanto massa de manobra sempre foi uma marca do fascismo, para justificar seus atos autoritários.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 18.4px;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Ao final do dia 07 de setembro, as imagens não eram animadoras, pois, apesar de muita gente nas ruas, estes números eram muito pequenos, com estatísticas da própria Polícia Militar Distrital, que reconhecia um limite de no máximo 100 mil pessoas em Brasília, também em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, com essa mesma média de pessoas. Mesmo assim, o presidente fez sobrevoos nos locais dos atos e ainda fez um discurso inflamado e de ataques ao STF e aos demais poderes constitucionais, tanto em Brasília, quanto em São Paulo, com flagrante e criminais ataques a Constituição e a Democracia brasileira.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Ao final da noite de 07/09/2021, os grupos bolsonaristas chegaram a comemorar um falso comunicado de que o presidente havia convocado o Conselho de República e que havia decretado Estado de Sítio no país. Para piorar a situação, no dia seguinte durante a madrugada, o presidente enviou um comunicado de voz aos seus apoiadores caminhoneiros que eles liberassem as rodovias, pois os atos não faziam mais sentido e poderiam ampliar a crise econômica, gerando desabastecimentos e aumentando a já elevada inflação do país.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Esse comunicado gerou dúvidas e insatisfação entre seus próprios apoiadores.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Mas o pior estava por vir, durante o dia, o presidente aconselhado pelo ex-presidente e golpista Michel Temer (MDB), redigiram um documento, em que o presidente assinou e justificou que os atos foram impensados e que as suas falas foram estabanadas e despropositadas, que em especial proferidas contra o Ministro do STF Alexandre de Moraes. Ao mesmo tempo em que faz um pedido formal de desculpas, se compromete com a manutenção da ordem constitucional e com os princípios democráticos, garantindo a independência e a harmonia entre os poderes da República.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Esta nota oficial do presidente Bolsonaro gerou muita revolta e indignação entre seus grupos de apoio mais radicais ou extremistas. Grupos autoritários e com marcas fascistas, passaram a considerar que o presidente havia arregado ou recuado de sua promessa, que parece era de desintegrar os poderes constituídos, através de um golpe militar que lhe garantisse a continuidade do mandato de presidente.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"> Durante os atos do dia 7 de setembro, foram registrados milhares de cartazes, faixas e placas sistematicamente produzidas, que atacavam o STF, a Justiça Eleitoral e o sistema de votação eletrônica, que pediam a volta da ditadura militar entre outros absurdos antidemocráticos.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"> </span><span style="color: #050505; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Depois de todo um mês de preparativos, com dinheiro dos reis da soja, outros empresários também de supostos recursos públicos para o financiamento dos atos golpistas do 7/9/21, tudo caminhava para uma tragédia nacional. Os radicais aliados do presidente acampados em Brasília aguardavam o anúncio do Estado de Sítio e até vibraram com um anúncio falso.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #050505; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os presidentes da Câmara e do Senado, com notas mais neutras que detergente, <span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">foram notas quase que como declaração de omissões ou posições que colaboraram</span> com os atos de Bolsonaro. Nesse momento, o país vive a perplexidade de um governo golpista e ameaçador da ordem democrática. Essa retratação de Bolsonaro é mais uma farsa, diante da incompetência governamental. O Brasil vive um caos econômico, pandemia, ambiental, social e político. O governo Bolsonaro deve ser responsabilizado. Em um país democraticamente sério, este presidente estaria preso e seu governo dissolvido.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #050505; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Longe de ser um fascista, na compreensão histórica do termo e de sua ideologia, Bolsonaro, assim como outros governos que ascenderam ao poder através do voto e da democracia, tentam confundir a sociedade e impor uma lógica antidemocrática e totalitária, tentam gerar incertezas para o mundo e alimentam ideias de inimigos políticos como um comunismo, que segundo eles próprios já havia sido derrotado com a desintegração da URSS.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #050505; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Então, todo e qualquer movimento que defende interesses sociais e políticas públicas, são taxados de comunistas e esquerdistas que precisam ser combatidos como inimigos políticos. O pior é que autoridades políticas liberais e pretensamente democráticas, em nome dos seus interesses próprios e da sua classe sociais, terminam por contribuir e até mesmo, alimentar estes desequilibrados políticos. Mas as forças de fato democráticas, estão atentas e em luta contra estes grupos políticos que apostam no caos social para tirarem vantagens políticas e econômicas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">_______________________<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">*Belarmino Mariano Neto – Doutor em Sociologia pela UFPB/UFCG (2006); Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela UFPB/UEPB (1999); Especialista em Gestão Territorial pela UFPB (1995); Aperfeiçoamento em Geografia Agrária pelo CNPq/UFPB (1993); graduado em Geografia pela UFPB (1991). Professor da UEPB Campus III, nas áreas de Teoria da Geografia, Geografia Política e Geopolítica e Líder do Grupo de Pesquisas “Olhares Geográficos (CNPq/UEPB/PRPGP).<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">como citar este artigo em seus trabalhos e pesquisas:</span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">MARIANO NETO, Belarmino. <b>GEOPOLÍTICA: UM SÉCULO DE FASCISMO E SUAS MARCAS NA ATUALIDADE.</b> Guarabira/PB: guarabira50graus. Domingo, 12 de setembro de 2021. Disponível em: <<a href="http://guarabira50graus.blogspot.com/2021/09/geopolitica-um-seculo-de-fascismo-e.html ">http://guarabira50graus.blogspot.com/2021/09/geopolitica-um-seculo-de-fascismo-e.html </a>>. Acesso em data e hora.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"> </span><b><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">_____________________</span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span><span style="background-color: white; font-size: 12pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">REFERÊNCIAS</span></b><b><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">ARENDT, Hannah. <b>Origens do Totalitarismo</b>. (Traduzido por Roberto Raposo). São Paulo: Editora de Bolso, 2013.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">ATTANÁSIO, Angelo. <b>100 anos de fascismo: ‘O perigo atual é que a democracia vire pressão com apoio popular’, diz historiador Emílio Gentile</b>. Brasil, BBC News Mundo. 24 de março de 2019. Disponível em: <</span> <span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><a href="https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47686939">https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47686939</a> > Acesso em 12/09/2021, em 04:10hs.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">AZAMBUJA, Darcy. <b>Introdução a Ciência Política</b>. Rio de Janeiro: Editora Globo, 2008,</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoBodyText" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: black; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">BOBBIO, Norberto. T<b>eoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos</b>. Rio de Janeiro: Campus, 2000.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoBodyText" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: black; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">CASTRO, Josué de. <b>Geopolítica da Fome</b>. Rio de Janeiro: Editora Brasiliense, 1956.</span><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">CHIAVENATO, Julio José. <b>Geopolítica, Arma do Fascismo.</b> Rio de Janeiro: Global Editora, 1981.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">FEBER, Marcos. <b>História dos Partidos Políticos do Brasil</b>. Setembro de 2010 (PDF). Disponível em <<a href="http://www.historialivre.com/brasil/partidos_politicos.pdf">http://www.historialivre.com/brasil/partidos_politicos.pdf</a> >. Acesso em 12/09/2021. As 01:30hs.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">GIARDINA, Andrea. <b>O mito fascista da romanidade</b> – Estudos Avançados, 2008. Formato pdf <</span><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><a href="https://www.scielo.br/j/ea/a/hbxLPbBs8gz5PGWcprsCY8d/?format=pdf&lang=pt">https://www.scielo.br/j/ea/a/hbxLPbBs8gz5PGWcprsCY8d/?format=pdf&lang=pt</a> >. Acesso em 12/09/2021. 15:25 hs.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">GRANJA, Sérgio. <b>Golpe Militar e Ditadura Militar-fascista</b>. Rio de Janeiro: Contrapoder, 2021. Disponível em: < <a href="https://contrapoder.net/colunas/golpe-militar-e-ditadura-militar-fascista/">https://contrapoder.net/colunas/golpe-militar-e-ditadura-militar-fascista/</a> >. Acesso em 12/09/2021, as 22:30hs.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">MARCONDES FILHO, Ciro. <b>Violência Política.</b> São Paulo: Moderna, 1990.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">MARCUSE, Herbet. Tecnologia, Guerra e fascismo. São Paulo: editora da Unesp, 1999.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">MARIANO NETO, Belarmino. A Geopolítica do Golpe. Guarabira: Blog, 2016. Disponível em <<a href="http://guarabira50graus.blogspot.com.br/2016/04/a-geopolitica-do-golpe-contra.html">http://guarabira50graus.blogspot.com.br/2016/04/a-geopolitica-do-golpe-contra.html</a></span><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">> 12/09/201, as 23:53 hs.</span><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">OLIC, Nelson Bacic. <b>Geopolítica da América Latina.</b> São Paulo: Moderna, 1992.</span><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoBodyText" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: black; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">PISIER, Evelyne. <b>História das Ideias Políticas</b>. São Paulo: Manole, 2004.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoBodyText" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: black; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">PRADO JR. Caio. <b>Formação do Brasil Contemporâneo</b>. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2011.</span><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">RAFFESTIN, Claude. <strong><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-weight: normal; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Por Uma Geografia do Poder</span></strong>. São Paulo: Editora Ática, 1993.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">VESSETINI, José William. <b>Imperialismo e geopolítica global</b>. São Paulo: Editora papiros, 1990, 2ª ed.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">VESENTINI, José William. <b>Controvérsias geográficas: epistemologia e política</b>. Confins – Revista Franco-Brasileira de Geografia. 2008, nº 02. <a href="https://doi.org/10.4000/confins.1162"><span style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">https://doi.org/10.4000/confins.1162</span></a>.</span></p></div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-22081413226820327272021-08-26T00:01:00.001-03:002021-08-26T00:03:54.031-03:00China - Dinastia Qin 221-207 aC.<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3TU9EFukQ6FyE2UG9VNOOb2ur1GyMz7JdhjatKF944Z91vF669cQUG9tlhlwoBGZWLRG0g1S47EeppyCIGepLBQRNdF-AwoSzGsKqq3J8Tb64WpaEK1eTGv50bklT1LQYFK3Fchibu9c/s1600/1629946839939961-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3TU9EFukQ6FyE2UG9VNOOb2ur1GyMz7JdhjatKF944Z91vF669cQUG9tlhlwoBGZWLRG0g1S47EeppyCIGepLBQRNdF-AwoSzGsKqq3J8Tb64WpaEK1eTGv50bklT1LQYFK3Fchibu9c/s1600/1629946839939961-0.png" width="400">
