quinta-feira, 26 de novembro de 2015

FIOCRUZ COMPROVA RELAÇÃO ENTRE ZIKA E DOENÇA RARA





Postado por: Joseilton Gomes e extraído da Agência Estado 

A Fiocruz de Pernambuco comprovou em pacientes brasileiros a relação entre zika vírus e a Síndrome Guilliam-Barré (SGB), uma doença autoimune rara que também apresentou aumento atípico nos últimos meses nos Estados do Nordeste. O achado aumenta o sinal de alerta em torno da infecção pelo zika, principal suspeita da epidemia de microcefalia identificada no País. O vírus, que chegou no Brasil este ano, está presente em 18 Estados, incluindo São Paulo e Rio.

"A ligação da síndrome com o vírus é inequívoca", avaliou o pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e responsável pela identificação da chegada do zika vírus no Brasil, Kleber Luz. Questionado, o Ministério da Saúde disse que o assunto está sob investigação.

Os resultados foram obtidos em trabalho feito pela pesquisadora Lúcia Brito, chefe do serviço de neurologia do Hospital da Restauração, de Pernambuco. A análise identificou a presença do zika no líquido espinal e no sangue de sete pacientes que apresentaram a SGB. As suspeitas sobre a relação entre a infecção pelo zika e a síndrome surgiram na Polinésia, quando pesquisadores identificaram um aumento do número de SGB logo depois de uma epidemia da doença.

"A infecção pelo zika, por si só, pode ser branda. Mas ela tem potencial de provocar sérios problemas, tanto para fetos quanto para adultos", avaliou o pesquisador da Fiocruz e coordenador da análise que comprovou a presença do zika nos pacientes com SGB de Pernambuco, Carlos Brito.

O número de casos de SGB cresceu de forma expressiva no Nordeste do País entre abril e junho, pouco depois que os Estados apresentaram a epidemia de zika. No Rio Grande do Norte, foram 24 casos de SGB - quatro vezes mais do que a média histórica. Em Pernambuco, foram encontrados 130 casos, também um aumento expressivo diante dos indicadores tradicionais. A notificação aumentou ainda no Maranhão e Paraíba, com 14 e seis casos, respectivamente.
Fonte: www.gazetasp.com.br

Especialistas discutem agora com governo estratégias para tentar acompanhar o impacto da zika e as relações com SGB. Entre as propostas está criar um grupo para identificar, o mais rapidamente possível, primeiros sinais da SGB e encaminhar pacientes para tratamento. A ideia é também organizar um comitê de estudo para avaliar qual a evolução da SGB.

A síndrome Guilliam-Barré afeta em média uma pessoa a cada cem mil habitantes. A reação geralmente ocorre depois de uma infecção provocada por bactéria ou vírus. Em alguns casos, terminada a infecção, o sistema autoimune do paciente sofre uma "pane" e identifica células do organismo como invasora e passa a atacá-las.

O ataque das células de defesa provoca um processo inflamatório e a destruição da bainha de mielina, uma espécie de capa que recobre os nervos periféricos. O resultado é o bloqueio da passagem dos estímulos nos nervos, levando à paralisia.

Um dos primeiros sinais da SGB é a fraqueza muscular, geralmente nas pernas. O processo pode evoluir, atingindo tronco e membros superiores. O maior risco é de a paralisia afetar também músculos respiratórios. A mortalidade da doença é considerada baixa. Uma parcela pequena de pacientes de SGB pode ficar com sequelas. Brito afirma que a maioria dos casos, a recuperação ocorre de forma tranquila. "É um processo longo, que pode levar até 90 dias. Muitos pacientes ficam internados", contou.
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#Sociedade

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A SAMARCO e o silêncio ambiental

FOTO: GABRIELA BILÓ/ESTADÃO
Por:   DENER GIOVANINI
24 Novembro 2015 | 18:42
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Dener Giovanini

