> Por: Sebastião Costa
> Quando nasceu o rebento de D. Lindu não era o momento dele rebentar. É que já haviam seis filhos pra dá de comer naquele chão esturricado em meio às caatingas pernambucanas.
> Já foi nascendo com cara de fome e Luiz Inácio era o nome que tinham pra lhe dar.
> Como foi levando nem ele sabe explicar.
> E muito menos os cidadãos brasileiros desse país de mentalidade elitizada e profundamente injusto, sabe explicar como um menino que nasceu em casa de taipa e bebeu água misturada com urina de animal, pôde se tornar o melhor presidente da história do Brasil em todos os tempos(pesquisa Datafolha).
>
> O fato é que, o argentino Adolfo Perez Esquivel juntou o conjunto de sua obra social e a beleza de sua história e no dia primeiro de fevereiro vai oficializar junto ao Comitê Norueguês do Nobel, a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva ao prêmio Nobel da Paz
>
> A campanha de abaixo-assinados iniciada ano passado já recolheu 500 mil assinaturas em todo mundo, mas para concorrer ao prêmio, há a exigência da adesão formal á candidatura, entre outras personalidades, de cidadãos ou entidades que já receberam o Nobel.
> Nesta linha, além do argentino Esquivel já garantiram apoio à Lula, o egípcio El-Baradei e a Central Sindical da Tunísia - UGTT, vencedores do Nobel da Paz em 2005 e 2015 respectivamente
>
> Os argumentos que respaldam o documento de solicitação estão ancorados em números do IBGE, constatando a redução de 50% na taxa de desemprego; apresenta dados do Instituto de Estudos e Pesquisa Aplicada (IPEA) ratificando a diminuição consistente das desigualdades sociais ( índice GINI ) e lança mão dos indicadores do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), demonstrando uma elevação importante no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) durante o governo do ex-sindicalista
>
> Na frase de apresentação do documento, toda sensibilidade social do candidato em discurso de posse de seu primeiro mandato
> - Precisamos superar a fome, a pobreza e a exclusão social. Nossa guerra não é para matar ninguém, é para salvar vidas
>
> O raciocínio é de que a revolução social produzida durante seu governo, especialmente num país profundamente injusto como o Brasil, e sua trajetória de vida, o colocam como candidato com chances reais de se tornar o primeiro brasileiro a receber esta honraria, já outorgada a personalidades como Nelson Mandela e Martin Luther King.
O Brasil raivoso, preconceituoso anda com ódio dessa história
Já o Brasil consciente, sensível segue torcendo com muita força por um brasileiro extraído dos grotões da pobreza se tornar uma referência mundial
>
> Sebastião Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário