sexta-feira, 19 de junho de 2009

A fala da Feira em vídeo








Os estudantes Irapuan, Gildácio e Fagner, turma 2009.1 UEPB/CH de Antropologia Cultural ministrada pelo prof. belarmino mariano neto, eleboram painel antropológico sobre a "fala da feira" e produziram pequeno vídeio para o youtube . A equipe fez um painel em papel paraná e participou da exposição dos trabalhos finais da disciplina no Anexo da UEPB, realizada no dia 18/06/2009. Além desse painel também foram expostos temas como: A casa de farinha; as cirandeiras de caiana (Comunidade Quilombola de Alagoa Grande); As rezadeiras; Festa da Pedra (Araruna); A cruz da menina; A cultura do puçá; A cultura da praça; e o Frei Damião.
vejam a fala da feira em painel antropológico enquanto vídeo:
Outros temas como: Artistas de rua; Lenda, paisagem e cultura; Fogão de lenha; Assentamento Tiradentes e Pescaria foram destaque na exposição.
O evento contou com o ciclo de Palestra do Professor Nilton Abranches Jr. Sobre Geografia Agrária e Ambiente e uma Mesa redonda sobre "Cultura e religiões Afro-brasieleira". Com a participação do Pai de Santo Francisco Ipojuca; com os professores Luiz Thomaz, Waldecir Ferreira; Rosilda Alves e Belarmino Mariano.
Nesse dia também aconteceu a Mostra de Ciências da turma 2007.1 de Pedagogia, tendo a frente a profa. Silvania Araújo e sua turma. Os trabalho foram resultado de oficinas de paineis e maquetes. Contou também com apresentações de dança e palestra sobre doação de sangue.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Cultura e religiões afro-brasileiras


UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB
CENTRO DE HUMANIDADES – GUARABIRA
Departamento de Geografia e História
Departamento de Letras e Educação


(MESA REDONDA)

CULTURA E RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

DIA 18 de Junho de 2009
As 19:30 Horas
NO AUDITÓRIO DA UEPB/CH

PALESTRANTES CONVIDADOS:
Francisco de Ipojuca (Juca) Nogueira (Estudante de Letras)
Prof. Dr. Waldeci Ferreira das Chagas (História da África);
Profa. Dra. Rosilda Alves (Literatura Africana);
Prof. PhD Luiz Thomaz (Antropologia Africana);
Prof. Dr. Belarmino Mariano Neto (Antropologia Cultural);

Essa mesa redonda nasceu da necessidade em aprofundarmos conteúdos relativos à Antropologia Cultural ministrada pelo professor Belarmino Mariano em turmas de geografia. Ele convidou o professor Waldeci e Luiz Thomaz para contribuir com essa disciplina falando de suas experiências sobre a cultura africana, religião, ritos e mitos. A professora Rosilda também se interessou pela temática, pois trabalha com estas questões no Curso de Letras e o estudante IpoJuca, praticante do candomblé e estudioso do assunto, foi convidado para falar um pouco sobre as religiões africanas no Brasil. A Professora Marcelle Ventura de Prática de Pesquisa em Língua e Literatura ficou sabendo e também resolveu convidar sua turma para discutir o tema. Nesse sentido, resolvemos juntar nossas turmas para discutirmos a temática de maneira interdisciplinar e criamos essa mesa redonda, pois o conteúdo proposto tanto interessa aos estudantes de Antropologia Cultural, quanto aos geógrafos, historiadores, educadores, teólogos, lingüistas e literatos, entre outras áreas do conhecimento.

Organizadoras do Ciclo de Palestras: Profa. Dra. Luciene Arruda Vieira e Profa. Esp. Cléoma Toscano Henriques.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Homegam ao prof. Paulo Lima





UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE HUMANIDADES – CAMPUS III
DEPARTAMENTO DE GEO-HISTÓRIA
CURSO DE LIC. PLENA EM GEOGRAFIA


HOMENAGEM AO PROF. PAULO LIMA
“Laboratório de Estudos Ambientais Prof. Paulo José de Lima”


Prof. Paulo Lima, Foto de Belarmino Mariano Neto 03/06/2009.