Está se tornando ensurdecedor o silêncio que ronda grande parte do movimento ambientalista brasileiro no caso do lamaçal da empresa SAMARCO. As organizações não governamentais ambientais, principalmente as grandes, estão demonstrando uma estranha timidez frente a tragédia de Mariana.
Fora alguns raquíticos abaixo-assinados e uma ou outra nota de repúdio, a única coisa que se ouve é o silêncio. Um constrangedor silêncio. Nenhuma iniciativa vinda dessas organizações é digna de contrapor – minimamente – o que já é considerado um dos cinco maiores desastres ambientais do mundo.
O Brasil está dando uma grande demonstração de que a sociedade organizada daqui não é tão organizada quanto aparenta ser. Ou quer fazer crer.
O atentado ambiental da SAMARCO é sem precedentes. Os danos incalculáveis. A irresponsabilidade da empresa jogou lama podre e contaminada na cara de cada um de nós, brasileiros. Mostrou-nos claramente o nível de preparo e preocupação do governo federal com os nossos recursos naturais: nenhum. Certificou-nos da nossa incapacidade de agir diante da má-fé, do abuso e do descaso.
O governo diz que não é hora de se pensar em culpados. Concordo. Não precisamos sequer pensar para termos absoluta convicção de quem é a culpa: do próprio governo federal, da SAMARCO e de seus respectivos acionistas, a VALE e a BPH Billiton. Aliás, mais do que culpa. O caso é de puro dolo.
As possíveis penas pecuniárias para essa tragédia ambiental serão apenas uma ilusão. O fato é que quase ninguém paga multa ambiental nesse país. Não paga e nada acontece. Os arrotos que o IBAMA dá de vez enquanto anunciando a aplicação de “multas milionárias” não passam de publicidade barata. Servem apenas para tentar justificar a existência do órgão público perante a sociedade.
E mesmo que a SAMARCO resolva pagar a multa que lhe foi imposta – cerca de 250 milhões de reais – ainda assim não conseguiria sanar o débito que terá para sempre com a sociedade brasileira. 250 milhões de reais é nada para uma empresa desse porte. São menos de 100 milhões de dólares. Um troquinho perto do dano que causou para sustentar o lucro dos seus acionistas.
As populações de Minas Gerais e do Espírito Santo vão pagar injustamente a conta da lambança promovida pela SAMARCO. E daqui a alguns meses ninguém mais se lembrará da lama que veio de Minas, principalmente se o tal “silêncio ambiental” persistir em continuar sombreando o movimento ambientalista brasileiro.
Onde estão as nossas “excelências ambientais” que nada falam… que se omitem nesse momento?

TECIDOS E RASGÕES DE UMA DESFAÇATEZ CULTURAL


Fonte: http://dustindc4toa1.blogspot.com.br/


Por: Pedro Torres (Acadêmico de História/UEPB/CH)

Costumo escrever aos domingos, aqui e acolá faço algumas leituras, alinhavo alguns retalhos que ao final de minha atividade laboral sempre me rendem uma colcha retalhosa. Outrora cá estive pensando, lendo, costurando e escrevendo; também estive a repensar, reler, recosturar e reescrever.
Meus dias tem se resumido ao paradoxo: fazer/refazer, e foi fazendo e refazendo que conclui essa pequena malha que para alguns aperta, incomoda não por ser curta, mas por ser cozida de retalhos que não gostamos e cujos estampados não nos agrada. Mesmo sabendo que serve para uns e outros não, costurei. Há de servir a alguém.
Pois bem, ao ver uma colcha belíssima produzida por um costureiro amigo meu resolvi fazer esse bordado, pegando alguns traços seus. Cozi meu bordado com estes letreiros: Por qual razão falamos tanto em cultura e não saímos do campo discursivo?
Seja por estas terras planas ou por aquelas serranas não se fala em outra coisa nas peças teatrais encabeçadas por bacharéis em artes cínicas e em seus roteiros fantásticos. Cultura é nas páginas amareladas palavras de ordem. Contudo, olhando de perto tal espetáculo macabro não compreendo porque nele fala-se tanto em cultura, quando o único investimento está nas falas.
Parece-me que estes bacharéis ao elaborarem seus roteiros não valorizam para além da encenação a cultura. Suas companhias teatrais, historicamente, tem se mostrado indiferentes a história de seu público, a cultura de seu público. O roteiro silencia e destrói a cultura de um povo e ao destruir a cultura de um povo se destrói também sua História.
Sem história e sem cultura, ou melhor, quando apagadas, os reduzem a um povo sem identidade, consequentemente, mais dócil, despolitizado, fácil massa de dominação/manobra. Eles têm apostado num espetáculo diferente, a cidade deles é uma cidade de "Pedra e Cal" onde não se dá o pão nem o Circo. Pois na cultura do capital se paga por tudo. Ser de algum lugar certamente é ter uma identidade, mas no final das contas resta-nos saber se valorizam de fato o lugar e a cultura, para além das prateleiras e do valor venal da exploração de um povo.

