quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

V Semana de Humanidades

http://www.dafrainformatica.com/humanidades/

Este é o sait para a V Semana de Humanidades.

Apresentação

A partir dos anos 60 as questões sociais e culturais do século XX se tornaram mais evidentes na sociedade brasileira, uma vez que novos sujeitos passaram a exigir direitos até então desconsiderados e assumiram as suas identidades, quebrando assim os padrões estabelecidos e desta feita passaram a construir novas ordens. Desde então, o modelo de educação e formação dos cidadãos vem passando por mudanças na tentativa de compreender, mas, sobretudo, atender às demandas colocadas pelos novos atores sociais, a exemplo das mulheres, camponeses, homossexuais, negros e indígenas. Essa realidade foi marcada pela luta e mobilização dos movimentos sociais organizados e resultou em avanços sociais e políticos, quando foram criadas leis que garantem a tais sujeitos o acesso aos direitos sociais, tendo como exemplo a educação, mas também a participação nas instâncias de elaboração e decisões das políticas públicas. Isso aponta para a escrita de novas histórias, produção de novos arranjos lingüísticos, constituição de novos desenhos territoriais e o exercício de outras práticas educativas. No entanto, nem sempre a cidadania é vivenciada plenamente, visto que o respeito à diversidade cultural que caracteriza a sociedade brasileira, ainda não é uma realidade. Logo, refletir acerca das novas ordens nos possibilitará transformar as nossas condutas e posturas e assim colaborar e efetivar, na prática, com o projeto de construção de uma sociedade pluricultural, onde as diferenças não sejam empecilhos, mas a razão para o desenvolvimento social. Por outro lado, o desafio das universidades brasileiras é permitir que a sociedade tenha acesso aos projetos de modernização, as novas tecnologias, e dialoguem com a cultura urbana, a cultura rural, compreenda o cotidiano dos povos e respeite a sua diversidade cultural. Desta feita, as instituições de ensino superior poderão contribuir com a dinâmica de transformação da sociedade e respeito à diversidade cultural. Visando com tal discussão, o Centro de Humanidades, da Universidade Estadual da Paraíba – Campus de Guarabira realiza a V Semana de Humanidades, com o tema: INTERFACE DOS SABERES, FORMAÇÃO DOCENTE E DIVERSIDADE CULTURAL. Para tanto, convidamos estudantes, professores (as), pesquisadores (as) das diferentes áreas das ciências humanas e a sociedade em geral, a refletirem sobre essa temática, e de modo efetivo se fazer presente aos espaços de discussão e debate, como palestras, mesas redondas, minicursos e grupos de trabalhos.

Grupos de Trabalho



GT-O1 - HISTÓRIAS DA ESCOLA E DA SALA DE AULA: PROBLEMATIZAÇÕES, VIVÊNCIAS E PROPOSTAS

Coordenador(a)(es)(as):
Profa. Dra. Mariângela de Vasconcelos Nunes (DGH-CH/UEPB)

Profa. Dra. Marisa Tayra Teruya (DGH-CH/UEPB)
mtayra@gmail.com

Educadores, de um modo geral, participam do consenso que existem dicotomias entre a universidade e a escola, entre a teoria e a prática, entre as propostas oficiais e as práticas docentes. Neste sentido, este GT propõe criar um espaço de aproximação e diálogo a partir de relatos de experiências de docentes, alunos e ex-alunos dos cursos de licenciatura, que possibilite a partilha dos problemas da escola e da sala de aula bem como a divulgação de práticas alternativas de ensino que se mostrem viáveis.




GT-02 - CURRÍCULO, ENSINO, IDENTIDADE E CULTURA AFROBRASILEIRA E INDIGENA

Coordenador(a)(es)(as):
Prof. Dr. Waldeci Ferreira Chagas (UEPB/CH/NEABI)
africabantos@hotmail.com

Prof. Dr. Luis Tomás Domingos (UEPB/CH/NEABI)
Profª. Doutoranda Ivonildes da Silva Fonseca (UEPB/CH/NEABI)

Por ser um espaço culturalmente diverso, a escola é um campo de possibilidades, entre as quais se destaca a construção da identidade étnicorracial. Nesse sentido esse GT se propõe a receber trabalhos resultados de pesquisas concluídas e em andamento que discutam a cultura afrobrasileira e indígena, a relação com o currículo escolar, a educação étnicorracial; além das representações nas diversas linguagens, os aspectos metodológicos e as abordagens com que os conteúdos de história e cultura afrobrasileira e indígena são tratados no cotidiano da sala de aula e nos livros didáticos das diferentes áreas do conhecimento.