A homenagem é renomear o Laboratório de Geografia (Labogeo) para “Laboratório de Estudos Ambientais Prof. Paulo José de Lima - LEAPJL”, em homenagem ao Prof. Paulo Lima, por ter sido ele seu fundador e pelos anos de dedicação à UEPB/CH/DGH.
Depois de décadas como professor de Geografia Física, mestre de um conhecimento exato sobre os elementos da natureza e detentor de metodologia capaz de analisar e explicar os fenômenos da natureza, o professor Paulo Lima é um dos mais importantes quadros humanos da Universidade Estadual da Paraíba, campus III. Lotado no Departamento de Geografia e História, fez de tudo para que esse departamento e, em especial, o curso de Geografia, ganhasse status de qualidade e eficiência. Para isso, investiu boa parte de sua vida e montou “pedra a pedra” o primeiro laboratório físico da UEPB. Intitulado de Labogeo – Laboratório de Geografia.
Lembramos da visita da Profa. Emilia de Rodat da UFPB, quando em visita viu o acervo geológico e paleontológico (fósseis) que foram colecionados, classificados e sistematizados pelo professor Paulo Lima, ao longo de sua vida acadêmica na UEPB. Um verdadeiro trabalho de paciência em deixar para as futuras gerações de geógrafos um acervo de minerais e rochas do complexo cristalino, metamórfico e sedimentar, com registro de várias regiões do Brasil e até do estrangeiro.
O Prof. Paulo Lima é oriundo da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Centro de Ciências Exatas e da Natureza – CCEN e Departamento de Geociências. Em sua base de pesquisa, figuram dezenas de trabalhos sobre estudos climáticos e de outros temas relativos à geografia física. Vale destacar sua importante contribuição na produção do mais respeitado Atlas de Geografia da Paraíba, publicado em 1985 e que é referencia obrigatória em nossas universidades.
Na UEPB, depois de sua chegada, juntamente com professoras como Ana Glória e Marceleuze Tavares, houve uma significativa mudança no perfil do curso, em especial com o projeto de Especialização em Análise Ambiental da Paraíba, que foi coordenado pelo próprio professor Paulo Lima e que, entre outras coisas, pós-graduou vários professores do curso de Geografia da UEPB, além de dezenas de estudantes da região. Aqui na UEPB ele elevou o nível dos estudos geográficos, orientando dezenas de trabalhos acadêmicos orientados e formando centenas de professores em licenciatura plena em Geografia.
Seu Mestrado em Geografia Física pela UFPE fez a grande diferença para que o mesmo passasse a atuar nessa área de conhecimento, o que possibilitou essa verdadeira paixão pela ciência geográfica. Então, no limiar dos seus 70 anos de idade, o Prof. Paulo Lima merece nosso reconhecimento e será uma honra ter o seu nome no laboratório por ele construído e que é sinal de pioneirismo para nossa instituição. A provação departamental por unanimidade no dia 10 de junho de 2009 e a necessidade de uma placa na entrada do laboratório representam o reconhecimento da homenagem.
PROPONENTES:
Professores de Geografia do DGH
Coordenação de Geografia
Chefia do Departamento de GeoHistória
Centro Acadêmico de Geografia Prof. Milton Santos
Terra – Grupo de Pesquisa Urbana, Rural e Ambienta/UEPB/CNPq
Coordenação da Especialização em Geografia e Território: Planejamento Urbano, Rural e Ambiental/UEPB/PRPGP/CH/DGH

Guarabira, 10 de junho de 2009.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Resenha - Pedagogia do Movimento Camponês na Paraíba





PEREIRA, Antonio Alberto. Pedagogia do Movimento camponês na Paraíba – Das Ligas aos Assentamentos Rurais. João Pessoa: Edéia/Editora da UFPB, 2009, 214p.