Aqui apresento os últimos rasgões do tecido cultural, no exemplar trabalho de Chico Science – Nação Zumbi, quando ele fala sobre a lama e o caos. Nesse tecido de lama que escorre e amarga o rio Doce das Minas Gerais, vemos a cultura do lucro e da mineração que destrói a identidade de um lugar. Rasgões ambientais sem precedentes na história da natureza. Retalhos e rasgões que não servem para vestirmos um povo, para fazermos uma festa de reis, ou um maracatu rural. Essa é a cultura do capital e nos alimenta de “jumentas magras”, que são levadas para as colchoeiras do preconceito de lugar, destruindo a verdadeira cultura de um povo.

LANÇAMENTO DO LIVRO: Geografia Território e Planejamento - Volume III




POR: Luciene Vieira de Arruda e Belarmino Mariano Neto (organizadores)


Geografia e Território - Planeamento Urbano, Rural e Ambiental em seu terceiro volume é o resultado da terceira turma de Especialização em Geografia e Território, organizada e coordenada pelos professores Belarmino Mariano e a Luciene Vieira de Arruda. através da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UEPB, no Departamento de Geografia do Centro de Humanidades.

O lançamento será no dia 10 de dezembro, ás 15 horas no auditório do Centro de Humanidades, Campus III, em Guarabira. Esse lançamento integra parte da programação da VI SEMAGEO - VI Semana de Geografia da UEPB/CH. que possui uma vasta programação entre os dias de 07 a 11 de Dezembro.

http://semageo20158.wix.com/cageografiauepbgba

A Semana de Geografia SEMAGEO do Campus III da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) se apresenta em sua VI edição neste ano de 2015. O evento abordará as discussões sobre: “A Geografia da Paraíba: suas perspectivas no cenário atual”.  O mesmo tem a finalidade de abordar as relações espaciais entre sociedade e natureza no território paraibano, através de conferências, mesas redondas, minicursos, espaços de diálogo. 

Informamos ainda que o Volume I desta coleção já encontra-se esgotado, mas no lançamento do nosso livro III, estaremos com outros livros a disposição para venda, a exemplo do Volume II de Geografia, Território e Planejamento. 
 Com esse terceiro livro, ao lado dos livros I e II, concluiremos essa importante etapa em publicarmos os artigos dos especialistas das três turmas. O primeiro livro contou com 23 artigos; o Volume II registrou 25 artigos e o livro III também contou com 25 artigos, todos dentro das normas da ABNT e com registro na biblioteca nacional, através de ISBN, editados e produzidos graficamente pela Editora Ideia, em João Pessoa/PB.



Ainda nos resta um pequeno quantitativo do Volume II, conforme imagem de capa acima. e Todos/as os/as autores/ras estão convidados para participar do lançamento e receberem as suas cotas.
Todos os três livros seguiram o mesmo padrão editoral e gráfico, a mesma gramatura e tamanho. Cada livro foi estruturado a partir de linhas de pesquisas, tais quais: 1) PLANEJAMENTO TERRITORIAL URBANO E RURAL; 2) PLANEJAMENTO DO MEIO FÍSICO/AMBIENTAL; 3) PLANEJAMENTO TÉCNICO: CARTOGRAFIA E

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS e 4)  GEOGRAFIA DO TURISMO E PLANEJAMENTO
TERRITORIAL


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Equipe Teju-açú faz a trilha da Cachoeira de Uricuri

Por: Belarmino Mariano Neto (imagens e texto)

Hoje, dia 18 de outubro a equipe Teju-açú/UEPB, fez mais um trabalho de reconhecimento e registro imagético da trilha para a Cachoeira de Ouricuri, na zona rural do município de Pilões. O trabalho é uma parceria com o google trekker, com registro de imagens em 360 graus. Os companheiros Amarildo H. LucenaMarcelo Luiz FrançaJoão AndradeBerg GinúÉzio Rubis Soares e Belarmino Mariano, fizeram toda a trilha até a cachoeira. Na cachoeira encontramos uma bela paisagem, mas infelizmente com muita poluição, fruto de banhista no ultimo final de semana. A professora Luciene Arruda, que também faz parte do projeto, alerta que o poder publico municipal precisa assumir o controle e garantir a preservação do local, pois a comunidade já não aguenta mais, ter que limpar o lugar, por conta própria e sem o apoio dos órgãos públicos.






















