domingo, 21 de julho de 2013

I Festival Internacional de Capoeira foi um Sucesso




                                           Imagem da Roda de capoeira no Zenobão, Guarabira, 21 de julho de 2013. Fonte: Belarmino Mariano Neto.

             O Grupo de Capoeira Angola Palmares, organizador do I Festival Internacional de Capoeira – Ginga Vibration, ocorreu entre os 19 e 21 de julho de 2013, tem como Mestre Nô (presidente do grupo) e o Mestre Hailton Francisco como representante aqui em Guarabira e boa parte do Brejo. Esteve presente ao encontro, mestres e capoeiristas de Estados como Bahia, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e de dezenas de cidades paraibanas. Internacionalmente estiveram presentes capoeiristas da Alemanha, Suíça, Áustria e Estados Unidos.
O Evento contou com o apoio de entidades como a Prefeitura de Guarabira, Fundação Cuca, AMEC, Anajô e UEPB. O evento ocorreu em três espaços, com atividades de batismo, passagem de cordas e apresentações de Capoeira na sede da AMEC, Palestras e oficinas de dança, no Campus III da UEPB e competições por faixas de idade no Ginásio o Zenobão. O evento contou com a participação de mais de 500 pessoas, entre os três dias de atividade.
No Auditório da UEPB/CH houve uma manhã de palestra, realizada pelo prof. Waldeci Ferreira das Chagas, onde tratou da Cultura Afro-brasileira, tendo como foco a Capoeira. Na sequência ao debate, os participantes fizeram várias participações, em especial no que tange a questão dos preconceitos culturais e religiosos contra a capoeira e os rituais religiosos de matriz africana.
O Mestre Hailton, levantou a questão afirmando que muito da capoeira esta relacionada às danças circulares tribais, e acredita que novos estudos podem aproximar ainda mais a Capoeira da cultura indígena, pois além do termo ser etnologicamente de origem indígena, sua força no Brasil se deve também as lutas de resistência dos negros e índios brasileiros contra a colonização Européia.
O prof. Belarmino Mariano Neto, falou sobre a questão territorial, pois os negros africanos foram desterritorializados da África, tendo deixado todo o seu legado material, mas trouxeram no espírito e no corpo elementos culturais e religiosos que eram duramente reprimidos nas áreas de engenhos e canaviais do litoral brasileiro. Em relação ao termo capoeira, enquanto uma palavra de matriz indígena ganhou conotação afro-brasileira, pois a luta em campo aberto no período escravocrata brasileiro obrigava os negros a lutarem basicamente com o próprio corpo, pois as armas estavam em mãos dos colonizadores. Os negros fugitivos que organizaram seus quilombos nas áreas mais interiores do Brasil permitiu um maior contato com a Cultura indígena.
O professor Belarmino lembrou que os territórios quilombolas representam uma reteritorialização cultural africana em terras do Brasil e ainda ressaltou que o berimbau, nada mais é do que um arco, acrescido de uma cabaça, do qual se lança sons ao invés de flechas. E nessa cultura indígena brasileira, o arco e flecha pode ter originado o berimbau, como instrumento para a ginga da capoeira fortemente apoderada pelos escravos e ex-escravos, chegando até os nossos dias.