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</div>Considerada a primeira dinastia imperial da China, foi durante ela que Qin Shi Huang aboliu a imagem de rei, além dos títulos feudais, estabelecendo a autoridade do imperador e construindo um sistema de leis. Ele padronizou unidades de peso e medidas, bem como o sistema de escrita.</div><div><br></div><div>Famosa por seus grandes projetos de construção, foi durante a Dinastia Qin que a Muralha da China e o Exército de Terracota, que guardava os objetos funerários do Primeiro Imperador e deveria protegê-lo em sua vida após a morte, foram construídos.</div><div><br></div><div>O sistema imperial surgido durante esse período foi seguido por todas as dinastias chinesas até o final da dinastia Qing, em 1912.</div><div>Fonte:</div><div>Livro “China Impressões: Cultura e Natureza”, que já está em pré-venda e pode ser adquirido junto com brindes exclusivos e frete grátis para todo o Brasil, até o final deste mês. Para comprá-lo, basta acessar: https://www.catarse.me/chinaculturaenatureza<br></div><div>#china #culturachinesa #chinalife #dinastiachinesa</div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-39063109577428638942021-08-25T12:05:00.001-03:002021-08-25T12:05:52.207-03:00Milton Santos e a Geografia<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Ru4VXcoo3ndKl9_eDBRrlSPgSDEEx0AxOXUTFRnZv_69DIyUgMD6on06aGoKP2Q5hCmFiKnzVmRcAWxypXscfyfdG5iAK10KtF6l65qAeZPJj2yMEVCgGTgKr826dUG4qOzmEoIiFoY/s1600/1629903888978210-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Ru4VXcoo3ndKl9_eDBRrlSPgSDEEx0AxOXUTFRnZv_69DIyUgMD6on06aGoKP2Q5hCmFiKnzVmRcAWxypXscfyfdG5iAK10KtF6l65qAeZPJj2yMEVCgGTgKr826dUG4qOzmEoIiFoY/s1600/1629903888978210-0.png" width="400">
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</div>Por: Márcio Balbino Cavalcante*</div><div>A história de Milton Santos, um dos maiores pensadores da história do Brasil e do mundo. </div><div>Milton Almeida dos Santos nasceu no município baiano de Brotas de Macaúbas, em 3 de maio de 1926. Filho de uma família pobre de professores, Milton se destacou nos estudos desde muito cedo. Depois de aprender sozinho francês e inglês, se matriculou no curso de Direito na Universidade Federal da Bahia. Após conclusão do curso, ingressou na área da Geografia. Entre 1956 e 1958, Milton conclui seu doutorado na Universidade de Estrasburgo. Ao regressar ao Brasil, criou o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais, mantendo intercâmbio com os principais mestres franceses no assunto. Após seu doutorado, teve presença marcante na vida acadêmica, em atividades jornalísticas e políticas de Salvador. Com o golpe militar em 1964, Milton foi exilado pela Lei de Segurança Nacional, buscou asilo na França, onde desenvolveu trabalhos acadêmicos, e foi convidado para lecionar na Universidade Sorbonne , também foi diretor do setor de Geografia e pesquisas em planejamento urbano no Institut d'Étude du Développement Économique et Social, em París. </div><div>Pela sua genialidade e trabalho, foi convidado para lecionar no MIT(Massachusetts Institute of Technology) onde ganhou admiração de colegas ilustres como Noam Chomsky. </div><div>Entre as obras mais importantes de Milton Santos está a crítica à globalização e ao capitalismo e suas consequências nos países subdesenvolvidos. A obra de Santos é importantíssima para a popularização do conceito de globalização pelo mundo, em qualquer trabalho acadêmico sobre o assunto, a passagem pelas ideias de Milton são obrigatórias. </div><div>Por seus trabalhos, recebeu mais de 100 prêmios em universidades pelo mundo. Incluindo o prêmio prêmio Vautrin Lud, considerado o Nobel da Geografia, sendo o único sul-americano premiado na história. </div><div>O geógrafo possui 20 títulos de Doutor Honoris Causa.</div><div>Grande Milton Santos!</div><div>#geografia #miltonsantos #geografo #geógrafobrasileiro</div><div>* Prof. de Geografia da Paraíba. Doutorando em Geografia pela UFPB.</div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-77480316072511088172021-07-29T18:24:00.002-03:002021-07-29T18:24:30.345-03:00NA GEOGRAFIA DO FUTEBOL: O FLAMENGO É UMA NAÇÃO<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbMh0gfXQhPaVHeyqIS9140QrBK6KH8yQzd1I_Uxq0Kq15vcQWASPAU0c8V1LFdm15Ir4IgMX-Y89ZTj1ilyvONVmQPrQgte6qr_9ws6CJgPOWRev2ydjBITDgn5XBJJP-bIViGy5fggI/s1280/WhatsApp+Image+2020-10-13+at+08.55.58.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbMh0gfXQhPaVHeyqIS9140QrBK6KH8yQzd1I_Uxq0Kq15vcQWASPAU0c8V1LFdm15Ir4IgMX-Y89ZTj1ilyvONVmQPrQgte6qr_9ws6CJgPOWRev2ydjBITDgn5XBJJP-bIViGy5fggI/w640-h360/WhatsApp+Image+2020-10-13+at+08.55.58.jpeg" width="640" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Por Junior Virginio e Belarmino Mariano</b></span></p><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #333333;"><span style="font-family: verdana;">A pesquisa tratou sobre a Geografia do Futebol, com enfoque para a torcida do Flamengo como a maior do Brasil. Fizemos uma análise sobre a ideia do Flamengo como “Nação Rubro-Negra” no contexto do futebol como um dos maiores movimentos culturais do Brasil. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #333333;"><span style="font-family: verdana;">A torcida do Flamengo, com cerca de 42 milhões de torcedores (DATAFOLHA, 2019) é que se considera como “Nação Rubro Negra” (GEOGRAFIA OPINATIVA, 2017). O flamengo tem uma torcida que é mais que o dobro da População do próprio Estado do Rio de Janeiro (16,5 milhões de habitantes), berço do clube de futebol. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #333333;"><span style="font-family: verdana;">A ideia foi identificar os elementos geográficos que envolvem as pessoas que se tornam torcedores de um clube de futebol, mesmo que não seja do seu estado. Na Paraíba e, especialmente na cidade de Guarabira observamos a existência de milhares de pessoas que se declaram torcedores do Flamengo. Também estudamos as torcidas organizadas do Flamengo e a criação da Escolinha do Flamengo em Guarabira. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #333333;"><span style="font-family: verdana;">Foi possível observar que existem diferentes tipos de manifestações organizadas como blocos carnavalescos a exemplo do Bloco Urubuzuada (Guarabira), festas comemorativas de títulos, entre outras atividades que demonstram que a maior torcida é de fato a do Flamengo.</span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: verdana;"><span style="background-color: white;"><b>PARA LER O TRABALHO NA INTEGRA: </b></span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: verdana;"><span style="background-color: white;"><a href="http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/22824/1/Monografia%20Junior%20Virginio%20final.pdf" rel="nofollow" target="_blank"><b>NA GEOGRAFIA DO FUTEBOL: O FLAMENGO É UMA NAÇÃO</b></a><br /></span></span></p>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-60782631979667794692021-07-28T14:40:00.001-03:002021-07-28T14:50:56.364-03:00Geografia das Pequenas Coisas - Tijolos<div><br></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNwIAA6tsm2kEgdjL_yUFg2yhyZeUJUuYdwOlOp3QawZPbjejLDPsjvVfJqOugJDvKKjCgpD8SGA_Ey2F5GSnKYPcbtWhjN9zx9e4IFd6sBdAC2ZRtcamHMDOaA7mXhukXfNjMfdffHL0/s1600/1627494011259178-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div>Por: Belarmino Mariano</div><div>Fotografias: Luisa Mariano </div><div><br></div><div>1 em 1 milheiro, filho da argila e das mãos humanas. Luisa Mariano, resolveu fotografar coisas miúdas, como um tijolo de 8 furos, comum na construção civil.</div><div>A pequena fotógrafa fez uma sequência imagética do tijolo modelo, suspenso por restos de fios de cobre encapados em material plástico e restos de fios de varais para estender roupas.</div><div>O tijolo é algo concreto, matéria trabalhada. Mas, se suspenso no ar, se transforma em um equilibrista, prisioneiro das finas cordas e assim, trêmula aos rodopios do vento da manhã.</div><div>Sobre si, um resto de tesoura, pedaços de caibros e canos de alumínio.</div><div>Em uma reforma de nossa casa, foi pouco mais que 1 milheiro de tijolos. Quase todos foram equilibrados em paredes por Seu Naldo, um experiente pedreiro, com mais de 40 anos de ofício. </div><div>Entre a tijolada dos dias de trabalho, restou apenas 1. Uma métrica perfeita, pois entre o primeiro e o último, milhares compuseram a obra nas mãos do pedreiro e, apenas 1 não ganhou espaço na construção e, após dias, jogado pelo quintal, virou instalação, ou obra se arte, nas mãos de Luisa Mariano.</div><div>Esse jovem tijolo, que já foi barro, argila fina acumulada em sedimentos, que foi arrancado a força por dentes afiados de máquinas, foi amontoado no pátio da Cerâmica de Cachoeira dos Guedes, em Guarabira Paraíba, depois de misturado com água, sovado e jogado nas esteiras da olaria, foi se tornando a matéria prima dos tijolos e telhas.</div><div>Depois de tanto amasso, foi moldado em um retângulo com vazios quadrados de aproximadamente 20x10cm e 8 orifícios transversais, foi submetido ao fogo intenso de toras de madeira, por horas a fio.</div><div>Depois de esfriado a temperatura natural, integrou uma grande pilha com outros iguais. Uma fornalha com milhares, saiu do forno ainda quente, para compor uma instalação de milheiros, prontos para o comércio.</div><div>De mão em mão, do chão para o caminhão esse tijolo começou sua saga concreta e ao entrar no mercado virou mercadoria, um bem durável, porém quebrantável e essencial a edificação de habitações humanas.</div><div>Mas por sorte, esse tijolo escapou das mães hábeis de Seu Naldo. Ele até assistiu o triste fim de um "irmão gentil", que, nas garras do trabalhador e na lâmina afiada da colher do pedreiro, foi partido ao meio e se transformou em muro. </div><div>Se ganhou vida ou morte, ao se tornar muro, isso fica na subjetividade dos observadores, pois a vida dos tijolos está na vida dos seus feitores, estes estão nas mãos dos seus patrões e com estes, fica a mais-valia relativa, com a compra do tempo de trabalho e a vida dos que produzem tijolos para comprar, minimamente o pão de cada dia.</div><div>O tijolo pendurado talvez não tenha cumprido seu propósito, sua missão, talvez não tenha completado a prova ao sair da condição de mais um a compor paredes e muros. Isso não o transforma em um derrotado, em um perdedor ou em um completo "Zé Ninguém". </div><div>Por incrível que pareça, virou interesse de arte fotográfica de uma criança, um brinquedo concreto que concretamente adentrou a consciência de uma menina que aguçou seu olhar fotográfico. </div><div>Um olhar sobre 1 tijolo pendurado sob cordas, ângulos e retângulo em um trapézio preso por canos em círculos e pontas de fios que presas formam triângulos de um poesia de canto de muro e de fundo de quintal. Se é poesia, não sabemos, mas é concreto e também abstrata, essa arte imaginária de compor fotografias de 1 tijolo prisioneiro.