Participe de ação em defesa da Cachoeira de Ouricuri - Veja como:

https://secure.avaaz.org/po/petition/Ministerio_Publico_de_Piloes_PB_SALVE_A_CACHOEIRA_DE_OURICURI_DO_LIXO/?pv=3&fb_action_ids=487744514684104&fb_action_types=avaaz-org%3Asign


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Mineração e tragédias em Minas Gerais. Até quando?





Mineração e tragédias em Minas Gerais. Até quando?
Texto do Promotor Marcos Paulo Miranda - MG

Minas Gerais tem o seu próprio nome ligado à mineração, atividade que durante o apogeu do ouro e do diamante sustentou, em boa parte, a economia de Portugal. Nos dias de hoje, sem a fartura de pedras e metais preciosos, o minério de ferro é uma das bases da economia do Estado. Mas um lado funesto decorrente das atividades minerárias ao longo de mais de três séculos de exploração é ainda pouco conhecido: a perda de vidas humanas e a destruição do meio ambiente em episódios recorrentes na história do povo mineiro.

Tratando sobre a extração de ouro no Morro de Pascoal da Silva, em Vila Rica, em 1717, o Conde de Assumar deixou registrado em seu diário que os negros faziam “huns buracos mui profundos aonde se metem, e pouco a pouco vão tirando a terra para a lavar; porém esta sorte de tirar ouro he mui arriscado, porque sucede muitas vezes cahir a terra e apanhar os negros debayxo deitando-os enterrados vivos”.

O Barão de Langsdorff, ao percorrer região de Mariana em 1824, registrou: “passamos por um vale pobre e árido, por onde ocorre o rio São José, turvo pela lavação do ouro e em cujas margens se veem montes de cascalhos, alguns até já cobertos de capim. É difícil imaginar uma visão mais triste do que a deste vale, outrora tão rico em ouro”.

Em meados de 1844, na Mina de Cata Branca, município de Itabirito, à época alvo da exploração aurífera por uma empresa britânica, houve o desabamento da galeria explorada e soterramento de dezenas de operários escravos. Segundo os registros, dias depois do acidente ainda eram ouvidas vozes e gemidos dos negros em meio aos escombros. Ante a dificuldade de resgate, foi tomada a decisão de se desviar um curso d’água para inundar a mina, matando os pobres trabalhadores sobreviventes afogados, ao invés de espera-los morrer de fome.

Sobre o fato, José Pedro Xavier da Veiga deixou registrado nas suas célebres Efemérides Mineiras: “E lá estão enterradas naquele gigantesco túmulo da rocha as centenas de mineiros infelizes, que encontraram a morte perfurando as entranhas da terra para lhe aproveitar os tesouros. A mina conserva escancarada para o espaço uma boca enorme rodeada de rochas negras e como que aberta numa contorção de agonia”.

Em 21 de novembro de 1867, na Mina de Morro Velho, em Nova Lima, um desabamento matou dezessete escravos e um trabalhador inglês. Dezenove anos mais tarde, em 10 de novembro de 1886, a história se repetiu em Morro Velho. Mais recentemente, rompimentos de barragens nas minas de Fernandinho (1986) e Herculano (2014), em Itabirito; Rio Verde (2001), no Distrito de Macacos, em Nova Lima; e da Mineração Rio Pomba (2008), em Miraí, redundaram em dezenas de outras mortes e prejuízos irreversíveis ao meio ambiente.

No último dia 05 de novembro de 2015, em Mariana, o rompimento de duas barragens da empresa Samarco soterrou quase integralmente o Distrito de Bento Rodrigues, ceifou vidas, destruiu dezenas de bens culturais e danificou de forma severa os recursos ambientais de vasta extensão da Bacia do Rio Doce. Todos sabem que a história é mestra da vida e os fatos adversos por ela registrados devem servir de alerta para o futuro, para que os erros não sejam repetidos.

O aprendizado com os equívocos de antanho deveria impor ao setor minerário da atualidade uma completa mudança de paradigmas. Afinal, temos condições de sermos autores da nossa própria história e não podemos admitir a repetição reiterada desses desastres como algo normal, inerente às atividades econômicas de Minas Gerais.