O prof. Waldeci disse que esta linha de raciocínio é importante e que novos estudos podem desvendar essa possibilidade e que nos dias atuais a Capoeira é uma experiência que envolve todos os brasileiros e este festival demonstra que a Capoeira hoje já praticada em vários países do Mundo.  O preconceito em muitos casos, ainda obriga os negros, até mesmo em território quilombola a resguardarem a sua religiosidade de matriz africana, pois nos quilombos encontramos igrejas católicas e até protestantes, mas os praticantes candomblés, em muitos casos restringiram-se ao ambiente doméstico de algumas famílias.
O prof. Waldeci Ferreira acredita que já ocorreram avanços importantes, inclusive com a disseminação da Capoeira, mais o trabalho ainda será árduo para que a sociedade reconheça que a capoeira e a cultura afro-brasileira esta em todos os brasileiros, independente de cor de pele.
Ao final da Palestra, Daniele Capoeira e o Mestre Hailton, entregaram um troféu de agradecimento ao prof. Waldeci Ferreira, pela colaboração ao Festival e também entregou um troféu e um título ao professor Belarmino Mariano, pelo seu apoio pessoal e todo o apoio da UEPB ao evento, parceria importante de uma instituição de ensino superior à cultura afro-brasileira, ao Grupo de Capoeira Angola Palmares e na realização do Evento.
O Mestre Hamilton lembrou que este grupo capoeirista desenvolve um trabalho aqui em Guarabira desde de 1997, aonde, o  mestre Hailton, chegou pra propagar a capoeira nesse região, tendo como um dos primeiro trabalho a Associação Menores com Cristo (AMECC) e hoje estamos em mais de 26 cidades no Brejo como Pirpirituba, Belém, Araçagi, Duas Estradas, Lagoa Grande, Bananeira, Itapororoca, Rio Tinto, Caiçara, Logradouro etc. Todos estes municípios estão representados no festival, além de capoeiristas de João Pessoa, Campina Grande e de outras cidades do interior paraibano.
Dani Capoeira enfatizou que o evento é o marco pra cada capoeirista e que o evento em escala local e regional já é mantido a mais de 16 anos, no calendário do grupo, que a cada ano vem ganhando grandes dimensões, com presença de mestre e alunos de outros estados e ate outros países como Áustria, Suíça, Alemanha, EUA etc.
O prof. Marcelo, destacou que o evento é um novo marco no calendário cultural de Guarabira e de toda a região e que teve a felicidade de ver seus alunos participando, competindo, brincado e aprendendo com os visitantes. O fato de alguns dos seus estudantes terem sido destaque, como o primeiro e segundo lugar na modalidade adulto e o segundo lugar na modalidade infantil, demonstra o esforço coletivo, não só dele como professor , mas também dos mestres que o incentivam. 
O Prof. Jedilson Luis destacou que o festival foi pura festa, com muita capoeira, apresentações, cursos e é claro a parte principal que foi a entrega das graduações (ou seja, o cordel), para os iniciantes e a mudança para os mais adiantados. Alegria e muita arte, essa foi a base do Festival Internacional de Capoeira.
O mestre Nó agradeceu a todos os participantes, e aos apoios recebidos e disse que ficou satisfeito com todo o evento, pois a Capoeira demonstrou sua força, na região e que intercâmbios internacionais como estes, fortalecem ainda mais o movimento, enquanto um coletivo, pois tanto as crianças, quanto os adultos, puderam apreciar e apresentar os movimentos e ritmos de uma cultura tradicional como a capoeira. Um trabalho em que estão envolvidos, tanto mulheres como homens, com estudantes, professores, contra mestres e mestres, todos unidos em nome de uma coisa só: A CAPOEIRA ANGOLA PALMARES.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Laboratório de Línguas foi instalado no CH/UEPB em Guarabira