GT-03 - DESVENDANDO CIDADES, (DES) CONSTRUINDO HISTÓRIA: AS CIDADES NAS FONTES DE PESQUISA

Coordenador(a)(es)(as):
Prof.ª Ms. Paula Rejane Fernandes (DGH /CH/UEPB)
paulafdes@yahoo.com.br

Prof.ª Ms. Silvia Tavares da Silva - (FIP)

O historiador interessado em investigar a cidade pode escolher para sua pesquisa diversas fontes a exemplo da literatura, dos Códigos de Posturas, do cinema, da arquitetura, dos periódicos, sejam eles revistas ou jornais, das memórias e relatos orais. Tais fontes são produzidas a partir de um lugar que permite algumas leituras sobre a cidade e interdita outras. Por isso, ao nos apropriarmos dessas fontes, devemos investigar esses lugares interessados que delimitam a cidade a qual imaginam e projetam em suas linhas, imagens traçados e vozes dissonantes. Sendo assim, reservamos esse espaço para discutirmos as diversas cidades traçadas e negadas que podem ser lidas e analisadas nas fontes de pesquisa.




GT-04 - AULA 2.0: INTERFACES ENTRE AUDIOVISUAL, CONTEÚDO WEB, TELEVISÃO E ARTE SEQUENCIAL NO AMBIENTE ESCOLAR

Coordenador(a)(es)(as):
Profº Ms. Carlos Adriano Ferreira Lima (DGH /CH/UEPB)
carlosadriano_@hotmail.com

Do ponto de vista tecnológico, em especial da internet, vivemos a Web 2.0 que seria a redefinição de um espaço cibernético pela mudança nas interações com a tecnologia e por conseqüência da sociedade. Pensando nesse conceito, e, o ressignificando para o ambiente escolar, nossa proposta de Aula 2.0 é pensar o ambiente escolar integrado com as tecnologias, em especial, audiovisuais. Temos como principais fontes os filmes, vídeos on-demand, seriados televisivos e revistas em quadrinhos esta última também pensada além do suporte impresso em sua modalidade digital. Esse Grupo Temático, dessa forma, encontra-se integrado ao que consideramos essencial na construção do saber histórico de uma sociedade midiática, afinal, o verbo assistir tão comum em nossa sociedade não encontra sua contrapartida que seria, em nossa leitura conhecer/reconhecer as especificidades de tais suportes cujo discurso passam por outras camadas do chamado texto literário.




GT-05 - ENSINO, MEMÓRIA E BENS CULTURAIS

Coordenador(a)(es)(as):
Prof.ª Ms Carla Maria Dantas Oliveira (DGH/CH/UEPB)
carlamdoliveira@yahoo.com.br

Prof.º Ms. José Élson Carvalho Lira (DGH/CH/UEPB)

Este Grupo de Trabalho tem como objetivo maior discutir as possibilidades de interação entre o ensino de História e as novas abordagens culturais na construção do patrimônio cultural material e imaterial brasileiro. Analisando o cotidiano e suas manifestações culturais enquanto práticas de representação que articulam o papel do indivíduo na sociedade e na sua construção identitária.




GT-06 - GÊNERO, DIVERSIDADE E CONHECIMENTO

Coordenador(a)(es)(as):
Prof.ª Dra. Alômia Abrantes (DGH/CH/UEPB)
prof.alomia@terra.com.br

Prof.ª Ms. Andreza Oliveira (DGH/CH/UEPB)

No âmbito das ciências e das artes vem crescendo significativamente os espaços de discussão e produção de saberes sobre Gênero e Diversidade_ etnicorracial, sexual, corporal. Entretanto, muito ainda se tem a percorrer quanto à inserção destas temáticas e suas problematizações nos diferentes níveis de ensino. Este Grupo pretende reunir propostas de pesquisa e abordagens de ensino e extensão que versem sobre essas questões e/ou que pensem estratégias para sua inclusão mais efetiva nas experiências educacionais das diferentes áreas de conhecimento.