Entretanto, percebemos que ainda se avultam as inconsequentes condutas induzidas pela ambição do lucro fácil e pelo desdém aos direitos alheios, não raras vezes secundadas pela omissão ou incompetência de autoridades públicas responsáveis pelos processos de licenciamento ambiental, que se contentam com a adoção de tecnologias ultrapassadas em empreendimentos de alto risco, que raramente são fiscalizados.

A anunciada flexibilização do licenciamento ambiental pelo Governo de Minas, com o nítido propósito de beneficiar, entre outros, o seguimento dos empreendimentos de mineração, segue na contramão do que a sociedade mineira espera e precisa: segurança e respeito aos seus direitos.

É hora de dizer um basta.
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Marcos Paulo de Souza Miranda, coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Em:
http://saudedomeio.com.br/mineracao-e-tragedias-em-minas-gerais-ate-quando/
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Veja uma compilação de artigos. SUGESTÕES, indique nos comentários.
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Tragédia em Mariana mostra que barragens são bombas armadas
http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2015/11/13/tragedia-em-mariana-mostra-que-barragens-sao-bombas-armadas.htm

A lama da Samarco e o jornalismo que não dá nome aos bois
http://outraspalavras.net/alceucastilho/2015/11/09/a-lama-da-samarco-e-o-jornalismo-que-nao-da-nome-aos-bois/

O Mito da demora no Licenciamento Ambiental
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/533466-o-mito-da-demora-no-licenciamento-ambiental

Quem é Quem nas Discussões do Novo Código de Mineração
Clarissa Reis Oliveira para o Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração
http://ibase.br/pt/wp-content/uploads/2015/09/quem-e-quem-comite-2014.pdf

Mar de lama, literalmente
http://www.cartacapital.com.br/revista/876/mar-de-lama-literalmente-6686.html

A Tragédia das Barragens da Samarco e o Licenciamento Ambiental Ineficiente, Burocrático e Mercantilizado
http://licenciadorambiental.com.br/a-tragedia-das-barragens-da-samarco-e-o-licenciamento-ambiental-ineficiente-burocratico-e-mercantilizado/

Minas Gerais: onde estão Ana Clara, Mateus, Yuri e Thiago?
Tragédia em Minas não terá sua “foto de criança síria”; postura das autoridades e da imprensa, até agora, é protocolar, sem empatia com a população atingida
http://outraspalavras.net/alceucastilho/2015/11/10/mariana-mg-onde-estao-ana-clara-mateus-yuri-e-tiago/

Licenciamento de barragem em Mariana está vencido há dois anos
http://oglobo.globo.com/brasil/licenciamento-de-barragem-em-mariana-esta-vencido-ha-dois-anos-18022460

Ambientalistas querem maior rigor em novo código de mineração
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/549078-ambientalistas-querem-maior-rigor-em-novo-codigo-de-mineracao

Basta! Chega de mortes, destruição e sofrimento para saciar a voracidade da mineração!
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/548772-basta-chega-de-mortes-destruicao-e-sofrimento-para-saciar-a-voracidade-da-mineracao

Governo de Minas Gerais perdoa 120 mil multas ambientais
http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/governo-de-minas-gerais-anistia-120-mil-multas-ambientais/

Fotos revelam rachadura em outra barragem em Mariana
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/11/fotos-revelam-rachadura-em-outra-barragem-em-mariana.html

Da lama ao caos: o País que não queremos
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/549041-da-lama-ao-caos-o-pais-que-nao-queremos

Rompimento de barragem pode impactar vida marinha por cem anos
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/rompimento-de-barragem-pode-impactar-vida-marinha-por-cem-anos-3615.html

“Lama de Mariana pavimentou rios por onde passou. Dano é irreversível”
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/549064-lama-de-mariana-pavimentou-rios-por-onde-passou-dano-e-irreversivel

O rompimento da barragem da Samarco e a enxurrada de culpados
http://www.ecodebate.com.br/2015/11/17/o-rompimento-da-barragem-da-samarco-e-a-enxurrada-de-culpados-artigo-de-efraim-rodrigues/
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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Destruição do Rio Doce em Minas Gerais


O Brazil que foi entregue as multinacionais pela privatização de FHC, agora sofre as consequências ambientais da exploração sem controles.
Por: Belarmino Mariano Neto

Esse é o modelo de exploração predatória utilizado pelo perverso sistema capitalista selvagem. Lucro, lucro, lucro. Em nome do capital, os governos de Collor a FHC privatizaram importantes estatais que extraiam minério em Minas Gerais. Todas passaram para as mãos de empresas multinacionais, como a Vale do Rio Doce e suas associadas. O pior é sabermos que esse era um mal anunciado. As pessoas, os animais e a natureza pouco importam para essa gana capitalista. Só uma sociedade socialista e ecológica.