RESENHA: Por MARIANO NETO, Belarmino. (UEPB/CH/DGH) belogeo@yahoo.com.br

Gostaria de começar esses escritos dos escritos do Prof. Dr. Antonio Alberto Pereira (Toninho), dizendo que ao pegar seu livro e ver a materialidade dessa construção de idéias e relações com os movimentos sociais, senti um arrepio danado pelo corpo, pois um dia desses era um estudante secundarista e acompanhava os agricultores de Camucim acampados na praça João Pessoa, lutando contra a violência no Litoral Sul da Paraíba e querendo a demarcação de suas terras para nelas viver e trabalhar. Foi nesse movimento que conheci Margarida Maria Alves, aquela mulher guerreira e inflamada contra usineiros que desrespeitavam os direitos trabalhistas na várzea do Paraíba e Mamanguape dos territórios de rios ocupados pela monocultura canavieira. Aquela Mulher estava ali solidária com os camponeses da várzea do Abiaí.
Mas por que falar de rios, de águas e territórios? Porque o trabalho de Toninho consegue com o apoio de Hygia Margareth, uma capa que em si já é um texto de imagens fantásticas da história, da geografia e da memória camponesa que se consegue transformar em pedagogia camponesa. Esse rico painel fotográfico que mostra de João Pedro Teixeira, a macha camponesa pela reforma agrária, se encontra com Elizabete Teixeira, Margarida Alves, chegando aos acampamentos, conflitos e assentamentos.
Nas imagens de capa ainda é possível observar os assentamentos transformados em roçado, criação de animais, pesca e feira camponesa. O Painel segue na contracapa do livro de Toninho e possível ver a sua idéia de pedagogia dos movimentos camponeses em salas de aulas do campo, reuniões, manifestações e ocupações históricas de lugares como a sede do INCRA/PB. As bandeiras da CPT, do MST e da Via Campesina se misturam as imagens da mística do movimento que também é pura pedagogia camponesa.
Quando comecei a escrever sobre esse novo livro de Toninho, também fui lembrando seu primeiro livro, aquele que trata de “Um olhar educativo sobre a reforma agrária” que ele intitulou como “Além das Cercas...” também publicado pela Idéia em 2005. Se esse livro já foi muito bom e venho tornando em leitura obrigatória para meus alunos de Geografia Agrária, imaginem seu novo livro que aprofunda a questão agora focada diretamente na Pedagogia do Movimento Camponês na Paraíba. A gente às vezes fica querendo encontrar uma brecha para entrar no livro dos outros e assim vou me metendo nessa bela obra que aconselho uma leitura detalhada.
Um dia desses estávamos sentados na Praça da Paz dos Bancários e enquanto nossos filhos brincavam, a gente discutia sua construção de Tese. Ele dizia que estava querendo uns livros que tratassem da questão do território que achava esse debate bastante profundo na geografia e era seu interesse levar essa questão para a Pedagogia. Acho que Toninho assumiu o desafio e conseguiu como fazer isso com maestria, pois quando reviso seu aporte teórico, afirmo sem dúvida que sua construção transcende o campo da Educação do Campo e aponta para um texto de interesse das ciências sociais, humanas, econômicas e afins (antropologia, sociologia, filosofia, economia, história, geografia...). Tal afirmativa se prende ao que Toninho nos oferece enquanto arranjo teórico que dialoga com autores profundamente comprometidos, tanto com a ciência, quanto com as transformações sociais.
Nesse livro além de nos oferecer um significativo banco de imagens produzidas por Hygia Margareth, ou dos arquivos dos Movimentos sociais do campo, ainda nos brinda com importante acervo cartográfico enfocando os assentamentos da reforma agrária na Paraíba e as famílias assentadas. Essa preocupação consolida sua dimensão de território enquanto espaço de poder, nos permitindo observar a dinâmica dos movimentos camponeses na Paraíba e a forte presença de assentamentos, tanto no Litoral, quanto no Agreste, Brejo e Curimataú paraibano, sem perder de vista que a reforma agrária também chegou ao Sertão e Cariri paraibano.
Penetrando especificamente nos meandros do livro é fundamental informar que Toninho demonstra muito fôlego em suas 214 páginas de puro conteúdo. Não se pode deixar de ler o prefácio da Profa. Irene Paiva (UFRN), nem a apresentação de Hermínio Canova (Coordenação Nacional da CPT), pois ela confirma a capacidade acadêmica do trabalho de Toninho e Canova confirma a validade da pesquisa para o movimento camponês. Demonstração de que é possível fazer ciência a serviço da sociedade.