GT-07 - GEOGRAFIA, TERRITÓRIO E PLANEJAMENTO

Coordenador(a)(es)(as):
Profª. Drª. Luciene Vieira de Arruda (DGH/UEPB/CH) (luciviar@hotmail.com)
Profº Ms. Carlos Antonio Belarmino (DGH/UEPB/CH)

Na atualidade existe uma grande preocupação em escala nacional sobre as questões sócio-econômicas, políticas e culturais no que tange aos espaços territoriais urbanos, rurais e ambientais. Destaca-se que na natureza tudo está mudando permanentemente. E a ação humana, cada vez com maior capacidade técnica de intervenção, acelera e tenciona este processo de mudança, de transformação, com conseqüências no cotidiano de cada um de nós. É, por tanto, fundamental o permanente acompanhamento deste desenvolvimento, pois a defasagem entre a realidade do espaço geográfico e a compreensão que se tem dela pode trazer muitos transtornos à sociedade e principalmente aqueles que têm a tarefa de administrar ou gerir os territórios.




GT-08 - QUESTÃO AGRÁRIA, MOVIMENTOS CAMPONESES E TERRITÓRIOS DE ESPERANÇA

Coordenador(a)(es)(as):
Prof. Dr. Belarmino Mariano Neto (DGH/UEPB/CH) (belogeo@yahoo.com.br)
Prof. Dr. Antônio Alberto Pereira (DLE/UEPB/CH)
Profº Ms. Edvaldo Lima

O espaço agrário e o mundo rural é tema de interesse direto das ciências humanas, sociais, jurídicas e ambientais, pois a luta pela terra e os movimentos sociais no campo disputam territórios tanto no campo ideológico quanto no campo dos modelos de desenvolvimento e de controle sobre as terras. É interesse discutir todas as frentes de organização do movimento camponês, a exemplo das ligas camponesas, assentamentos e conflitos. Considerando novos conceitos e novas categorias de análise perpassadas pela pedagogia da terra e pelas novas cartografias dos camponeses em disputas com o agronegócio, com os latifundiários e com os modelos de desenvolvimentos impostos. Outro interesse é discutirmos os novos territórios de produção camponesa do tipo agroecológicas, orgânicas e que respeitam o meio ambiente em práticas agroecossistêmcias.




GT-09 - MEIO AMBIENTE, RECUSROS NATURAIS E PLANEJAMENTO

Coordenador(a)(es)(as):
Prof. Dr. Lanusse Salim Rocha Tuma (DGH/UEPB/CH)
lanussetuma@yahoo.com.br

Este GT abre espaço para estudos que tratem do meio físico da terra e seus recursos, estudos e pesquisas geomorfológicas, climatologia, geologia, hidrologia, planos de recuperação de áreas degradadas; relatórios e pareceres sobre impactos ambientais. Nesse sentido pode ser apresentada avaliação de potencial de recursos hídricos, bem como, a delimitação e plano de manejo de bacias hidrográficas.




GT-10 - ESTUDOS REGIONAIS SOBRE ESPAÇOS URBANOS E ATIVIDADES INDUSTRIAIS

Coordenador(a)(es)(as):
Profº Ms. Francisco Fábio Dantas da Costa (DGH/UEPB/CH)
fabioeadriana@ibest.com.br

Profª Ms. Amanda



GT-11 - LITERATURAS, IDENTIDADES E INTERCULTURALIDADE

Coordenador(a)(es)(as):
Profª Drª Maria Suely da Costa (DLE/UEPB/CH)
mscosta3@hotmail.com

Profª Drª Rosilda Alves Bezerra (DLE/UEPB/CH)
rosildaalvesuepb@yahoo.com.br)

Profº Ms. Carlos Alberto de Negreiro (IFRN)
cal_negreiro@yahoo.com.br

A questão da Identidade é um ponto relevante para os estudos literários e culturais, pois perpassa diversas interrogações acerca do sujeito e da enunciação. Os conceitos de identidade são variáveis e flexíveis conforme o campo teórico usado. Daí a existência de lacunas consideráveis sobre esse tema. A proposta visa o estudo do encontro intercultural, através das experiências textualizadas de obras literárias que focalizam o encontro entre culturas caracterizado pelo encontro ou cruzamento de perspectivas culturais, maneiras diferentes de pensar, sentir, agir, falar ou escrever. Na literatura intercultural encontram-se textualizações de encontros interculturais que descrevem experiências de passagens de fronteiras, sejam elas continentais, nacionais, regionais, étnicas, sociais, sexuais, religiosas, de gêneros, cor, idade etc. Sendo assim, interessam trabalhos que se inserem em um contexto discursivo em que os Estudos Literários se confundem com os estudos culturais.