A bióloga Takako Watanabe fez as seguintes indagações: "Não é só a raça humana que sofreu com esse desastre! Falam de 20 pessoas mortas e alguns ainda desaparecidos, mas e os milhares de seres que foram exterminados? Os peixes podemos até ver, mas e os demais seres vivos desse ambiente? E o rio? E as consequências disso tudo? Dá para recuperar?"
Samuel Basilio Costa. de Esplendor - Minas Gerais nos enviou esse pequeno vídeo em que milhares de peixes aparecem mortos pela água, completamente contaminada pelos dejetos das barragens de rejeitos industriais da mineradora Samarco, na ultima quinta-feira (05/11), entre os municípios de Ouro Preto e Mariana.

Rio Doce, Minas Gerais.



Se considerarmos a Ecologia Política e a Geopolítica veremos que esse é um problema da ordem econômica capitalista, que explora a natureza e os seres humanos sem compromisso algum com a humanidade e o meio ambiente. então vejam essa imagem e confirme o processo de privatização que também atravessa os financiamentos privados de campanhas, dos partidos das elites dominantes. 


Fonte: 
http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,barragem-de-rejeitos-se-rompe-em-minas-gerais,10000001248

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Entrevista de Belarmino Mariano ao Programa Pra Você



Por Michele Marques e Belarmino Mariano

No ultimo dia 11 de novembro, a Radialista e comunicadora Michele Marques fez uma entrevista com o prof. Belarmino Mariano Neto, pré-candidato a prefeito de Guarabira pelo PSOL - Partido Socialismo e Liberdade.
Ele tratou entre outras questões sobre os rumos do partido nas eleições municipais de 2016 e apresentou alguns cenários da disputa entre as diferentes candidaturas que estão apontando para o próximo ano, além de avaliar o quadro político em que as velhas forças oligárquicas locais tentam se manter no poder a todo custo.

Maior desastre ecológico de Minas Gerais - Quanto vale a vida e a natureza?

Rio Doce, Minas Gerais.

Por Sérgio Elias e Chico Alencar

Mariana, MG: como descansar diante da morte de um rio - o rio Doce - um dos rios mais lindos do Brasil? Essa segunda imagem é o resultado 



QUANTO VALE A NOSSA VIDA?

A presidente do Ibama, Marilene Ramos, anunciou ontem (quarta) à noite que multará a mineradora Samarco/Vale/BHP. A princípio serão duas multas, cada uma de R$ 50 milhões: uma por perda de biodiversidade e outra por lançamento de dejetos nos rios. O valor pode ser superior, bem como podem ser mais de duas multas.

Multa é o básico. O mínimo do mínimo. E o valor (100 milhões) é muito pouco. É pouco porque dinheiro nenhum vale uma vida. Dinheiro nenhum trará de volta as pessoas e animais que morreram. Dinheiro nenhum vai recuperar, a curto-médio prazo, as perdas ambientais (especialistas falam em no mínimo 100 anos). Ao que tudo indica, teve até espécies que entraram em extinção. Não foi acidente. Não foi desastre. Foi desrespeito. Foi irresponsabilidade. Foi crime.

Precisamos rediscutir o Código da Mineração - não como está sendo feito atualmente no Congresso, mas para criar regras mais rígidas e tornar a atividade independente de conglomerados internacionais. Vale a pena explorar as minas de minério com um risco como esse?


Fonte:

https://www.facebook.com/chicoalencar/photos/a.220261591409433.36789.184693888299537/744979122271008/?type=3&fref=nf

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1117700628247747&set=a.982330678451410.1073741826.100000234617460&type=3&fref=nf

O Lixo nosso de cada dia

Por Belarmino Mariano Vendo os dados do Portal Desenvolvendo Negócios, podemos observar que as dez maiores empresas de coleta de...