 
Imagem geral do Laboratório de Linguas do CH/UEPB. Fotografia de Belarmino Mariano, Julho de 2013.

Mais um equipamento tecnológico conseguido para o Campus III, da UEPB, Centro de Humanidades. Trata do Laboratório de Línguas, para atender em especial aos cursos de Letras (Inglês e Português) do Departamento de Letras da UEPB/CH. São equipamentos de ultima geração, com computador, telão, câmera de vídeo, fotografia, digitalização e escritos projetáveis. O laboratório conta com 12 Cabines para dois estudantes cada e uma cabine multimídia para o professor. Este projeto nasceu ainda na primeira gestão do prof. Belarmino Mariano e Profa. Wanilda Lacerda. Foi encaminha para a Pró-reitoria de Administração, comandada pela Profa. Célia Regina Diniz. O projeto passou por duas licitações que não tiveram êxito. Quando o profa. Rangel Junior assumiu a UEPB, esse projeto ganhou força e foi executado. Durante os dias 15 e 19 de julho o Laboratório de Línguas do Campus III, foi definitivamente instalado, com todos os equipamentos em perfeito estado de funcionamento. Entre os dias 18 e 19 de julho, dezenas de professores do Departamento de Letras, de Educação e Geografia, passaram por um treinamento de como executar projetos de aulas, cursos e demais atividades como interpretação e tradução de línguas. O Laboratório poderá ser utilizado para cursos de qualquer idioma, desde que existam professores capazes de programar cursos, sejam na área de línguas europeias, asiáticas, ou nativas, pois os equipamentos possuem programas que absorvem qualquer língua. Também podem ser usados pelas diferentes áreas do conhecimento como: História, Geografia, Pedagogia, entre outras. O laboratório permite projetar imagens em alta definição, sendo um excelente espaço para imagens cartográficas, para fotografias, vídeos, projeção de textos literários, etc. Cursos com Música, com traduções, entre outras atividades. O professor tem uma cabine própria de onde se conecta diretamente com toda a turma, podendo trata de um tema geral ou simplesmente direcionar diferentes assuntos para cada um dos 24 estudantes que estiverem em suas cabines de estudo. Com este Laboratório de Línguas, o Departamento de Letras, terá plenas condições para, juntamente com os seus grupos de pesquisas, constituir o seu núcleo de estudos linguísticos, atrelando os equipamentos ao seu novo curso de Mestrado Profissional, oferecendo novas especializações na área de novas tecnologias informacionais, cursos de extensão em diferentes línguas, projetos de pesquisas, etc. Nesse sentido, agradecemos profundamente ao prof. Rangel Jr, a profa. Célia Regina Diniz, pelo esforço na aquisição dos equipamentos e contratação da empresa que montou toda essa nova estrutura para a UEPB em Guarabira.

domingo, 14 de julho de 2013

Licenciatura em Filosofia na UEPB em Guarabira


                                Imagem: Coordenadores do Parfor, Diretor do CH e professores.

Foi lançado neste sábado o primeiro curso de Licenciatura em Filosofia (PARFOR) no Campus III da UEPB em Guarabira. Foi uma festa para recepcionar a primeira turma composta por 40 Cursistas, que são professores da rede básica de ensino dos municípios e da rede pública do Estado.
Estiveram na solenidade a coordenadora Geral, profa. Adalgisa, o prof. Luciano Albino, coordenador geral do programa de Filosofia e Mônica de Fátima, coordenadora do Polo Guarabira (PARFOR). As turmas de licenciatura em Pedagogia fizeram um café da manhã para recepcionar os Feras de Filosofia.
Agora são três turmas da Plataforma Freira (Convênio UEPB/MEC) que funcionam todos os sábados das 07:30 as 16:30 horas. O Curso é regular e tem uma duração de três anos e meio (3,5 anos). O prof. Luciano Albino fez a aula inaugural e falou sobre a importância acadêmica e social de um curso da área de Filosofia para a Região de Guarabira, pois esta área passou a ser uma exigência para o ensino básico e não existem profissionais formados nesta área para atender a crescente demanda regional.
A profa. Adalgisa apresentou todos os elementos para o funcionamento do curso e aproveitou para dizer que todos os professores ministrantes das disciplinas possuem uma qualificação acadêmica que vai do Mestrado ao Doutorado, para que ao final dessas duas graduações, de Pedagogia e Filosofia, teremos excelentes profissionais. A profa. Mônica ressaltou que o Campus III, oferece boas condições acadêmicas e de infraestrutura para que os estudantes cursistas possam fazer um excelente curso.
O prof. Belarmino Mariano Neto, deu as boas vindas aos novos cursista e disse que a UEPB, campus III é a nova casa acadêmica deles, que a UEPB agora funciona de segunda a sábado e que mesmo o curso sendo concentrado aos sábados, as portas da UEPB estão abertas para que todos possam frequentar o campus todos os dias que quiserem ou puderem.