</div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div><br></div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-22448019386227057342021-07-27T18:14:00.001-03:002021-07-27T18:14:07.267-03:00A Geografia das Pequenas Coisas - Quintais<div><br></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div>Por Belarmino Mariano</div><div>Fotografia de Luisa Mariano </div><div><br></div><div>A gente da ciência geográfica, costuma vê geografia em todas as coisas. </div><div>Nos quintais existem varias posibilidades para encontrarnos geografia. Uma delas é quando existem plantas, árvores frutíferas. </div><div>As imagens de Luisa Mariano representam um pequeno canteiro de coentro debaixo de uma goiabeira. </div><div>Em um pequeno canto do quintal ramas de batata doce estão se preparando para produzir seus tubérculos. </div><div>Assim, a geografia das pequenas coisas vai se desenhando em pequenos arranjos ambientais.</div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div><br></div><div><br></div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-40924303743097160762021-07-27T17:13:00.001-03:002021-07-27T17:13:25.908-03:00A Geografia das Pequenas Coisas - Pitangueira na Calçada da Rua<div><br></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div>Por Belarmino Mariano</div><div>Fotografías: Luisa Mariano </div><div>A Pitangueira (Eugenia uniflora) é uma pequena frutífera muito rica em vitamina C. Nativa da região Tropical Atlântica e comum no litoral do Nordeste.</div><div>Ela na verdade é um arbusto, que são espécies de pequeno a médio porte. </div><div>Suas folhas pequenas são indicadas para o tratamento de dores estomacais e diarréia ou caganeira.</div><div>De acordo com a cultura popular das plantas medicinais, você pode diretamente comer os frutos, mascar as folhas higienizadas, ou pode fazer o chá. </div><div>Cinco folhas em um copo ou caneca de água fervida. Deixa em repouso e toma em goles suaves.</div><div>Linda para jardins ou frente da casa, pois são de lento crecimiento e de pouco porte arbóreo.</div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div><br></div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-17345269783214026262020-09-09T15:20:00.006-03:002021-07-29T18:01:32.106-03:00 Ataques a UEPB justamente de quem quer dirigir a instituição<div><div class="qbxu24ho bxzzcbxg lxuwth05 h2mp5456 ue3kfks5 pw54ja7n uo3d90p7 l82x9zwi goun2846 ccm00jje s44p3ltw mk2mc5f4 frvqaej8 ed0hlay0 afxsp9o4 jcgfde61 tvfksri0 ozuftl9m" style="border-bottom-color: var(--divider); border-left-color: var(--divider); border-radius: 8px; border-right-color: var(--divider); border-style: solid; border-top-color: var(--divider); border-width: 1px; margin-left: 12px; margin-right: 12px;"><div data-testid="Keycommand_wrapper_feed_attached_story"><div class="hqeojc4l" style="margin-top: -1px;"><div dir="auto"><div dir="auto"><div class="ecm0bbzt hv4rvrfc ihqw7lf3 dati1w0a" data-ad-comet-preview="message" data-ad-preview="message" style="padding: 4px 16px 16px;"><div class="j83agx80 cbu4d94t ew0dbk1b irj2b8pg" style="display: flex; flex-direction: column; margin-bottom: -5px; margin-top: -5px;"><div class="qzhwtbm6 knvmm38d" style="margin-bottom: 5px; margin-top: 5px;"><span class="oi732d6d ik7dh3pa d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql a8c37x1j muag1w35 enqfppq2 jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" color="var(--primary-text)" dir="auto" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; display: block; line-height: 1.3333; margin-bottom: -4px; margin-top: -4px; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><div class="kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="margin: 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto"><div class="kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="margin: 0px; overflow-wrap: break-word;"><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</a></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Veja Vídeo:</span></div><div dir="auto"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxjoX7ML3M3dZi3aRueXrG4nnwjxLj-Ltjt2cS6PL2wDX7GVs7UET8zf5iID_uDc7oz9am0tEtbrHhTdAh70A' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>Link: <a href="https://www.facebook.com/belarmino.marianoneto/videos/3605293582815668/?notif_id=1599674771609608&notif_t=video_processed&ref=notif"><span style="font-size: x-small;">https://www.facebook.com/belarmino.marianoneto/videos/3605293582815668/?notif_id=1599674771609608&notif_t=video_processed&ref=notif</span></a><br /><b><br /></b></span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;"><b>Por Belarmino Mariano.</b></span></div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word;"><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Esse pequeno Vídeo responde ao prof. Juracy (Pré-Candidato a Reitor) pelas suas injúrias ao Campus III.️ Imagens minhas e de professora <a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl q66pz984 gpro0wi8 b1v8xokw" href="https://www.facebook.com/cleomatoscano?__cft__[0]=AZUYikpwYZ-vxTXl_h33Yq75h2VCcjlC40dlzljSJgSPGYmC0VKZwIZXQE6pdPnYkykGtI4rmp2oAjr9oUwTiuhl7Gm7m4I-Tdn9JoxGNV7D2-LMfzYS9vKcTaZIcFkHGfI&__tn__=-]K-y-R" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation;" tabindex="0"><div class="nc684nl6" style="display: inline;">Cleoma M Toscano Henriques</div></a>, Projeto Humaniza Bosque da Professora <a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl q66pz984 gpro0wi8 b1v8xokw" href="https://www.facebook.com/luciene.arruda.3950?__cft__[0]=AZUYikpwYZ-vxTXl_h33Yq75h2VCcjlC40dlzljSJgSPGYmC0VKZwIZXQE6pdPnYkykGtI4rmp2oAjr9oUwTiuhl7Gm7m4I-Tdn9JoxGNV7D2-LMfzYS9vKcTaZIcFkHGfI&__tn__=-]K-y-R" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation;" tabindex="0"><div class="nc684nl6" style="display: inline;">Luciene Arruda</div></a>, Técnico Responsável <a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl q66pz984 gpro0wi8 b1v8xokw" href="https://www.facebook.com/amarildo.h.lucena?__cft__[0]=AZUYikpwYZ-vxTXl_h33Yq75h2VCcjlC40dlzljSJgSPGYmC0VKZwIZXQE6pdPnYkykGtI4rmp2oAjr9oUwTiuhl7Gm7m4I-Tdn9JoxGNV7D2-LMfzYS9vKcTaZIcFkHGfI&__tn__=-]K-y-R" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation;" tabindex="0"><div class="nc684nl6" style="display: inline;">Amarildo H. Lucena</div></a> e Direção do CH - Ivonildes Fonseca e Cleoma Toscano.<span><a name='more'></a></span></span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Gostaria de dizer ao prof. Juracy que todos os diretores desse sempre sempre lutaram por melhorias para o CH e para toda a UEPB. Como o Sr. só aprece em época de eleição, fica complicado saber da realidade dos centros. Ele esteve aqui, rapidamente em 2012 como candidato a Vice-Reitor. agora 08 anos depois, reapareceu no portão lateral e tentou mostrar que o CH é um Centro abandonado. Ele não conhece a realidade e o que faz? uma Fake News. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Aí um pequeno vídeo sobre o nosso CH, apenas os aspectos físicos. Se formos falar sobre os humanos e a produção desse CH, guardadas as proporções, somos bem produtivos. Cinco graduações, um mestrado em Letras, em média três especializações por ano, dezenas de projetos de Pesquisa, extensão,ensino, monitorias, etc. Livros e artigos publicados entre os professores e estudantes, em seus grupos de pesquisa é de perder a conta. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Os últimos diretores: Joedna Reis e Belarmino Mariano, Belarmino e Wanilda, Belarmino e Agassiz Almeida, Waldeci Ferreira e Fábio Dantas; Waldeci e Ivonildes Fonseca e agora Ivonildes e Cleoma Toscano. Todos foram eleitos democraticamente pelos três Segmentos (Estudantes, Professores e Técnicos Administrativos), todos lutaram e foram em busca de melhoras para o CH. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">O ultimo registro importante, a UEPB vive uma crise de cortes em seus orçamentos que já dura uma década, mesmo assim, manteve seus investimentos, nas urgências ou emergências da instituição. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Prof. Juracy, acha fácil fazer um discurso descolado da realidade, na tentativa de enganar os desatentos. Respeito o Campus III da UEPB!</span></div></div></div></div></span></div></div></div></div></div></div></div></div></div><div><div class="stjgntxs ni8dbmo4 l82x9zwi uo3d90p7 h905i5nu monazrh9" data-visualcompletion="ignore-dynamic" style="border-radius: 0px 0px 8px 8px; overflow: hidden;"><div style="background-color: white; color: #1c1e21;"><div class="a8nywdso e5nlhep0 rz4wbd8a ecm0bbzt dhix69tm oygrvhab wkznzc2l kvgmc6g5 k7cz35w2 jq4qci2q j83agx80" style="display: flex; height: 32px; margin: 0px 16px; padding: 4px 0px;"><div aria-label="Envie isso para amigos ou publique na sua linha do tempo" class="oajrlxb2 bp9cbjyn g5ia77u1 mtkw9kbi tlpljxtp qensuy8j ppp5ayq2 goun2846 ccm00jje s44p3ltw mk2mc5f4 rt8b4zig n8ej3o3l agehan2d sk4xxmp2 rq0escxv nhd2j8a9 j83agx80 rj1gh0hx btwxx1t3 pfnyh3mw p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x tgvbjcpo hpfvmrgz jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso l9j0dhe7 i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of du4w35lb lzcic4wl abiwlrkh p8dawk7l buofh1pr k7cz35w2 taijpn5t ms05siws flx89l3n ogy3fsii" role="button" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; align-items: center; background-color: transparent; border-bottom-color: var(--always-dark-overlay); border-left-color: var(--always-dark-overlay); border-right-color: var(--always-dark-overlay); border-style: solid; border-top-color: var(--always-dark-overlay); border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: flex; flex-direction: row; flex: 1 0 0px; font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; height: 32px; justify-content: center; list-style: none; margin: 0px; min-height: 0px; min-width: 0px; outline: none; padding: 0px; position: relative; text-align: inherit; touch-action: manipulation; transition-duration: var(--fds-fast); transition-property: transform; transition-timing-function: var(--fds-strong); user-select: none; z-index: 0;" tabindex="0"><div class="n00je7tq arfg74bv qs9ysxi8 k77z8yql i09qtzwb n7fi1qx3 b5wmifdl hzruof5a pmk7jnqg j9ispegn kr520xx4 c5ndavph art1omkt ot9fgl3s rnr61an3" data-visualcompletion="ignore" style="background-color: var(--hover-overlay); border-radius: 4px; bottom: 0px; font-family: inherit; left: 0px; opacity: 0; pointer-events: none; position: absolute; right: 0px; top: 0px; transition-duration: var(--fds-duration-extra-extra-short-out); transition-property: opacity; transition-timing-function: var(--fds-animation-fade-out);"><div class="kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="color: black; font-size: medium; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div class="kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="margin: 0px; overflow-wrap: break-word;"><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Por Belarmino Mariano.</span></div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word;"><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Esse pequeno Vídeo responde ao prof. Juracy (Pré-Candidato a Reitor) pelas suas injúrias ao Campus III.️ Imagens minhas e de professora <a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl q66pz984 gpro0wi8 b1v8xokw" href="https://www.facebook.com/cleomatoscano?