quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

: Fragmentos e Ranhuras da Idéia de Cultura-Paisagem e Identidade.

043 – Geografia
Titulo: : Fragmentos e Ranhuras da Idéia de Cultura-Paisagem e Identidade.
Autor: Sharlene da Silva Bernardino
Orientador: Belarmino Mariano Neto
Examinadores: Marceleuze de Araújo Tavares
Maria Aletheia Stedile Belizário



RESUMO: A cultura é alicerce de contribuição substancial na história da humanidade, uma vez que ela permite que os grupos sociais sejam identificados e diferenciados. Essa heterogeneidade na organização espacial das sociedades é notada primordialmente através da disposição paisagística que os indivíduos concebem ao espaço no qual se encontra inseridos. Assim este trabalho procurou analisar a influência que a paisagem exerce para a construção da identidade social de cada um, enfatizando não só os elementos visíveis, mas também aqueles que só ganham significados através da relação de afetividade do sujeito com o espaço materializado, vivido e sentido e sentido. A pesquisa foi pautada na análise teórica de vários autores, e para elucidar a teoria foram colhidos alguns depoimentos e imagens que tratam da relação CULTURA-PAISAGEM E IDENTIDADE. Assim diante das pesquisas e analises textuais que se processaram ficou clara a importância de compreensão dos símbolos culturais que designam uma paisagem e como esta paisagem é capaz de representar o individuo através de inúmeros elementos visíveis e perceptíveis.



Palavras Chaves: Cultura- Paisagem - Identidade

ANÁLISE DAS TRANSFORMAÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS DECORRENTES DA FORMAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS TIMBÓ E MATA VERDE NO MUNICÍPIO DE ESPÍRITO SANTO, LITORAL SUL D

ANÁLISE DAS TRANSFORMAÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS DECORRENTES DA FORMAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS TIMBÓ E MATA VERDE NO MUNICÍPIO DE ESPÍRITO SANTO, LITORAL SUL DO RN.
SILVÂNIA FÉLIX DE LIMA (Autora)
Prof. Dr. Belarmino Mariano Neto (Orientador)
Profª. Ms. Ricélia Maria Marinho Sales (Examinadora)
Prof. Ms. Luiz Gustavo de Lima Sales (Examinador)

RESUMO

A pesquisa trata sobre Geografia Agrária e Ambiental a partir do processo de Reforma Agrária que vem ocorrendo especificamente no município de Espírito Santo, Litoral Sul do Rio Grande do Norte, na linha de fronteira entre a questão da terra para trabalhar, e a questão ambiental da terra para ser preservada. A metodologia baseou-se na observação participante e pesquisa empírica (BECKER, 1999 p.47), através de envolvimento com os trabalhadores rurais assentados e suas famílias, complementando com uma base cartográfica, fotográfica e documental a partir das entidades envolvidas com a questão agrária na região. A formação dos assentamentos Timbó e Mata Verde foi o resultado de um movimento isolado, promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) do município de Espírito Santo/RN, independentemente das organizações sociais políticas e religiosas como, MST e CPT, que atuam no campo. É um movimento particular que também tem contribuído para fazer avançar o processo de Reforma agrária. Os assentamentos foram formados no ano de 2004, os quais englobam 57 famílias, todas do município. Esse processo ameniza diversos problemas sociais como: fome, falta de trabalho e moradia dos assentados, como também outros problemas sociais de todo o município, pois a volta dessas famílias ao campo diminui o problema de favelização, moradias de riscos, criminalidade, etc. Por outro lado, foi observado ao longo da pesquisa que os problemas ambientais foram agravados logo que os assentamentos foram formados, mas com o passar do tempo os assentados e suas organizações passaram a ter uma maior preocupação referente à reconstituição e à preservação dos recursos naturais da área. O município tem uma particularidade importante, pois apesar de ser considerado territorialmente do Litoral Sul, sua posição localiza-se no limite entre diferentes geossistemas de transição Agreste com contrastes naturais e humanos, dos quais pode-se destacar dois riachos perenes e uma reserva de Mata Atlântica entrando em contato com os três extratos de caatinga (herbácea, arbórea e arbustiva). As observações indicam que já aconteceram problemas ambientais na área de Mata Atlântica, como corte ilegal de madeira e focos de incêndios, bem como retirada de parte das matas Ciliares, causando o comprometimento dos riachos. Alguns destes problemas foram atribuídos aos assentados e suas famílias. Outro fator importante observado é a relação da política local com os assentados, pois segundo informações existem problemas políticos, causando empecilhos para o êxito dos assentados. Foi essa situação que deu ânimo a realização da pesquisa, pois a Geografia Agrária precisa dar conta dessa nova realidade de profundas transformações que o rural vem vivendo em suas esferas espaciais. Essa realidade resignifica o espaço geográfico e o novo papel do campo para os movimentos sociais e ambientais.

