Por: Belarmino Mariano
No Brasil existem mais de 12 milhões de desempregados, enquanto banqueiros, industriais e latifundiários formam uma oligarquia cada vez mais rica. Por isso, no Brasil o Natal é uma tristeza, com milhões de moradores de rua, sem tetos, enquanto especuladores imobiliários e construtores corruptos são milionários e alimentam um dos mercados imobiliários mais caros do mundo.
No Brasil em 2016 teremos um natal de tristeza, pois existem milhões de trabalhadores rurais sem um "pedaço de chão" para produzir alimentos, enquanto o agronegócio fatura bilhões com monoculturas transgênicas e envenenadas. A tristeza é que ainda temos mais de 30 milhões de miseráveis, tendo que pedir esmola ou entrar no mundo do crime e da prostituição para tentar sobreviver.
O Brasil é o país dos privilegiados intocáveis, que ocupam cargos do judiciário, legislativo e executivo, em todos os escalões municipais, estaduais e federal.
No Brasil o natal será de tristeza, pois os políticos golpistas, juntos com um judiciário acovardado e uma mídia nojenta, estimulam a destruição dos direitos primordiais do povo, como: Moradia, saúde, educação,segurança, previdência e seguridade social.
O Natal no Brasil é uma tristeza, pois predomina a intolerância, a homofobia, o preconceito e o autoritarismo de Estado. Isso tudo gera um Natal de corruptos alimentado pelas injustiças sociais e com menos direitos populares. Estamos diante de um governo que entrega a nossa soberania nacional , golpista e que destrói as nossas riquezas, como a Petrobras, universidades, bancos públicos, nossas instituições.
O mias triste do nosso pais é vermos dois natais. o Natal dos pobres e explorados contrastando com o natal das oligarquias, latifúndios, coronelismo e monoculturas envenenadas. O natal dos "debaixo" são milhões e estão privados de liberdades. Pobreza, tirania e repressão são as marcas que alimentam as elites dominantes. O Natal no Brasil é uma grande mentira, pois os pobres, as mulheres, os negros e os gays são explorados, maltratados e violentados pela opulência das elites.
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