__cft__[0]=AZUYikpwYZ-vxTXl_h33Yq75h2VCcjlC40dlzljSJgSPGYmC0VKZwIZXQE6pdPnYkykGtI4rmp2oAjr9oUwTiuhl7Gm7m4I-Tdn9JoxGNV7D2-LMfzYS9vKcTaZIcFkHGfI&__tn__=-]K-y-R" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation;" tabindex="0"><div class="nc684nl6" style="display: inline;">Cleoma M Toscano Henriques</div></a>, Projeto Humaniza Bosque da Professora <a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl q66pz984 gpro0wi8 b1v8xokw" href="https://www.facebook.com/luciene.arruda.3950?__cft__[0]=AZUYikpwYZ-vxTXl_h33Yq75h2VCcjlC40dlzljSJgSPGYmC0VKZwIZXQE6pdPnYkykGtI4rmp2oAjr9oUwTiuhl7Gm7m4I-Tdn9JoxGNV7D2-LMfzYS9vKcTaZIcFkHGfI&__tn__=-]K-y-R" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation;" tabindex="0"><div class="nc684nl6" style="display: inline;">Luciene Arruda</div></a>, Técnico Responsável <a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl q66pz984 gpro0wi8 b1v8xokw" href="https://www.facebook.com/amarildo.h.lucena?__cft__[0]=AZUYikpwYZ-vxTXl_h33Yq75h2VCcjlC40dlzljSJgSPGYmC0VKZwIZXQE6pdPnYkykGtI4rmp2oAjr9oUwTiuhl7Gm7m4I-Tdn9JoxGNV7D2-LMfzYS9vKcTaZIcFkHGfI&__tn__=-]K-y-R" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation;" tabindex="0"><div class="nc684nl6" style="display: inline;">Amarildo H. Lucena</div></a> e Direção do CH - Ivonildes Fonseca e Cleoma Toscano.</span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Gostaria de dizer ao prof. Juracy que todos os diretores desse sempre sempre lutaram por melhorias para o CH e para toda a UEPB. Como o Sr. só aprece em época de eleição, fica complicado saber da realidade dos centros. Ele esteve aqui, rapidamente em 2012 como candidato a Vice-Reitor. agora 08 anos depois, reapareceu no portão lateral e tentou mostrar que o CH é um Centro abandonado. Ele não conhece a realidade e o que faz? uma Fake News. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Aí um pequeno vídeo sobre o nosso CH, apenas os aspectos físicos. Se formos falar sobre os humanos e a produção desse CH, guardadas as proporções, somos bem produtivos. Cinco graduações, um mestrado em Letras, em média três especializações por ano, dezenas de projetos de Pesquisa, extensão,ensino, monitorias, etc. Livros e artigos publicados entre os professores e estudantes, em seus grupos de pesquisa é de perder a conta. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Os últimos diretores: Joedna Reis e Belarmino Mariano, Belarmino e Wanilda, Belarmino e Agassiz Almeida, Waldeci Ferreira e Fábio Dantas; Waldeci e Ivonildes Fonseca e agora Ivonildes e Cleoma Toscano. Todos foram eleitos democraticamente pelos três Segmentos (Estudantes, Professores e Técnicos Administrativos), todos lutaram e foram em busca de melhoras para o CH. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">O ultimo registro importante, a UEPB vive uma crise de cortes em seus orçamentos que já dura uma década, mesmo assim, manteve seus investimentos, nas urgências ou emergências da instituição. </span></div></div><div dir="auto"><span style="background-color: transparent; font-family: verdana; text-align: inherit;">Prof. Juracy, acha fácil fazer um discurso descolado da realidade, na tentativa de enganar os desatentos. Respeito o Campus III da UEPB!</span><span style="font-family: verdana;">Por Belarmino Mariano.</span></div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="color: black; font-size: medium; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Esse pequeno Vídeo responde ao prof. Juracy (Pré-Candidato a Reitor) pelas suas injúrias ao Campus III.️ Imagens minhas e de professora <a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl q66pz984 gpro0wi8 b1v8xokw" href="https://www.facebook.com/cleomatoscano?__cft__[0]=AZUYikpwYZ-vxTXl_h33Yq75h2VCcjlC40dlzljSJgSPGYmC0VKZwIZXQE6pdPnYkykGtI4rmp2oAjr9oUwTiuhl7Gm7m4I-Tdn9JoxGNV7D2-LMfzYS9vKcTaZIcFkHGfI&__tn__=-]K-y-R" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation;" tabindex="0"><div class="nc684nl6" style="display: inline;">Cleoma M Toscano Henriques</div></a>, Projeto Humaniza Bosque da Professora <a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl q66pz984 gpro0wi8 b1v8xokw" href="https://www.facebook.com/luciene.arruda.3950?__cft__[0]=AZUYikpwYZ-vxTXl_h33Yq75h2VCcjlC40dlzljSJgSPGYmC0VKZwIZXQE6pdPnYkykGtI4rmp2oAjr9oUwTiuhl7Gm7m4I-Tdn9JoxGNV7D2-LMfzYS9vKcTaZIcFkHGfI&__tn__=-]K-y-R" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation;" tabindex="0"><div class="nc684nl6" style="display: inline;">Luciene Arruda</div></a>, Técnico Responsável <a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl q66pz984 gpro0wi8 b1v8xokw" href="https://www.facebook.com/amarildo.h.lucena?__cft__[0]=AZUYikpwYZ-vxTXl_h33Yq75h2VCcjlC40dlzljSJgSPGYmC0VKZwIZXQE6pdPnYkykGtI4rmp2oAjr9oUwTiuhl7Gm7m4I-Tdn9JoxGNV7D2-LMfzYS9vKcTaZIcFkHGfI&__tn__=-]K-y-R" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation;" tabindex="0"><div class="nc684nl6" style="display: inline;">Amarildo H. Lucena</div></a> e Direção do CH - Ivonildes Fonseca e Cleoma Toscano.</span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Gostaria de dizer ao prof. Juracy que todos os diretores desse sempre sempre lutaram por melhorias para o CH e para toda a UEPB. Como o Sr. só aprece em época de eleição, fica complicado saber da realidade dos centros. Ele esteve aqui, rapidamente em 2012 como candidato a Vice-Reitor. agora 08 anos depois, reapareceu no portão lateral e tentou mostrar que o CH é um Centro abandonado. Ele não conhece a realidade e o que faz? uma Fake News. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Aí um pequeno vídeo sobre o nosso CH, apenas os aspectos físicos. Se formos falar sobre os humanos e a produção desse CH, guardadas as proporções, somos bem produtivos. Cinco graduações, um mestrado em Letras, em média três especializações por ano, dezenas de projetos de Pesquisa, extensão,ensino, monitorias, etc. Livros e artigos publicados entre os professores e estudantes, em seus grupos de pesquisa é de perder a conta. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Os últimos diretores: Joedna Reis e Belarmino Mariano, Belarmino e Wanilda, Belarmino e Agassiz Almeida, Waldeci Ferreira e Fábio Dantas; Waldeci e Ivonildes Fonseca e agora Ivonildes e Cleoma Toscano. Todos foram eleitos democraticamente pelos três Segmentos (Estudantes, Professores e Técnicos Administrativos), todos lutaram e foram em busca de melhoras para o CH. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">O ultimo registro importante, a UEPB vive uma crise de cortes em seus orçamentos que já dura uma década, mesmo assim, manteve seus investimentos, nas urgências ou emergências da instituição. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: verdana;">Prof. Juracy, acha fácil fazer um discurso descolado da realidade, na tentativa de enganar os desatentos. Respeito o Campus III da UEPB!</span></div></div></div></div></div></div><div class="cwj9ozl2 tvmbv18p" style="color: #1c1e21; font-family: "segoe ui historic", "segoe ui", helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 4px;"><span class="rfua0xdk pmk7jnqg pfx3uekm ay7djpcl ema1e40h q45zohi1" data-html2canvas-ignore="true" style="clip-path: inset(50%); clip: rect(0px, 0px, 0px, 0px); font-family: inherit; height: 1px; overflow: hidden; position: absolute; width: 1px;"><br /></span></div></div></div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-6393874814813718472020-09-03T16:58:00.007-03:002020-09-15T01:44:52.089-03:00SEXTOU COM GEODIVERSIDADE - PROF. IVANILDO COSTA<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7End9gUzDuFydsFdtSVSnHKGUMFWPjOtBdGOfcUONOIJp6sI_VKMNTsmNndi4kWYgJTe65d5qoR2ZV8jbYjBK0zMjF04_TS0HPgPtUIN4dwzSIT4rnMbLbhX5n4vAoMUS1QnLK_npMt4/s1218/ivanildo+costa.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1218" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7End9gUzDuFydsFdtSVSnHKGUMFWPjOtBdGOfcUONOIJp6sI_VKMNTsmNndi4kWYgJTe65d5qoR2ZV8jbYjBK0zMjF04_TS0HPgPtUIN4dwzSIT4rnMbLbhX5n4vAoMUS1QnLK_npMt4/w355-h400/ivanildo+costa.jpeg" width="355" /></a></div><br /><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O Grupo de Estudos Geodiversidade realizará evento sobre <i><b>GEOMORFOLOGIA ESTRUTURAL: Aspectos na Região Nordeste do Estado da Paraíba</b></i>, com o <b>Prof. Dr. Ivanildo Costa da Silva</b>, professor do Departamento de Geografia da UEPB Campus III. O professor Ivanildo Costa concluiu seu doutorado na área objeto da palestra.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O evento será realizado no dia 25 de setembro (sexta-feira), a partir das 19:00 horas, através do Youtube. "Sextou com GeodiversidadE. Em plena pandemia de Covid-19, as instituições estão realizando eventos remotos. <span></span></span></p><a name='more'></a><p></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O Evento conta com apoio da UFPB Campus IV - Rio Tinto e com apoio do Grupo de Pesquisa Lageo. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Haverá certificado para os participantes. O certificado do evento é de 16 horas. No cadastro do sistema não coloquem a data de nascimento. Só receberá certificados quem se cadastrar, se inscrever e participar do evento. Será necessário confirmar inscrição através de e-mail que será enviado para você.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Para se inscrever acesse o link e faça seu cadastro: <span style="font-size: medium;">(<a href="https://linktr.ee/geodiversidadepb">Cadastro e Inscrição</a>)</span></span></p><p style="text-align: center;"><a href="https://linktr.ee/geodiversidadepb"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">https://linktr.ee/geodiversidadepb</span></a><br /></p>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-37314834129748884302020-09-02T18:12:00.009-03:002020-09-15T01:45:21.020-03:00Carlos Antônio Belarmino Alves - INUMERÁVEIS (1956 - 2020)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2115LqS9WUmkcj2eNImlRO01cQAovBJFGN1_CRVZfyqnNf_Q3ypiTkiyGDP9paPNydpx8OAPQNAez8OebxbB76E3WrT2E_TdcujOWcc0wBK44lNk6RsoQXUNq7nYCJyY5zYjoXCP33-A/s517/carlso+belarmino.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="392" data-original-width="517" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2115LqS9WUmkcj2eNImlRO01cQAovBJFGN1_CRVZfyqnNf_Q3ypiTkiyGDP9paPNydpx8OAPQNAez8OebxbB76E3WrT2E_TdcujOWcc0wBK44lNk6RsoQXUNq7nYCJyY5zYjoXCP33-A/s0/carlso+belarmino.jpg" /></a></div> Imagem de Carlos Belarmino Alves. 2020.*<br /><p><span style="font-family: verdana;"> <b>Por: </b></span><span style="background-color: #e5e5e5; color: #212529; font-family: verdana;"><b>Karla Yasmim de Alustau Belarmino</b></span></p><p><span style="font-family: verdana;">(<a href="https://inumeraveis.com.br/carlos-antonio-belarmino-alves/">https://inumeraveis.com.br/carlos-antonio-belarmino-alves/</a>)</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Carlos Antônio Belarmino Alves</span></p><div class="clear" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: #e5e5e5; box-sizing: border-box; clear: both; color: #212529; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0px; orphans: 2; outline: none; padding: 0px; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></div><header style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: #e5e5e5; box-sizing: border-box; color: #212529; display: block; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0px; orphans: 2; outline: none; padding: 0px; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><p class="age" style="box-sizing: border-box; font-style: normal; font-weight: normal; margin: 0px; outline: none; padding: 0px 0px 24px;"><span style="font-family: verdana;">1956 - 2020</span></p><p class="intro" id="excerpt" style="box-sizing: border-box; font-style: normal; font-weight: normal; height: 64.8px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px 0px 20px; position: relative;"><span style="font-family: verdana;">Pesquisador de OVNIs, geógrafo e agrônomo. Amava fotografia. Para ele, o futuro estava na educação.