GT-12 - LÍNGUA, LINGUÍSTICA, LITERATURA E ENSINO

Coordenador(a)(es)(as):
Profª. Drª. Iara Martins (DLE/UEPB/CH)
iaramartins@yahoo.com.br

Profª. Drª Wanilda Lacerda (DLE/UEPB/CH)
wanildalacerda@hotmail.com

Profª Drª Marilene Carlos do Vale Melo (DLE/UEPB/CH)
marilenecarlos48@hotmail.com

Com o advento da nova lei de Diretrizes e Bases, de 1996, mas, sobretudo a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais-PCN (2000), a discussão e a reflexão acerca do ensino-aprendizagem de língua materna no Brasil passam, necessariamente, a incorporar, de modo mais evidente, a contribuição dos estudos lingüísticos. Este grupo pretende, pois, refletir sobre qual a contribuição que a pesquisa lingüística pode trazer para o ensino-aprendizagem de língua materna.




GT-13 - EDUCAÇÃO, PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E NOVAS TECNOLOGIAS

Coordenador(a)(es)(as):
Profª Ms. Debora Regina Fernandes (DLE/UEPB/CH)
debora_rfb@yahoo.com.br

Profª Ms. Rosilene Agapito (DLE/UEPB/CH)

Profª Ms. Regina Coely Nogueira (DGH/UEPB/CH)
recelly54@hotmail.com



GT-14 - MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO POPULAR

Coordenador(a)(es)(as):
Profª Ms. Rita de Cassia Cavalcante(DLE/UEPB/CH)
rcassiaed@yahoo.com.br

Prof. Doutorando Eduardo Jorge Lopes da Silva(DLE/UEPB/CH)
eduardojls@yahoo.com.br

Profª Ms. Luciana Silva do Nascimento (DLE/UEPB/CH)
lucnasci@terra.com.br



GT-15 - POLITICAS PÚBLICAS E FORMAÇÀO EM EDUCAÇÃO BÁSICA

Coordenador(a)(es)(as):
Profª Drª Germana Alves de Menezes (DLE/UEPB/CH)
gamenezes@uol.com.br

Profº Ms. Genivaldo Paulino Monteiro (DLE/UEPB/CH)
genivaldomonteiro@ig.com.br

Dentre as políticas publicas que se desenvolvem atualmente no Brasil, as da educação ganham visibilidade. Seu foco pode estar voltado para o educando, para o educador, e também para o processo formativo deste. Sabemos que essas políticas resultam das demandas e pressões sociais, mesmo assim, podem ganhar concretude cumprindo uma função, muitas vezes, de amainar as desigualdades e confrontos sociais. A partir desta compreensão é que este Grupo de Trabalho objetiva ser um espaço de reflexão acerca das orientações que dizem respeito aos diversos programas e projetos das políticas públicas e de suas inter-relações com o processo educativo formal, em suas repercussões para a educação básica e para a formação do educador na contemporaneidade.




GT-16 - DIREITOS HUMANOS, ECONÔMICOS, CULTURAIS E AMBIENTAIS

Coordenador(a)(es)(as):
Prof. Ms. Agassiz Filho
agassizfilh@hotmail.com

Prof. Ms. José Baptista de Mello Neto
jbaptista_neto@uol.com.br



GT-17 - POSSIBILIDADES PARA O ENSINO DE HISTÓRIA - NA PÓS-MODERNIDADE

Coordenador(a)(es)(as):
Profª Doutoranda Rosemere Olimpio de Santana (UFF)
rosemere.o.santana@hotmail.com

Profª Mestranda Eleonora Felix da Silva (UFCG)

Prof. Ms. Mestrando Leonardo Bruno Farias (UFCG)

Discutir a pós-modernidade e as suas características: a crise da identidade e a morte do sujeito moderno, causando com isso, a descrença em relação ao futuro. No entanto, tal contexto permitiu-nos construir novas possibilidades de experiências e de identidades, uma vez que, não somos mais sujeitos fixos. É neste contexto que o ensino de História aparece também como possibilidades de novas reterritorializações, como, por exemplo, reescrever a História diante desta relatividade, desta subjetividade, tomar esse fazer História como artefato, como arte de inventar o passado. Nesta, perspectiva, ser professor na contemporaneidade, inclusive de História, perpassa pela desconstrução, seja de uma História que não tem mais a função de conscientizar, seja de um planejamento que não pretende apenas burocratizar o ensino, ou de um currículo que só determina conteúdo e legitima o ensino reprodutor de relações sociais cristalizadas. Mas, de abrir espaços para a inquietação e problematização para um novo vir a ser. Este grupo de trabalho pretende, por tanto, abrir espaços para o debate e apontar algumas possibilidades para o ensino de História, tais como os Estudos Culturais e o Multiculturalismo. Rompendo com as certezas, e abrindo espaços para as múltiplas identidades e experimentações.