O prof. Belarmino ainda ressaltou que com a Licenciatura em Filosofia, o Centro de Humanidades agora amplia o seu leque de oportunidades acadêmicas e espera que novas turmas, inclusive de Sociologia e/ou Antropologia, possam ser pensadas para o futuro próximo. Depois da solenidade de abertura as turmas se dirigiram para o Bloco A, onde funcionarão juntamente com as seis turmas de Especialização em Fundamentos da Educação (convênio UEPB e governo da Paraíba.

veja Álbum de fotos da abertura do curso na UEPB em Guarabira:

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Licenciatura em Filosofia na UEPB/Guarabira

                                        Fonte da imagem: www.estagiocewk.pbworks.com 
A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) tem atuado fortemente na qualificação e professores da rede pública de ensino. Com essa missão, a Instituição implantou através do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), o curso de Licenciatura em Filosofia.
Destinado a professores que não possuem graduação em nível superior e que estão em exercício na rede pública de educação básica, o curso terá duração de três anos e meio. A aula inaugural acontece neste sábado (13), a partir das 8h30, no Campus de Guarabira.
De acordo com o professor Luciano Albino, o curso tem como objetivo contribuir para a formação dos educadores que atuam em escolas públicas da Paraíba. Nesse primeiro momento, o projeto contempla professores que atuam em escolas públicas do Brejo paraibano. A proposta é que futuramente o curso seja estendido para outros campus da Universidade.
A primeira turma é formada por 42 alunos e as aulas acontecem sempre aos sábados, no Campus III. Todos os professores pertencem aos quadros da UEPB. O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica oferece, no total, 630 vagas para cursos presenciais que serão ofertados pela Universidade Estadual da Paraíba e pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPB), para as áreas de Educação Física, Filosofia, Física, Matemática e Química.
O objetivo principal do Parfor é induzir e fomentar a oferta emergencial de vagas em cursos de educação superior, gratuitos e de qualidade, nas modalidades presencial e à distância, para que professores em exercício na rede pública de educação básica tenham acesso à formação superior exigida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
Para concorrer a uma vaga nos cursos ofertados, os docentes tiveram que acessar a Plataforma Freire, sistema informatizado do Ministério da Educação (MEC), para gestão da formação e, posteriormente, realizaram o seu cadastro e  a inscrição.

domingo, 7 de julho de 2013

MENSAGEM AOS JOVENS REBELDES QUE ACORDARAM O BRASIL

Por: AGASSIZ ALMEIDA 

"COM ESTE CARICATO PLEBISCITO, BASTA DE CINISMO, CORRUPÇÃO E DEBOCHE"