</span></p><p class="text" style="box-sizing: border-box; font-style: normal; font-weight: normal; margin: 0px; outline: none; padding: 0px 0px 20px;"><span style="font-family: verdana;">Carlos lecionava na UEPB (Universidade Estadual da Paraíba) desde a década de 80, era geógrafo e agrônomo. Além de coordenar o curso de geografia do campus III da universidade, também foi professor doutor em Educação Ambiental e Etnobotânica (ramo da botânica que estuda o uso das plantas pelos povos).<br style="box-sizing: border-box; font-style: normal; font-weight: normal; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><br style="box-sizing: border-box; font-style: normal; font-weight: normal; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" />Acreditava fortemente no poder transformador da educação. Sempre foi um incentivador de seus alunos. No laboratório de pesquisa, ajudava-os a construírem um futuro e, efetivamente, financiava os mais engajados em congressos, viagens de campo e eventos.<span></span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: verdana;">Carlos tinha várias paixões. Além de ensinar, era amante da fotografia e também um ufólogo renomado. Sua filha Karla conta que o pai pesquisa ufologia há muitos anos. “Ele chegou ao topo do reconhecimento quando participou de um documentário no canal internacional ‘The History’, no documentário ‘De Carona com os Ovnis’, que foi ao ar em 2019”, conta ela.<br style="box-sizing: border-box; font-style: normal; font-weight: normal; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><br style="box-sizing: border-box; font-style: normal; font-weight: normal; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" />Carlos era casado há trinta e seis anos com Auricelia de Alustau Belarmino, também professora da rede pública de ensino, na cidade de Guarabira. Com ela geraram, além de Karla, mais três filhas, às quais deram a base para que se tornassem pessoas de bem: educação e amor.<br style="box-sizing: border-box; font-style: normal; font-weight: normal; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><br style="box-sizing: border-box; font-style: normal; font-weight: normal; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" />Karla conta que, em 2020, Carlos viveu uma de suas maiores felicidades. “Ele foi promovido a avô. No dia 13 de abril, nasceu seu primeiro netinho, motivo de muito orgulho e alegria!” Pouco mais de um mês depois, ele daria entrada no hospital no qual daria adeus a este mundo.<br style="box-sizing: border-box; font-style: normal; font-weight: normal; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><br style="box-sizing: border-box; font-style: normal; font-weight: normal; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" />Carlos deixa, além de esposa, filhas e o netinho, alguns sonhos inacabados, como a construção de um bosque no seu campus da UEPB e um livro, que estava escrevendo com alguns colegas e alunos, no qual falava sobre as mudanças climáticas e os "profetas da chuva" no interior da Paraíba. A verdade está no coração de quem nela acredita.</span><p></p></header><p class="born" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: #e5e5e5; box-sizing: border-box; color: #212529; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0px; orphans: 2; outline: none; padding: 0px 0px 20px; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: verdana;">Carlos nasceu em Natal (RN) e faleceu<span> </span><a class="state_link" href="https://inumeraveis.com.br/paraiba/joao-pessoa/#paraiba-joao-pessoa" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #222222; font-style: normal; font-weight: normal; margin: 0px; opacity: 1; outline: none; padding: 0px; text-decoration: underline;">em João Pessoa<span> </span></a>(<a class="state_link" href="https://inumeraveis.com.br/paraiba/#paraiba" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #222222; font-style: normal; font-weight: normal; margin: 0px; opacity: 1; outline: none; padding: 0px; text-decoration: underline;">PB</a>), aos 63 anos, vítima do novo coronavírus.</span></p><p><span style="font-family: verdana;"><span class="name" style="background-color: #e5e5e5; box-sizing: border-box; color: #212529; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; position: relative;"><svg class="dynamic_tree" preserveaspectratio="xMidYMid meet" viewbox="175 220 200 200"><g fill="none" id="stems" stroke="#cccccc"><path d="M275,400C274.98949999999996,398.3333333333333,274.96383333333335,392.5,274.937,390C274.91016666666667,387.5,274.85183333333333,386.6666666666667,274.839,385C274.8261666666667,383.3333333333333,274.90316666666666,381.6666666666667,274.86,380C274.81683333333336,378.3333333333333,274.67333333333335,376.6666666666667,274.58000000000004,375C274.48666666666674,373.3333333333333,274.26966666666675,371.6666666666667,274.30000000000007,370C274.3303333333334,368.3333333333333,274.6523333333334,366.6666666666667,274.76200000000006,365C274.8716666666667,363.3333333333333,274.9160000000001,361.6666666666667,274.9580000000001,360C275.00000000000006,358.3333333333333,274.9521666666667,356.6666666666667,275.01400000000007,355C275.0758333333334,353.3333333333333,275.2765000000001,351.6666666666667,275.32900000000006,350C275.3815,348.3333333333333,275.4316666666667,346.6666666666667,275.32900000000006,345C275.22633333333346,343.3333333333333,274.6896666666667,341.6666666666667,274.7130000000001,340C274.73633333333345,338.3333333333333,275.17616666666675,336.6666666666667,275.46900000000005,335C275.76183333333336,333.3333333333333,276.33583333333337,331.6666666666667,276.47,330C276.6041666666667,328.3333333333333,276.25416666666666,326.6666666666667,276.274,325C276.29383333333334,323.3333333333333,276.62983333333335,321.6666666666667,276.589,320C276.5481666666667,318.3333333333333,275.924,316.6666666666667,276.029,315C276.134,313.3333333333333,277.12566666666663,311.6666666666667,277.219,310C277.3123333333333,308.3333333333333,276.82700000000006,306.6666666666667,276.589,305C276.351,303.3333333333333,276.1573333333333,301.6666666666667,275.791,300C275.4246666666667,298.3333333333333,274.45283333333333,296.6666666666667,274.391,295C274.3291666666667,293.3333333333333,275.0688333333333,291.6666666666667,275.42,290C275.77116666666666,288.3333333333333,276.05,286.6666666666667,276.498,285C276.94599999999997,283.3333333333333,277.6716666666667,281.6666666666667,278.108,280C278.5443333333333,278.3333333333333,279.03549999999996,276.6666666666667,279.116,275C279.1965,273.3333333333333,278.46616666666665,271.6666666666667,278.591,270C278.71583333333336,268.3333333333333,279.68416666666667,266.6666666666667,279.865,265C280.04583333333335,263.3333333333333,279.34816666666666,261.6666666666667,279.676,260C280.0038333333334,258.3333333333333,281.3035,256.6666666666667,281.832,255C282.3605,253.33333333333334,282.39783333333327,251.66666666666666,282.847,250C283.2961666666667,248.33333333333334,284.24699999999996,245.83333333333334,284.527,245" id="grow1" style="opacity: 1;"></path></g><g id="leaves"><path d="M0,0 Q5,-3 10,0 1,5 10,0z" data-svg-origin="0 0" style="fill: rgb(207, 207, 207); 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Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Isabela Andrade, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 28 de julho de 202</span><span style="font-family: Literata, serif; font-size: 12px;">0.</span></p><p class="interview" style="background-color: #e5e5e5; box-sizing: border-box; color: #212529; margin: 0px; outline: none; padding: 0px 0px 16px;"><span style="font-family: Literata, serif; font-size: 12px;">Link relacionado - </span><a href="http://guarabira50graus.blogspot.com/2020/06/luto-pelo-amigo-e-irmao-carlos-belarmino.html" style="background-color: transparent;">http://guarabira50graus.blogspot.com/2020/06/luto-pelo-amigo-e-irmao-carlos-belarmino.html</a>,</p>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-78107441099741587012020-08-29T14:49:00.002-03:002021-07-27T18:32:29.353-03:00Célia Regina - Entrevista<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTcyIjsss_-wn6iklioPw__mZ0AJMuvu1fiqLsl_tbmyK0lymUd09MpM-7RCc9Tly6y2j55hCNGlIqU1zsfB2Btaygt9e7Ky07QlDq3MJq_r03BeLl9rPQViWnFxYh4wYiDe-DrxxpeD0/s1412/celia+regina+%25282%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1412" data-original-width="1237" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTcyIjsss_-wn6iklioPw__mZ0AJMuvu1fiqLsl_tbmyK0lymUd09MpM-7RCc9Tly6y2j55hCNGlIqU1zsfB2Btaygt9e7Ky07QlDq3MJq_r03BeLl9rPQViWnFxYh4wYiDe-DrxxpeD0/s640/celia+regina+%25282%2529.jpg"></a></div><br> <b style="font-family: verdana;">Por Belarmino Mariano</b><p></p><p></p><p class="Standard"><span style="font-family: verdana;"><b>(Entrevista com a Profª Drª Célia Regina Diniz, Pré-Candida a Reitora da UEPB).</b></span></p><p class="Standard"><span style="font-family: verdana;">Muitos podem até pensar que basta entrar no Currículo Lattes de uma pessoa para saber quem é ou o que faz. Mas não é tão simples assim, pois o Lattes é apenas um resumo oficial da vida acadêmica de alguém.<span></span></span></p><a name="more"></a><p></p><p class="Standard"><span style="font-family: verdana;">Quando soube que a Professora Drª. Célia Regina Diniz será candidata à Reitora da UEPB, a primeira coisa que me veio à mente foi a ideia de que "Célia Regina é uma mulher valente!". Ao afirmar que ela é uma mulher valente, não quero diminuir ou desconsiderar as demais, pois acho que elas já são guerreiras e valentes desde o momento em que nascem. Pois, se tem uma coisa fantástica para ser observada é o processo emancipatório conquistado pelas mulheres em diferentes partes do mundo.<o:p></o:p></span></p><p class="Standard"><span style="font-family: verdana;">Quando fizemos esta entrevista com a professora, através de contatos remotos impostos pela pandemia de Covid-19, queríamos saber do seu sentimento em assumir esse desafio e de onde ela tiraria forças para tão grande empreitada. Independente de Currículo Lattes, começamos perguntando quem é a professora Célia Regina? Ela nos respondeu desse jeito:<o:p></o:p></span></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Sou Célia Regina Diniz, Engenheira Química pela UFPB; Mestre em Engenharia Sanitária e Ambiental pela UFPB; Doutora em Recursos Naturais pela UFCG. Entre os anos de 1982 a 1993 fui professora do Ensino Fundamental e Médio. Me tornei Professora da UEPB desde 1994 e em 2001 fui efetivada como professora através de Concurso Público. Estou lotada no Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), ministrando componentes como Saúde Ambiental, Epidemiologia e Metodologia da Pesquisa.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Além de professora, pesquisadora e extensionista, em 2004 assumi a Pró-Reitoria Adjunta de Planejamento. Entre 2005 e 2006 fui chefe de gabinete da reitora. De 2007 a 2014 fui Pró-Reitora de Administração. Fui chefe de gabinete do professor Rangel Júnior em 2015 e; entre 2016 a 2020 assumi a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><span style="font-family: verdana;">É importante destacar que a sugestão do seu nome para ser candidata surgiu a partir dos vários diálogos internos, com a participação de professores, técnicos e estudantes, atentos aos rumos da UEPB em relação as suas políticas internas, que ocorrem nos oito campi universitários (Catolé do Rocha, Patos, Monteiro, Campina Grande, Lagoa Seca, Araruna, Guarabira e João Pessoa).