Palavras-chave: Geografia agrária, assentamentos, meio ambiente.

UMA ANÁLISE SOBRE AS CONDIÇÕES DE VIDA, MORADIA E TRABALHO NO ASSENTAMENTO SANTA HELENA-SAPÉ-PB

UMA ANÁLISE SOBRE AS CONDIÇÕES DE VIDA, MORADIA E TRABALHO NO ASSENTAMENTO SANTA HELENA-SAPÉ-PB

Rômulo Luiz Silva Panta¹; Belarmino Mariano Neto²

1. Aluno do curso de Geografia da UEPB/CH e de Ciências Econômicas da UFPB. romulolsp@bnb.gov.br
2. Orientador Prof. Dr. en Sociologia da UEPB/CH. belogeo@yahoo.com.br

EIXO TEMÁTICO: Política Agrária e Novas Territorialidades
Sub-Eixo: Balanço da reforma agrária

RESUMO: a decisão por iniciar este trabalho na temática agrária, advém da necessidade de analisar as reais situações de desigualdades vistas no espaço agrário paraibano. Esta questão está inserida no contexto nacional, com destaque para os contrastes, descriminações, explorações, e a imparcialidade com que se trata este problema da reforma agrária. O objetivo com este trabalho é analisar as relações e formas de vida no que cerne mais especificamente as condições de vida, moradia e relações de trabalho, emprego e renda no espaço agrário do Assentamento Santa Helena, Sapé/PB, localizado na Mesorregião da Mata Paraibana e Microrregião de Sapé. Região histórica pela concentração de terras e por lutas e conflitos sociais em busca de uma vida melhor e mais digna para o campesinato. Como pode ser visto em uma análise da história local, no período de ocupação Sapeense, existiam centenas de Engenhos localizados nas melhores terras da área, com a finalidade de produzir açúcar (Lemos, 1996, p.33). Utilizando para fundamentação teórico-metodológica do estudo a matriz teórica do espaço. Para Santos citado por Carlos (2001, p.63), o espaço é concebido como um “conjunto indissociável de sistemas de objetivos e sistemas de ações”. O espaço agrário da Zona da Mata Paraibana (litorâneo) é estudado como cenário, onde protagonizam todas as relações de interesse da pesquisa, a monocultura da cana-de-açúcar, as relações de trabalho, moradia, e a questão da terra, a qual se pretende entender, verificar e analisar na perspectiva metodológica que se consistiu de um levantamento bibliográfico, para fundamentar as propostas de estudo. Para tanto alguns autores contribuem de forma valorosa para o andamento da pesquisa: CASTRO (1967); LEMOS (1996); MOREIRA (1997) e VARELA (2006), entre outros que contribuam para execução do trabalho. Através das idéias e temáticas destes autores, foi se construindo um conhecimento científico necessário para se elaborar o trabalho. Nesse sentido entende-se que o estudo será encaminhado com base na pesquisa empírica e qualitativa. Nesse caso já foram efetuadas duas visitas de campo enquanto sondagem para a definição da área de estudo, sendo a primeira realizada em 31.01.2006, e posteriormente em 09.04.2006. Nas duas visitas, foram entrevistados oito moradores/trabalhadores de diferentes idades, utilizando para entrevista preocupações relacionadas com a história oral de cada um. Vale ressaltar que a pesquisa ainda se encontra no começo das atividades acadêmicas de orientação para elaboração de trabalho de conclusão de curso.

Palavras-chave: agrário, moradia, trabalho.

Tipo de Trabalho: Pesquisa de iniciação ao Trabalho Acadêmico Orientado.

GEOGRAFIA DAS ÁGUAS: ESTUDO GEOAMBIENTAL DO MÉDIO CURSO DO RIO MAMANGUAPE-PB

043 - Geografia
Linha de Pesquisa: Ecossistemas e Impactos Ambientais nos Espaços Urbanos e Rurais.
Titulo: GEOGRAFIA DAS ÁGUAS: ESTUDO GEOAMBIENTAL DO MÉDIO CURSO DO RIO MAMANGUAPE-PB
Autor: Roberto Bezerra da Costa
(Orientador) Prof. Dr. Belarmino Mariano Neto UEPB/CH/DGH
(Examinador) Prof. Esp. José Eduardo de Santana UEPB/CH/DGH
(Examinador) Prof. Ms. Robson Pontes Freitas de Albuquerque UEPB/CH/DGH


RESUMO

O objetivo desta pesquisa foi analisar os impactos socioambientais do médio curso do rio Mamanguape. As bacias hidrográficas que passam por áreas urbanas estão sujeitas as intervenções das ações humanas, bem como entender a organização social de ocupação das bacias hidrográficas enquanto território das águas e dos usos e abusos socioeconômicos. Utilizou-se como base empírica, análise de dados documentais em gabinete e levantamentos georeferenciado no campo durante os trabalhos de campo. O trabalho foi pautado em dez visitas de campo ao longo do médio curso do rio Mamanguape, considerando as áreas de ocupação canavieira, áreas de assentamento rural, zona rural e zona urbana das cidades que perfazem o percurso estudado. Num primeiro momento foi realizada uma viagem de reconhecimento e mapeamento da área de estudo, para uma caracterização da bacia. Nas viagens posteriores foram levantados e georeferenciados 13 pontos de atividades sócio-econômicas, bem como ações humanas causadoras de impactos ambientais no meio natural. Durante as viagens geográficas, foram entrevistados vários atores sociais que em suas falas, deram testemunho dos conflitos gerados na relação homem-natureza, também ficou claro na participação destes atores sociais a possibilidade de colaboração em trabalhos de campo que incluam as comunidades ribeiras. Enquanto considerações finais a partir da interpretação dos dados levantados e analisados, identificou diversas áreas com ação impactante interferindo sobremaneira nos segmentos: ambiental, sócio-econômico e cultural. A cobertura vegetal constituída pela mata ciliar se encontra degradada com perda de sua biodiversidade e recursos naturais (água, solo e avifauna); assoreamento de canais fluviais, com perda de solo e sedimentos que são carreados para a calha do rio; contaminação das águas fluviais ocasionada pela emissão de efluentes de esgoto doméstico e lixo sólido dos centros urbanos; desmatamentos gerados pelas atividades agropastoris; extração de areia e argila, alterando o leito do rio; prática de agricultura obsoleta (queimadas); peças históricas que fazem parte da modelagem geográfica, abandonadas, sendo erodidas pelo tempo. Enquanto o rio corre profundamente degradado pelas ações socioeconômicas.

Palavras-chave: Águas, Degradação e rio Mamanguape.

O Lixo nosso de cada dia

Por Belarmino Mariano Vendo os dados do Portal Desenvolvendo Negócios, podemos observar que as dez maiores empresas de coleta de...