sábado, 10 de maio de 2014

Demissões em massa na Petrobras

Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=315428728608462&set=a.208306279320708.1073741829.200178983466771&type=1&theater
Em meio à maior crise de sua história, a Petrobras anunciou uma demissão em massa. A estatal lançou um plano de incentivo ao desligamento de funcionários, e 8.298 trabalhadores, entre eles, os com mais de 55 anos, acertaram sua demissão, que irá ocorrer de forma escalonada. A empresa estima que até o final do ano, 55% destes funcionários estarão desempregados.
A medida foi tomada para conter gastos, mas não ocorre de forma planejada e, sim, em caráter emergencial. Nos últimos anos, o valor da empresa vem caindo a cada dia. Além dos escândalos administrativos que ganham os jornais, a Petrobras perde dinheiro continuamente com a venda de combustíveis, pois o preço desses produtos está sendo represado pelo governo federal para tentar conter a inflação, algo que até agora não vem dando resultados.
A importância de se apurar o que vem acontecendo com a empresa, que já foi um símbolo do Brasil, em sua administração é enorme. A Petrobras é uma empresa reconhecida internacionalmente, e precisa ser separada dos erros de sua gestão.
É preciso resgatar não somente a confiança dos brasileiros na maior estatal do Brasil, como também a paixão de seus funcionários pela empresa. E isso só acontecerá quando a Petrobras deixar de fazer parte de um jogo político. Ela pertence ao Brasil e ao povo brasileiro, e não a um governo ou um partido.
A Federação Única dos Petroleiros já externou sua preocupação com o ocorrido, ressaltando que a empresa tem o dever de repor estas vagas por meio de concursos públicos. Enquanto isso não acontece, o governo aumentou em oito mil o número de desempregados para tentar tapar o ralo financeiro daquela que já foi a maior estatal do país.
Este artigo reflete uma questão fundamental em nosso país, os governantes utilizam as empresas de acordo com seus interesses, quando acontecem os escândalos, dizem que não sabiam de nada e que os culpados serão punidos. Será? Até que ponto, ministros de energia do passado e do presente, ficam sem saber a real situação de empresas estratégicas como a Petrobras, que diga-se de passagem, não é mais tão genuinamente brasileira como muitos comerciais divulgam?
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