<o:p></o:p></span></p><p class="Standard"><span style="font-family: verdana;">Em uma mensagem de <i>whatsApp</i> o professor Rangel Júnior, atual reitor nos respondeu que a indicação do nome da professora Célia Regina é um consenso dentro do seu atual reitorado, e mediado pela democracia universitária, terá todo o seu apoio, pois segundo ele, a professora Célia Regina possui todas as qualidades para fazer um excelente reitorado<o:p></o:p></span></p><p class="Standard"><span style="font-family: verdana;">Mas queríamos saber quem é a Célia Regina para além das atividades docentes e administrativas na UEPB. Quem será a mulher por trás da profissional? Lhes fizemos estas perguntas diretamente, pois em nosso país as mulheres, em muitos casos, carregam uma jornada dupla ou tripla de trabalho. Ela nos respondeu que:<o:p></o:p></span></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Por trás da professora Célia Regina existe uma mãe, uma dona de casa, uma mulher que, como a maioria, enfrenta os desafios das desigualdades cotidianas que marcam a existência da mulher.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Assim, como praticamente toda mulher,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>enfrento a sobrecarga do acúmulo de jornadas de trabalho, em casa e fora dela, e sempre encaro a dificuldade no dia a dia em casa, no acompanhamento dos filhos, pelas cobranças e compromissos assumidos junto à Universidade (e sempre fui muito cobrada por isso, principalmente por mim mesma!). Hoje, com os filhos criados, encontro em casa, verdadeiras companhias para papos adultos, sem perder aquela ternura de mãe coruja.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Sou uma mulher que gostaria de ter mais tempo para cozinhar o que gosto, porque adoro cozinhar – e o faço muito bem, diga-se de passagem! É curioso porque muita gente acredita que a professora e Pró-Reitora Célia Regina não tem afazeres domésticos, pelo perfil executivo, pelo tanto de tempo que dedica à UEPB. Mas a verdade é que tenho, faço e gosto de fazer.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Como mulher, livre, independente, dona de mim, nunca tive medo de conhecer pessoas, de namorar, de ser feliz, mas tendo a consciência de que isso tudo não é fácil quando se é mulher e quando se é uma pessoa pública, afinal nós ainda vivemos um mundo de muitos preconceitos, discriminação às mulheres e ataque àquelas que quebram paradigmas, tabus...<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Em resumo, me vejo como a professora Célia Regina, essa mulher, cheia de “papéis” para além da vida profissional, que tenta viver de forma muito livre e,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>independente das escolhas, mas também imersa nas contradições e “culpas” que são socialmente colocadas sobre as mulheres, por essa sociedade ainda tão desigual.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><span style="font-family: verdana;">Depois que a Professora Célia Regina nos respondeu abertamente sobre a mulher, a pessoa para além dos limites da Universidade, então lhes perguntamos sobre o desafio colocado neste momento político e de saúde pública em que vivemos, em meio a maior e mais rápida pandemia da história humana, pois as universidades e a ciência estão na linha de frente para solucionar esse grande problema.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A Professora Célia Regina, franca como sempre, nos disse que:<o:p></o:p></span></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Nunca tive medo de grandes desafios, pois a vida profissional e familiar que tenho, bem como os laços afetivos emocionais e profissionais que fiz na vida, se traduz pelo companheirismo dentro da UEPB. Isso me deixa confortável para mais esse desafio e esse difícil momento pelo qual estamos passando.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Na medida em que vários professores, técnicos administrativos, estudantes, diretores de centros, ex-diretores, chefes, coordenadores, pró-reitores, entre tantos outros e outras pessoas sugeriram meu nome para concorrer a este cargo, botei a cabeça no travesseiro, conversei com a família e vi que tinha que responder positivamente, pois sou servidora pública é o meu papel, mesmo sabendo que o(a) Reitor(a) é o maior cargo dentro da Universidade, tenho que assumir mais esse desafio.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><span style="font-family: verdana;"><b><i>Sobre o atual momento de pandemia o que posso responder é que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>trabalho no Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências Biológica e da Saúde, desde 1994 e sei da importância que a Ciência tem nesse momento tão desafiador para a humanidade, e se eleita, com certeza saberei conduzir e dar continuidades aos programas que a UEPB já vem desenvolvendo para o enfrentamento dessa pandemia</i></b>.<o:p></o:p></span></p><p class="Standard"><span style="font-family: verdana;">Perguntamos sobre as suas participações na administração da UEPB e se esta participação lhe qualifica para ser a futura Reitora?<o:p></o:p></span></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Primeiramente destaco o fato de ter sido a chefe de gabinete durante dois reitorados, o da Profa. Marlene Alves e o do Prof. Rangel Jr. Foram dois momentos completamente diferentes, primeiro quando a UEPB acabava de conquistar sua autonomia financeira e segundo, o corte de recursos orçamentários e financeiros da universidade. Ambos foram aprendizados importantes para esse novo desafio.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Na Pró-Reitoria Adjunta de Planejamento posso afirmar que essa experiência me permitiu compreender o completo funcionamento da UEPB, desde as questões de infraestrutura dos 08 campi, passando pelas necessidades de melhoria e ampliação dos serviços da UEPB, considerados os orçamentos, as necessidades e o planejamento de curto, médio e longo prazos.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Nesta Pró-Reitoria tomei consciência de que não era fácil administrar uma universidade que parece pequena, mas que na prática está disseminada em quase todas as regiões da Paraíba, pois quando juntamos todos os campi, todos os servidores e todos os estudantes, percebemos que a UEPB congrega mais de 22 mil pessoas. Na Paraíba, com 223 municípios, apenas 27 possuem população superior ao tamanho demográfico da UEPB.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><span style="font-family: verdana;">Perguntamos se ela ter sido Pró-Reitora de Administração entre os anos de 2007 a 2014, lhe daria uma forte vantagem sobre os demais candidatos que disputarão o cargo de Reitor(a)?<i style="font-weight: bold;"><o:p></o:p></i></span></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Nunca tinha pensado nesse aspecto, mas considero que o cargo de Pró-Reitora de Administração, respeitadas as proporções, é como a função de um Secretário Municipal de Administração, pois aí estão todas as responsabilidades práticas ou técnicas da administração pública. Tenho essa experiência no meu currículo e juntei ao conhecimento adquirido para colocar em prática durante todo esse período.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Na parte administrativa da UEPB é onde você precisa demonstrar equilíbrio, temperança, racionalidade prática e visão administrativa, pois ali você precisa saber dizer o não e o sim, e ainda deixar seus interlocutores satisfeitos com o não ocasionalmente dito. Na Pró-Reitoria de Administração dialogamos com toda a Universidade, com todas as demandas de todos os setores da instituição.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Ao assumir esse cargo tive tanto a visão micro quanto a visão macro da universidade, e essa era a minha responsabilidade direta. Bom, sobrevivi e tenho muitas histórias exitosas para contar, pois quando olho para a UEPB que encontrei em 1994 e vejo a UEPB de 2020, apesar de toda a crise financeira e orçamentária pela qual passamos, observo que evoluímos e muito.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Temos aprendido muito em meio a tudo isso e acrescento que em momento algum, abandonei a minha sala de aula e os meus projetos de pesquisa e extensão, pois no contado com os estudantes e com os companheiros e companheiras de trabalho, vem a oxigenação para acordar todas as manhãs, sabendo o tamanho da responsabilidade.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><span style="font-family: verdana;">Você demonstrou que sua experiência em setores administrativos da UEPB, fortaleceram sua melhor compreensão sobre o funcionamento da universidade, mas gostaríamos de entender tudo isso de maneira mais específica. Como é fazer parte desse todo?<o:p></o:p></span></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Bom, começo dizendo que a UEPB funciona nas manhãs, tardes e noites, com cursos de Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado. Além de Laboratórios, Clínicas, Programas de Pesquisa, Programas Estudantis, Programas de Qualificação Técnica e Docente, Projetos de Pesquisa e Programas e Projetos de Extensão.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Significa dizer que são demandas para seres humanos em todas as direções e com solicitações sempre crescentes. Então, em minha filosofia administrativa, percebi que necessidade material é apenas um aspecto entre os muitos outros da administração para a comunidade acadêmica, para os seres humanos, e estes sim devem estar sempre na primeira ordem de importância.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Cada Campus ou Centro apresenta suas demandas de infraestrutura, auditórios, bibliotecas, arquivos, organização dos departamentos, jardinagem, laboratórios, equipamentos de informática, concursos para professores e técnicos. Agora multiplique isso por 08 Campi e por 12 Centros universitários, cada um com suas demandas. Eu sempre buscava a solução dessas questões com muita sinceridade, de forma objetiva e me empenhava sempre para equacionar os problemas apresentados.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Posso dizer que a experiência no Planejamento e na Administração me qualificaram para o cargo, sem querer achar que sou melhor do que ninguém, pois tenho consciência de que todos os êxitos nestes cargos, dependeram diretamente de uma equipe, dedicada e qualificada para a missão. Dependeram de Diretores de Centros, Chefes de Departamentos e Coordenadores de Curso e outros chefes de setores muito atentos e comprometidos com o projeto maior da UEPB, que está acima de nomes e cargos administrativos.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><span style="font-family: verdana;">Seu último cargo foi a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (2016 a 2020), onde você teve que tratar diretamente com os problemas individuais (professores e técnicos administrativos, além dos contratos de professores visitantes e substitutos). Em que essa função lhe qualifica para o cargo de Reitora?<o:p></o:p></span></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Sendo muito franca, quando fui convidada pelo Professor Rangel para assumir essa pasta, pensei, vai ser meu maior desafio dentro da Universidade, mas como lhe disse no começo dessa nossa conversa, não sou uma mulher de correr dos desafios, e aceitei.