Estão redivivas nos milhões de jovens rebeldes de hoje as gerações de 60 e 70 do século passado, que se levantam e protestam pelas avenidas e recantos deste país e bradam bem alto, num grito que ecoa pelo mundo: Acorda Brasil.
Por que redivivas, hão de perguntar? Nos longínquos anos de meio século atrás, a nossa geração abraçou a luta pelas reformas estruturais.  Em abril de 1964, a hidra militarista nos derrotou, impondo uma tirania de 21 anos de ditadura, com cassações, prisões, torturas e desaparecimento de mortos. E hoje, a história, esta força motriz da humanidade, traz às ruas e praças públicas do Brasil, oprimido por mentiras e corrupções, esta juventude rebelde com a qual comungamos.
Triste do jovem que não sabe olhar o futuro, já nasceu envelhecido.
Cabe às novas gerações abraçar as ideias reformistas com ousadia, mesmo que para tanto enfrente todos os desafios. O mais grave é a cumplicidade silenciosa com o passado. Um jovem descrente de si vai formar o enorme rebanho dos que não olham o porvir.
De jovens apáticos formam-se os contingentes dos indecisos e de tipos sem energia, condenados a mendigar migalhas nas antecâmaras do poder. Só aqueles que povoaram de ideais a sua juventude podem esperar a vida com força revitalizadora. Os jovens que não sabem olhar o porvir são pobres lacaios de uma sociedade viciada e de um passado funesto. Vacilar no meio do caminho é assassinar o próprio futuro.
A ditadura militar arrancou 21 anos de seivas vivas da nossa geração, atualmente retemperadas em milhões de jovens que sacodem o país com este brado retumbante: Acorda Brasil!
Que grande ideal esta juventude está vivendo! Mudar os rumos do país atolado em graves injustiças sociais, enquanto estádios de futebol faraônicos e edifícios babilônicos dos poderes são construídos e ostentados com o dinheiro público, sem nenhuma transparência ou satisfação ao povo.
Basta de cinismo, corrupção e deboche!
A nação, com os seus 200 milhões de viventes, cansou e grita bem alto a uma elite egoísta: Acorda Brasil!
Na energia da mocidade que se espalha pelas ruas do país, ela marca uma nova página na história, jogando para trás cumplicidades e vícios.
Os jovens indignados de hoje devem ser os verdadeiros atores neste cenário em que se visa construir um novo Brasil. Nesta tarefa reformadora tergiversar ante as armadilhas do poder, que jogueteia com falso e dispendioso plebiscito, é lançar no descrédito todo o patrimônio de esperança do povo brasileiro.
Esta nova geração não aceita compactuar com aqueles que impingiram graves injustiças sociais ao nosso povo, do político corrupto e cínico ao magistrado indolente embalado nos seus edifícios suntuosos.
A que grande engodo assistimos!
O Brasil, um dos países mais ricos do mundo, constrói estádios de futebol monumentais; contrastantemente, a maioria do seu povo queda-se entre os mais retardatários do planeta em educação, tecnologia e saúde.
Dane-se com a 6ª economia do mundo e o mar de lama desta babilônica copa do mundo.
É na rebeldia da juventude que a humanidade se renova.
Os indignados em todos os tempos realizaram obra fecunda e criadora, enquanto os domesticados e passivos engrossam o exército dos que nada renovam. Oh, jovens rebeldes, não os escutem, e, se necessário, os atropelem. Quem caminha abraçado a grandes causas não deve olhar o passado e nem ouvir os latidos dos vencidos pela história.
Gritam por aí, em TVs e internet, contra a violência de grupos nas patrióticas marchas por todos os recantos do país.
Que violência é esta? Quebrar vidraças de bancos e de sede de poderes empanturrados de corrupção.
Onde se encontra a verdadeira violência?
Nos milhões de brasileiros desamparados de saúde que perambulam pelos hospitais mendigando assistência médica.
Nos milhões de crianças que se quedam no submundo da educação pública condenadas à ignorância.
Num sistema tributário em que o consumidor e o assalariado carregam todo o peso da receita do país, enquanto os marajás de enormes lucros, banqueiros e empresários, trafegam imunes aos impostos, amparados em todo tipo de armadilhas, supostamente legais.  E, pior ainda, eles gritam cinicamente: que enorme carga tributária nós suportamos.
Num sistema rodoviário de milhares de quilômetros em que se arranca do povo brasileiro mais de 150 bilhões de reais anualmente para construir e reparar estradas em benefício de empresas de cargas e de transporte, que não arcam com nenhum ônus.
Num modelo de reforma agrária elitista através do qual os recursos financeiros são destinados a pagar aos latifundiários a compra de suas terras improdutivas. No Brasil, o que se vê é negócio agrário e não reforma agrária.
O Brasil ocupa a 6° economia do mundo, contrastantemente, mais de 100 milhões de brasileiros são condenados a verdadeiros párias.
A que grande deboche assistimos!

Nota: Agassiz Almeida é escritor, ex-deputado federal constitunte, ativista dos direitos humanos. Em 1964, teve cassado o seu mandato de deputado pelo Golpe Militar por defender reformas de base para o país. É autor de consagradas obras sobre o elitismo e o militarismo. Recentemente, lançou o livro O fenômeno humano. Reais objetivos da viagem de Charles Darwin no HMS - Beagle, considerado pela crítica como uma desafiadora afronta a um mito universal.

Fonte da imagem: AgassizAlmeida.jpg 
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O Lixo nosso de cada dia

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