sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

O GURI DE D. LINDU VAI CONCORRER AO  NOBEL DA PAZ


> Por: Sebastião Costa

>  Quando nasceu o rebento de D. Lindu não era o momento dele rebentar. É que já haviam seis filhos pra dá de comer naquele chão esturricado em meio às caatingas pernambucanas.
> Já foi nascendo com cara de fome e Luiz Inácio era o nome que tinham pra lhe dar.

> Como foi levando nem ele sabe explicar.

> E muito menos os cidadãos brasileiros desse país de mentalidade elitizada e profundamente injusto, sabe explicar como um menino que nasceu em casa de taipa e bebeu água misturada com urina de animal, pôde se tornar o melhor presidente da história do Brasil em todos os tempos(pesquisa Datafolha).
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> O fato é que, o argentino Adolfo Perez Esquivel juntou o conjunto de sua obra social e a beleza de sua história e no dia primeiro de fevereiro vai oficializar junto ao Comitê Norueguês do Nobel, a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva ao prêmio Nobel da Paz
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> A campanha de abaixo-assinados iniciada  ano passado já recolheu  500 mil assinaturas em todo mundo, mas para concorrer ao prêmio, há a exigência da adesão formal á candidatura, entre outras personalidades, de cidadãos ou entidades que já receberam o Nobel.
> Nesta linha, além do argentino Esquivel já garantiram apoio à Lula, o egípcio El-Baradei e a  Central Sindical da Tunísia - UGTT, vencedores do  Nobel da Paz em 2005 e 2015 respectivamente
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> Os argumentos que respaldam o documento de solicitação estão ancorados em números do IBGE, constatando a redução de 50% na taxa de desemprego; apresenta dados do Instituto de Estudos e Pesquisa Aplicada (IPEA) ratificando a diminuição consistente das desigualdades sociais ( índice GINI ) e lança mão dos indicadores do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), demonstrando uma elevação importante no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) durante o governo do ex-sindicalista
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> Na frase de apresentação do documento, toda sensibilidade social do candidato em discurso de posse de seu primeiro mandato
> - Precisamos superar a fome, a pobreza e a exclusão social. Nossa guerra não é para matar ninguém, é para salvar vidas
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> O raciocínio é de que a revolução social produzida durante seu governo, especialmente num país profundamente injusto como o Brasil,  e sua trajetória de vida, o colocam como  candidato com chances reais de se tornar o primeiro brasileiro a receber esta honraria, já outorgada a personalidades como  Nelson Mandela e Martin Luther King.
  
   O Brasil raivoso, preconceituoso anda com ódio dessa história
   Já o Brasil consciente, sensível segue torcendo com muita força por um brasileiro extraído dos grotões da pobreza se tornar uma referência mundial
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> Sebastião Costa

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