Outro aspecto a considerar é a introdução do livro, marcada pelo profundo respeito e reconhecimento do autor ao que ele denominou de co-sujeitos da pesquisa, representados tanto por estudantes do magistério do campo (Turma Margarida Maria Alves), quanto por lideranças do movimento camponês na Paraíba a exemplo do Frei Anastácio. O bom de sua apresentação é que, na medida em que conhecemos os co-sujeitos da pesquisa, já vamos adentrando na teia de relações e conexões humanas que ele vai tecendo ao longo do livro. É um livro permeado por gente, por vidas que conhecem a realidade camponesa e que busca na luta essa pedagogia dos movimentos que Toninho sabiamente sistematiza em sua pesquisa e nos presenteia enquanto livro.
Seu engenho de pensamento nos obriga a enveredar pelos clássicos da ciência moderna e contemporânea, pois logo no capitulo 1, ele faz uma direta relação entre o campesinato e o capital, sem medo de dialogar com Marx, com a luta de classes e com a exploração do trabalho e apropriação da terra pelo capital que na atualidade se transverte de agronegócio. O bom é que aqui a gente não precisa se embebedar de Karl Marx, Ricardo ou Engels, pois Toninho chama estes autores para um dialogo com os dias atuais e para a natureza brasileira, ora representada pela cultura indígena e relação com terra, ora com o processo colonizador de escravidão de terra e de homens, nessa perversa ótica do capital sobre o ser humano e a natureza (p.54).
Quando comecei a ler o capitulo 2 pude perceber a clara construção de sua tese, pois Toninho conseguiu dizer claramente de que pedagogia ele estava tratando, pois colou a sua interpretação a idéia de “Sentido pedagógico do campesinato na longa marcha de resistência” (p.79). Ou seja, ele trata de uma pedagogia construída na luta e da luta dos oprimidos, claro que focado na questão agrária. Toninho propõe claramente uma pedagogia da intervenção, na qual os pedagogos se comprometem com o seu objeto, pois nessas relações objetos são sujeitos ou co-sujeitos de uma ciência que ou serve ao capital ou serve para a libertação proletária bem a moda Paulo Freire.
Onde vejo isso que afirmo sem medos de errar? Se teoricamente é construída uma idéia de “fim do campesinato” (p.81), Toninho responde com outro caminho, o da “Via Campesina” (p.85). Se no capitulo 1, Toninho utiliza-se do pensamento de Marx para construir o carretel da história da luta de classes, aqui ele faz dura crítica aos marxistas que apostavam no fim do campesinato e classe operária como detentora do espírito revolucionário para dar cabo do capitalismo. Parece que o modelo industrial-desenvolvimentista esbarrou nas questões ambientais e o campo do agronegócio também não se sustenta ecologicamente, logo, uma sociedade ecológica passará pelo fim do capitalismo.
Acho que os anos vividos com os índios fez de Toninho um apaixonado pela vida e pela natureza, mas se o capital pretende destruir o que considera enquanto estágios atrasados de civilização é possível constatar na tese de Toninho que a Via Campesina aponta para um modelo de sociedade camponesa em que a “biodiversidade, respeito à capacidade produtiva da terra, valor cultural e preservação dos recursos naturais” (p.86) estão na pauta dessa nova sociedade em construção. Assim, A pedagogia dos movimentos camponeses se renova com as preocupações ambientalistas do presente e se fortalece na organização dos movimentos que agora não lutam apenas por terra para trabalhar, mas também por terra para preservar. Coisa que o grande capital não faz, pois o agronegócio é marcado por maquinário pesado, agrotóxicos e exploração dos trabalhadores.
Isso acarreta destruição da natureza e violência contra os homens e mulheres que vivem no campo. Daí observar sua profunda preocupação com a luta camponesa não apenas no Brasil, trazendo para seu campo de estudos rebeliões e conflitos como o de Chiapas no México, bem como em toda a América Latina. Mas como ele mesmo diz, a preocupação central do livro é com o Brasil e especificamente com a Paraíba e com a luta camponesa, e a violência praticada contra os camponeses e suas famílias ao longo de séculos, mas que foram cruéis em meados do século XX e que se estendeu para o século XXI.

