domingo, 2 de agosto de 2020

AS CRISES NOS TEMPOS LÍQUIDOS

Prof. Me. Márcio Balbino Cavalcante.

É triste vivenciar esta crise e seus reflexos sentidos, entre eles, a perda de entes e amigos. Triste ainda é  a hipótese de que a perspectiva é piorar com o surgimento de outros vírus, bactérias, etc, decorrentes da relação sociedade-natureza, que caracteriza tão bem o nosso tempo subsidiada pelo o uso da técnica. 
Um período marcado pela crise humanitária, a exemplo dos povos refugiados em todo o mundo e o avanço intensivo da destruição dos nossos biomas, apenas para citar alguns exemplos.
Um período caracterizado pelo sociólogo Bauman como "tempos líquidos". 
Ademais, enquanto tudo isso acontece de forma avassaladora, a população está preocupada com a campanha publicitária da Natura ou as declarações concedidas a nível mundial por Felipe Neto a cerca do momento político brasileiro, caracterizado por um governo unilateral, defensor de uma postura medieval que decreta guerra a educação pública, a ciência ... enfim, a liberdade de expressão garantida por um arcabouço legal em consonância com a nossa Carta Magna, a Lei maior de um estado-nação, a Constituição Federal.
Para concluir, quantas mortes ocorrerão no espaço-tempo para que  aconteça a metanoia tão esperada no ser humano, em especial, em determinados políticos, grupos, empresários, magnatas e suas atitudes suicidas?
O tempo, calcado na história e na geografia, trará a resposta!!!

João Pessoa, PB, 02/08/2020.

Nenhum comentário:

O Lixo nosso de cada dia

Por Belarmino Mariano Vendo os dados do Portal Desenvolvendo Negócios, podemos observar que as dez maiores empresas de coleta de...