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">No começo, confesso que encontrei muitas dificuldades, pois nós estamos mexendo diretamente com a vida das pessoas, com o "coração humano", pois nesta Pró-Reitoria encontra-se a vida de cada um/a, lá estão os pais e mães de famílias, filhos, pensionistas, e os aspirantes a aposentados, etc. Posso dizer que fiz uma reestruturação no setor e passei a contar com uma equipe muito competente, pois do contrário não conseguiria o êxito esperado.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Nesse setor, tive o DESAFIO de SANEAR a folha de pagamento para caber no orçamento cada vez menor. Estive presente no fortalecimento de políticas já existentes e construção de novas (escuta psicológica, saúde do trabalhador, capacitação continuada de servidores, cuidado com a saúde e educação financeira, na iniciativa na proposição ao CONSUNI de ampliação dos prazos de licença-maternidade e paternidade; na proposição ao CONSUNI de fixação de mínimo de cargos da gestão ocupado por mulheres; na flexibilização da jornada de trabalho para servidoras lactantes, e na construção da portaria que regulamentou o trabalho remoto na pandemia da Covid-19.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Nesse período de isolamento social, tivemos que exercitar novas experiências, propor novas relações de trabalho, olhar para os estudantes com vulnerabilidade social, fornecendo auxílio conectividade, atentar para a saúde física e mental de todos os servidores e servidoras da UEPB, desenvolver oficinas para trabalhar com essas novas tecnologias de comunicação e considero que saímos na vanguarda em vários aspectos. O meu desejo é que todo esse distanciamento social passe logo, pois a presença e o calor das pessoas é o que nos torna mais humanos.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Portanto, hoje posso dizer que conheço o quadro humano que representa toda a força de trabalho que move a Universidade Estadual da Paraíba. Posso afirmar com toda certeza de que, dentro da UEPB existem diferentes pulsações, diferentes sentimentos de pertencimento e até mesmo divergências internas, mas nossas convergências humanas são muito maiores e mais fortes.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><span style="font-family: verdana;">Para finalizar este bate papo que mensagem nos deixa a pré-candidata a Reitora da UEPB, Professora Célia Regina?<o:p></o:p></span></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Gostaria de lhe agradecer por essa entrevista, pois você me fez recordar e rememorar um pouco de minha trajetória enquanto mulher, mãe, professora, administradora. Me sinto preparada para esse novo desafio em representar a Universidade Estadual da Paraíba, para além dos seus limites, revelando que a instituição é muito maior do que alguns pensam.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard"><b><i><span style="font-family: verdana;">Espero que essa consulta a comunidade universitária transcorra da melhor maneira possível e desde já me coloca à disposição da comunidade para os possíveis e necessários debates e apresentação das nossas propostas, construídas coletivamente. Saudações Universitárias.<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: verdana;">Queremos agradecer a Professora Célia Regina pela disposição em nos atender e a responder todos estes questionamentos. (Esta entrevista poderá ser republicada ou compartilhada em outros meios de comunicação desde que mantida sua integralidade e respeitada a fonte original e autorias).<o:p></o:p></span></p><p class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: verdana;">Fonte Original - </span><a href="http://guarabira50graus.blogspot.com/2020/08/quem-e-professora-celia-regina-que.html" style="text-align: left;">http://guarabira50graus.blogspot.com/2020/08/quem-e-professora-celia-regina-que.html</a></p><div><br></div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-48756038095819561302020-08-02T18:41:00.001-03:002020-08-02T18:41:32.489-03:00AS CRISES NOS TEMPOS LÍQUIDOS<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixr-1GO0HgPADH7thiFdRpuGUCjkELXrYw-ApJBVrTtAdgF5JYVJfIbcZAHEbp9wwo2jr5oYCXDuE1HxdIoTII1t-wmlo7ewIe8YfjXgvukkX4wfR-6P1w-wfO1pAm1vSNLIQ1E5u4mrk/s1600/1596404468033941-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div><br></div><div><b>Prof. Me. Márcio Balbino Cavalcante.</b></div><div><br></div><div>É triste vivenciar esta crise e seus reflexos sentidos, entre eles, a perda de entes e amigos. Triste ainda é a hipótese de que a perspectiva é piorar com o surgimento de outros vírus, bactérias, etc, decorrentes da relação sociedade-natureza, que caracteriza tão bem o nosso tempo subsidiada pelo o uso da técnica. </div><div>Um período marcado pela crise humanitária, a exemplo dos povos refugiados em todo o mundo e o avanço intensivo da destruição dos nossos biomas, apenas para citar alguns exemplos.</div><div>Um período caracterizado pelo sociólogo Bauman como "tempos líquidos". </div><div>Ademais, enquanto tudo isso acontece de forma avassaladora, a população está preocupada com a campanha publicitária da Natura ou as declarações concedidas a nível mundial por Felipe Neto a cerca do momento político brasileiro, caracterizado por um governo unilateral, defensor de uma postura medieval que decreta guerra a educação pública, a ciência ... enfim, a liberdade de expressão garantida por um arcabouço legal em consonância com a nossa Carta Magna, a Lei maior de um estado-nação, a Constituição Federal.</div><div>Para concluir, quantas mortes ocorrerão no espaço-tempo para que aconteça a metanoia tão esperada no ser humano, em especial, em determinados políticos, grupos, empresários, magnatas e suas atitudes suicidas?</div><div>O tempo, calcado na história e na geografia, trará a resposta!!!</div><div><br></div><div>João Pessoa, PB, 02/08/2020.</div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-79999873316092124732020-05-30T02:33:00.002-03:002023-04-30T23:07:52.795-03:00Quanto vale o peso de ser? <div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgi1ajVjGfCyGFYefg3ae-yVjYjP_tfMg80fk8v9FeGr_Y8UiKwEoGdqDOAOTaZAGj7pcssA7fC-JXhUZro9xOBIPEuK8v2j-8F-CdAlDFQOpR1JFvx2wVhaux8kAfMDS7wx3NOu815f0/s1600/1590816629701701-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div>(queria muito que lesse até o final)</div><div><b>Por Dirá Vieira</b></div><div>Fui magra até a primeira gravidez (tive duas), pesava 44kg dos 15 aos 20. De lá para cá foi um sofrimento entre perder peso, ganhar, perder, ganhar. Não esqueço das vezes que sofri preconceito por onde andei. Dentro do ônibus uma vez, uma mulher se aproximou e disse: "você é linda... se emagrecesse..." Esse era o mantra de quem se aproximava de mim. Estava saindo de uma gravidez que me deu de presente 33 quilos a mais e quase morri de pré-eclampsia. Quem me conheceu magrinha antes do casamento, e trabalhava comigo, sempre aproveitava para dar uns "conselhos". Um desses, uma colega de trabalho me chama no corredor e diz: amiga, me diz, você não tem vergonha na cara? Por que não perde peso? Você está horrível!. Isso foi uma facada bem no meu estômago, mas não suficiente para bariatrizar... Continuei viva. </div><div><br></div><div>Fugi da cirurgia duas vezes. Porque os meus médicos não entravam em um consenso e eu menos ainda. Ok. Comecei os meus mais diversos regimes. Tudo o que me sugeriram eu já fiz. TUDO. Mas sempre voltava ao meu peso e às opiniões de quem se importa com o corpo alheio muito mais que o seu próprio. </div><div><br></div><div>Tive pessoas bem perto que adoravam dizer: uma professora, uma doutora,uma isso ou aquilo... precisa vestir isso ou aquilo, e emagrecer. Tive uma colega de trabalho que na minha frente perguntou ao cara que eu tava paquerando: "Fulano, você gosta de mulher gorda ou magra?" O cara, constrangido respondeu que preferia mulheres magras (naquele dia perdi o tesão por ele) e ela não se contentando gritou na nossa frente: Eu não disse: homem gosta de mulher magra. </div><div><br></div><div>Todo dia alguém me adiciona no Instagram querendo me vender métodos de emagrecimento. Olhou e já vem: tenho um produto, método, programa, o cacete, tem interesse?</div><div><br></div><div>Não. Não quero métodos. Cansei deles. Não quero fórmulas e pressão psicológica para reduzir peso. Se eu pudesse voltar atrás, eu faria a bariátrica para cuidar da minha pressão entre outros problemas de saúde. Mas fui ouvir quem me dizia: você é forte, jovem,pode isso, pode aquilo. </div><div><br></div><div>Deixando essa parte da saúde de lado, por que uma mulher é tão cobrada assim? Por que eu não posso ser gostosa, gorda? Por que eu preciso perder peso, virar magérrima para ser linda? Por que eu preciso me encaixar num corpo que não é meu para ser aceita por todos? </div><div><br></div><div>Deixa eu dizer uma coisa: meu corpo, minhas regras. Se o seu desejo é um corpo magro, tenha o seu, namore um assim... mas eu, eu sou uma mulher e amo quando me vejo, quando me toco e quando me fotografo.</div><div><br></div><div>Não tenho mais tempo (nem vontade) de me adequar ao seu desejo. O meu desejo é ser eu, em tempo integral. Isso me dá muito prazer. Aceite ou não, problema seu, não meu. </div><div><br></div><div>Dira Vieira</div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-16278979740405033402020-05-29T21:37:00.001-03:002020-05-29T21:37:51.099-03:00 "EM DEFESA DA RAZÃO, DA LIBERDADE CRÍTICA E DO FORTALECIMENTO DAS LUTAS POR UM ESPAÇO MAIS DIGNO E IGUALITÁRIO – GEÓGRAFOS COMPROMETIDOS R-EXISTEM!<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid5cSsnGjCEshGFwRfMaKKu5UiPXsnxTMpEw4UDAblxdlXayhj0C65dCtWYf_7ci_wCpgfP-x29ywjVwxrYdkGiA1Jr0I0c-0q0xbd4n4lcNsnbYZJUt7h8Owq4wSg-uyjmMgszmXijVY/s1600/1590798882057449-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid5cSsnGjCEshGFwRfMaKKu5UiPXsnxTMpEw4UDAblxdlXayhj0C65dCtWYf_7ci_wCpgfP-x29ywjVwxrYdkGiA1Jr0I0c-0q0xbd4n4lcNsnbYZJUt7h8Owq4wSg-uyjmMgszmXijVY/s1600/1590798882057449-0.png" width="400">