É muito gostoso ler um livro que tem começo, meio e fim. Assim é o livro de Toninho, pois seu capitulo 3 é todo marcado pela “Pedagogia o movimento camponês” (p.119), a partir da experiência como processo educativo. Aqui Toninho aprofunda a questão relativa a educação do campo e a pedagogia camponesa, mas não faz isso apenas na teoria, pois no que ele chama de “territórios das ligas camponesas” (p.119), apresenta em dados os 260 projetos de assentamentos, 82 acampamentos e uma população de aproximadamente 100 mil habitantes. Esses números realmente são significativos e a cartografia confirma áreas rurais em que os projetos de assentamentos redimensionaram a lógica municipal e a produção camponesa.
Digo isso também por experiência de pesquisa, pois trabalhei com a idéia de territórios da agroecologia na Paraíba e pude constatar o significativo papel dos assentamentos de reforma agrária na constituição dos desenhos territoriais da agroecologia na Paraíba e o quanto os assentados contribuem com estas novas preocupações socioambientais. O mais interessante de uma pedagogia que se desenvolve fora dos bancos da escola é ver na pesquisa de Toninho que se aprende na luta, seja na reflexão sobre o conflito ou na própria pele, quando na luta, companheiros são brutalmente assassinados, quando são espancados ou guardam no corpo projeteis de balas e/ou espoleta.
Essa é uma pedagogia em que professores dos acampamentos e assentamentos se servem em uma mesa farta de saberes dos conflitos da terra, de memórias dos mais velhos e de histórias de vidas que viram aulas, textos, faixas e cartazes de um aprender na luta. Camponês que muitas vezes acha mais pesado um lápis grafite do que um cabo de enxada começa a partilhar de uma nova escola, de uma nova pedagogia, pois os textos são recheados de contextos e de pretextos para essa pedagogia que Toninho defende em seu livro.
Ele vai mais longe quando destaca que na luta pela terra surgem às conquistas e muitos agricultores que sempre trabalharam no alugado, agora com seu pedaço de chão, começam a viver um aprender com a terra, uma “pedagogia da terra” (p.138), e me permita dizer essa mistura de luta e de conquistas e de pedagogias, viram uma poesia de imagens e de falas dos próprios camponeses ou de seus filhos e filhas. Falas que é preciso ler o livro do Toninho para se apaixonar também pela sua pedagogia. Pois espertamente, depois de tudo isso é que ele nos faz retornar para essa pedagogia perversa do capital, perpassada por uma pedagogia do camponês oprimido.
Como é bom ler um livro em que o autor não constrói linhas nem trilhos, mas nos deixa em um verdadeiro asterisco (*) de possibilidades, tendo como ponto central a pedagogia camponesa e enquanto radiais possibilidades, saídas claras e que são conclusivas para uma pedagogia da intervenção claramente defendida no capitulo 4, quando Toninho propõe uma escola camponesa, essencialmente estruturada por uma educação do campo, sob o ponto de vista das famílias camponesas e a serviço do campesinato. Isso não é utopia e para os interessados pelo tema vale a pena ler este livro, pois as várias imagens do capitulo 4 servem de texto comprobatório de que uma educação do campo é a busca de uma nova territorialidade camponesa, ancorada nos saberes da terra para além das cercas...é que Toninho nomeia de uma pedagogia do movimento camponês.
Aproveite para o lançamento desse livro no II Encontro Diálogos sobre Educação do Campo, UEPB/CH, Guarabira, dia 10/06 as 19:39 hs, Evento organizado pela Profa. Ms. Rita de Cássia Cavalcante (pedagoga).

O Lixo nosso de cada dia

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