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</div><br></div><div>Nota do prof. Rogério Haesbaert sobre os ataques digitais ocorridos <br></div><div>Neste nosso dia do geógrafo, em outros tempos, teríamos mais o que comemorar. Hoje, infelizmente, nossa Geografia mais engajada e comprometida com a transformação social está sendo atacada. Dentro de uma crise de múltiplas faces – sanitária, política, econômica e de valores – não ficaríamos imunes. Nosso histórico comprometimento social se manifesta, pelo menos, desde o simbólico retorno do exílio de Milton Santos, no início da chamada abertura política durante a ditadura militar. Entre seus representantes mais dignos temos hoje colegas como Ariovaldo Umbelino de Oliveira e Carlos Walter Porto-Gonçalves. Pois foram justamente Ariovaldo, incansável na luta pela justiça social no campo e a denúncia à grilagem, e Carlos Walter, profundamente engajado com diversos movimentos sociais na América Latina, que tiveram nesta semana suas falas interrompidas por aqueles que, politicamente organizados ou não, se julgam autorizados a calar o outro e impedir a livre expressão do pensamento.</div><div><br></div><div>Vivemos tempos muito difíceis. Para quem, como eu, viveu a era sombria da ditadura sob as mentiras do “Brasil: ame-o ou deixe-o” (que significava, como hoje, excluir todo aquele que não comunga a mesma cartilha político-ideológica de extrema-direita), trata-se de uma questão de honra defender o pouco de democracia que conseguimos conquistar. Precisamos mobilizar todos aqueles que, mesmo sem terem vivido os tempos de autoritarismo e repressão (ou que, como eu, ainda adolescente, no interior do país, os tenham vivido sob as mentiras do regime), aprenderam a distinguir os valores que marcam nossa condição humana, na liberdade de pensar e na capacidade de agir em consonância com os princípios de maior justiça e igualdade.</div><div><br></div><div>Seja qual for o motivo daqueles que querem nos calar, nossa reação é uma só: defender esses princípios, custe o que custar, lutando permanentemente por uma outra Geografia, uma Geografia da vida que acolhe as diferenças ao mesmo tempo em que promove a união solidária em busca de um mundo de maior igualdade. E onde a ninguém sejam negadas, não apenas as fontes da sobrevivência física cotidiana, mas, também, a liberdade de construir o pensamento, expressar-se criticamente e enfrentar abertamente o debate. Perverso o mundo em que até pela razão e pela ciência temos que lutar. Todo o nosso reconhecimento e solidariedade aos colegas/amigos Ariovaldo e Carlos Walter. Para geógrafos como nós o verdadeiro sentido da vida está no debate franco, aberto, capaz de descobrir ou construir brechas para um “outro mundo possível”, um mundo que proporcione a cada um de nós as condições indispensáveis para a livre manifestação da singularidade de nossos próprios mundos." (Rogério Haesbaert)</div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-38273987848983816702020-05-21T00:56:00.001-03:002020-05-21T00:56:12.227-03:00Geografia Regional do Mundo II -Conceitos de Região<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
Por Belarmino Mariano Neto<br />
vídeo aula conceitos chaves sobre Regiões Geográficas<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/UDZJxQyj2dg/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/UDZJxQyj2dg?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
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segue os slides da nossa vídeo aula - Live<br />
<a href="http://prince.ead.uepb.edu.br/ava/pluginfile.php/20452/mod_resource/content/1/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20Geografia%20Regional%20Conceitos%20Aula%2001.pdf">http://prince.ead.uepb.edu.br/ava/pluginfile.php/20452/mod_resource/content/1/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20Geografia%20Regional%20Conceitos%20Aula%2001.pdf</a></div>
Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-74748382213085877132020-05-11T21:37:00.002-03:002020-05-11T21:37:30.087-03:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-large;">Geo live de Teoria da Geografia - Aula 07</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-large;"><b><iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/9cj9PTr-ngU/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/9cj9PTr-ngU?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-large;"><b>Segue o link : <a href="https://www.youtube.com/watch?v=9cj9PTr-ngU&t=2s">Teoria da Geografia -Aula 07 - Princípios da Geografia</a></b></span></div>
</div>
Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-36262301774107504992020-05-11T21:32:00.004-03:002020-05-11T21:32:56.148-03:00Teoria da Geografia Vídeo Aula 09<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Teoria da Geografia, os grandes pensadores, veja o link:</span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/1SfbXUHk9vo/default_live.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/1SfbXUHk9vo?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=1SfbXUHk9vo">Teoria da Geografia - Aula 09 Grandes pensadores da Geografia</a></span></b></div>
<br /></div>
Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-12229942758186765592020-04-27T21:33:00.001-03:002020-04-27T21:33:57.287-03:00Teoria da Geografia - Aula 06 - Geografia Humana e Crítica<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/STu3AvxURU4" width="480"></iframe>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-55349825163061696782020-04-20T22:36:00.001-03:002020-04-20T22:36:29.631-03:00Teoria da Geografia - Aula 05 - Geografia Humana<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_DylTBVE34tKkSWeN8E-K_YIyC4Z-FWeLL-ousyMtqK81-EEIrx7X6W_UHgzo_T0jq0knZchd0j4ziYjcRBwAYkv19wKXFtzUkjxj-x9LQv1o9QjEQf_2tFQH2C8aPXBm-xLlHRYn6j8/s1600/1587432824095688-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_DylTBVE34tKkSWeN8E-K_YIyC4Z-FWeLL-ousyMtqK81-EEIrx7X6W_UHgzo_T0jq0knZchd0j4ziYjcRBwAYkv19wKXFtzUkjxj-x9LQv1o9QjEQf_2tFQH2C8aPXBm-xLlHRYn6j8/s1600/1587432824095688-0.png" width="400">
</a>
</div>Por Belarmino Mariano<div>Live ou vídeo sobre Teoria Geográfica. Com enfoque para a Geografia Humana.<div>SEGUE O LINK:</div><div><a href="https://m.youtube.com/watch?feature=share&v=pJobxJBlgnQ&noapp=1">https://m.youtube.com/watch?feature=share&v=pJobxJBlgnQ&noapp=1</a><br></div></div>Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-88963235743309596952020-04-09T01:43:00.004-03:002020-04-09T01:46:15.178-03:00Geografia Regional do Mundo II - Continente Asiático - Aula 02<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mais uma aula online sobre a Geografia Regional do Mundo II, com enfoque para a Geografia física do continente asiático. Esta aula continuará na próxima quarta-feira como live. com interação dos estudantes.</span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="font-size: large;">segue o link da aula click no link e assista:<span style="color: white;"><b style="background-color: blue;"> </b></span></span><a href="https://www.youtube.com/watch?v=nXMTphFLl0U&t=43s"><span style="color: white; font-size: x-large;"><b style="background-color: blue;">https://www.youtube.com/watch?v=nXMTphFLl0U&t=43s</b></span></a></span></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/nXMTphFLl0U/default_live.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/nXMTphFLl0U?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
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Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7283654321978907604.post-73992410428289123392020-04-07T10:49:00.001-03:002023-08-16T20:09:44.403-03:00O Longo Aboio<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcz6iGgfoSt5LHqRVwPwK1xtqZGLGH-f9aGoBrbrQl1lQYDi_nPNFJPXMXFql5a9d7D8VGAk4YyIQ6PiVXHsRYnhFN8tjFD5Y6ltRjm53uHgewIwCrk9Z9SL5eduOh2Us2WoD4Iozm650/s1600/image+joana+belarmino.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="612" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcz6iGgfoSt5LHqRVwPwK1xtqZGLGH-f9aGoBrbrQl1lQYDi_nPNFJPXMXFql5a9d7D8VGAk4YyIQ6PiVXHsRYnhFN8tjFD5Y6ltRjm53uHgewIwCrk9Z9SL5eduOh2Us2WoD4Iozm650/s320/image+joana+belarmino.jpeg" width="320"></a></div>
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Memórias de Joana Belarmino sobre nosso pai (in memoriam). Nestes dias de pandemia, senti muita saudade dos meus queridos pais. Enquanto isso, algumas pessoas teimam em colocar seus idosos em grande perigo com o Covid-19. Se você ainda tem um avô, avó, um pai ou mãe, um tio ou tia em grupo de risco, evite contaminar os seus queridos entes, pois a vida é nosso porto, se temos aqueles que amamos ao nosso lado.</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "inherit" , "serif"; font-size: 10.5pt;"><br></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "inherit" , "serif"; font-size: 10.5pt;">por</span><span style="font-family: "inherit" , "serif"; font-size: 10.5pt;"> </span><span style="font-family: "inherit" , "serif"; font-size: 10.5pt;"><a href="http://blogln.ning.com/m/profile?screenName=12fufuogqk5np"><span style="color: windowtext; mso-bidi-font-size: 11.0pt; text-decoration: none; text-underline: none;">Joana Belarmino de Sousa</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: inherit , serif; font-size: medium;">Fonte: Portal do Nassif</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "inherit" , "serif"; font-size: 13.5pt;">Quando eu e o meu pai deixamos de nos falar,
naquela semana de maio de 1993, ele não passava de um amontoado de células,
músculos e pele, encharcados de medicamentos, na UTI do hospital de Bayeux, meu
pai a tocar às portas da eternidade, eu, presa a um profundo sentimento de
perda, desenraizamento, saudade antecipada.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "inherit" , "serif"; font-size: 13.5pt;">
Houve uma tarde, uma cena, a qual não conseguirei nunca esquecer. Eu e o meu
irmão Belo, cada um do lado da cama de utei, segurando as mãos do meu pai. De
repente Belo começou a cantar um aboio.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "inherit" , "serif"; font-size: 13.5pt;">
Na voz cortada pelo pranto, as notas longas do aboio, a tanger o gado
imaginário, a recordar o meu pai, moço, forte, o cigarro de palha entre os
lábios, o relho na mão, o olhar paciente a guiar seu rebanho.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "inherit" , "serif"; font-size: 13.5pt;">
Havia desamparo no canto do meu irmão. Mas havia também coragem. Coragem de
romper o dique da alma, destapar a rolha da dor, entregar ao meu pai, no
silêncio daquela uti, a última homenagem, cimentar aquela trajetória final do
velho Mariano com lembranças de força, de vida.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "inherit" , "serif"; font-size: 13.5pt;">
Meu pai amava o gado, a terra, as cercas que erguia para abrigar os rebanhos,
em tantos finais de tardes da sua vida de agricultor.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "inherit" , "serif"; font-size: 13.5pt;">
Tantos anos passados, a lembrança daquela tarde, daquele aboio, ainda acorda em
mim o rio das lágrimas que então despejei, como chuva a regar a saudade que já
se fazia posseira do solo da minha alma.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "inherit" , "serif"; font-size: 13.5pt;">
Naquela tarde, enquanto segurava os dedos calosos do meu pai, deixei que as
lembranças boas da nossa vida viessem todas para fora, empurrando a dor,
arrancando a tristeza, como se fora erva daninha. Lembranças da infância, das
covas de milho que meu pai me ensinou a cavar e semear. Lembranças da caverna
cheia de brisa onde eu e os meus irmãos passávamos o dia, enquanto o meu pai
trabalhava no roçado. Lembranças do seu velho chapéu, cheio dos melhores umbus
maduros. Lembrança melhor, do pão doce da feira de quarta-feira, que ele trazia
para nós.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "inherit" , "serif"; font-size: 13.5pt;">
Também naquela tarde, como agora, experimentei a saudade transformando-se,
suavizando-se, sendo como o crepitar doce e alegre das fogueiras que meu pai
fazia.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "inherit" , "serif"; font-size: 13.5pt;">
O longo aboio do meu irmão, como a querer tanger o meu pai à sua última morada,
a tarde quase a esmorecer, uma brisa suave a alisar as folhagens, eu a querer
novamente lavar os pés do meu pai, a limpar-lhe as sujidades da terra, depois
de um dia duro de trabalho.<o:p></o:p></span></div>
<br>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "inherit" , "serif"; font-size: 13.5pt;">
Meu pai se foi, dois dias depois daquela tarde, e a doçura da saudade que
sinto, tem as notas plangentes daquele aboio, e o calor do crepitar das suas
fogueiras. Tantos anos passados, mas, vez em quando, surpreendo-me a sentir o
calor das suas mãos, conduzindo meu destino.<o:p></o:p></span></div>
</div>
Belarmino Marianohttp://www.blogger.com/profile/03120361132005336605noreply@blogger.com1