GT-18 - EL MUNDO SE CONSTRUYE TAMBIÉN DE LETRAS Y ARTES

Coordenador(a)(es)(as):
Profa. Dra. Marinalva Freire da Silva (DL/CEDUC/UEPB)
marinalvafreire@hotmail.com

Os objetivos principais são: reunir os profissionais que realizam atividades acadêmicas nos diversos centros da nossa região, para intercambiar as experiências de trabalho que se realizam nas áreas específicas do ensino e pesquisa da língua Espanhola e suas literaturas e abrir um foro de discussão entre professores, alunos e comunidade sobre os binômios língua e cultura - literatura e língua de modo a articular um debate maior que tenha como finalidade uma melhor qualidade na formação dos profissionais na nossa área. Eixos temáticos: Literatura, Cultura y Civilización Lexicografia Española Metodologia de la Enseñanza de la lengua española Los PCN de la lengua española Linguística aplicada a la Enseñanza de la língua española.




GT-19 - CULTURA, SOCIEDADE E RELIGIÃO NO BRASIL ENTRE OS SÉCULOS XVI A XIX

Coordenador(a)(es)(as):
Profª Ms. Danielle Ventura Bandeira de Lima (DGH/UEPB/CH)
danihistoriadora@yahoo.com.br

Profº Ms. Idelbrando Alves de Lima (UFPB/CE)
del_historia@hotmail.com

A sociedade brasileira entre os séculos XVI a XIX é cerne de estudo para vários pesquisadores que buscam compreendê-la em seus diversos aspectos, ou seja, voltam seu olhar para abordagens que levam em consideração os fatores políticos, econômicos, sociais, culturais e étnicos, bem como a análise das religiões e da religiosidade, dando ênfase para a influência indígena, portuguesa e africana nessa construção social. Diante do exposto, o presente Grupo de Trabalho “Cultura, Sociedade e Religião no Brasil entre os séculos XVI a XIX” tem por objetivo congregar trabalhos que discutam a diversidade brasileira nos períodos em questão, primando por um diálogo entre as diversas abordagens e fazendo desse espaço um momento em que os pesquisadores de períodos e abordagens distintas possam perceber e trocar conhecimento com outros pesquisadores de diferentes temáticas, contribuindo para o crescimento e o enriquecimento das pesquisas acadêmicas.




GT-20 - MEMÓRIAS, BIOGRAFIAS E AUTOBIOGRAFIAS: NARRATIVAS E ESCRITAS DE SI

Coordenador(a)(es)(as):
Bruno Rafael de Albuquerque Gaudêncio (UEPB/CEDUC)
gaudencio_bruno@yahoo.com.br

O objetivo deste grupo de trabalho é reunir pesquisas baseadas em diferentes tipologias de narrativas e fontes (histórias de vida, memórias, diários íntimos, autobiografias, biografias, entre outras), relacionando pesquisas nas áreas de história, pedagogia e literatura preocupadas em trabalhar as produções de identidades dos sujeitos e suas respectivas representações do mundo social.




GT-21 - ARQUEOLOGIA, PATRIMÔNIO CULTURAL, PRESERVAÇÃO E MEIO AMBIENTE

Coordenador(a)(es)(as):
Prof. Dr.Juvandi de Souza Santos (DGH/UEPB/CH) (SPA)
juvandi@terra.com.br

Profº Thomas Bruno Oliveira (CEDUC/UEPB) (SPA)

Em nossos dias, o entendimento do processo histórico não pode ser pensado sem a interrelação de ciências e temas, que em outrora se apresentavam de forma isolada. Neste sentido, a relação entre Arqueologia, Patrimônio Cultural e Preservação é atualíssima, não sendo possível pensar em Arqueologia sem entendê-la como o conhecimento de aspectos cultural-ambientais do homem através de vestígios que foram preservados até o presente. Assim sendo, este simpósio pretende reunir trabalhos nas áreas do Patrimônio Cultural, Preservação e Meio Ambiente.




GT-22 - CULTURA MATERIAL (ARQUEOLOGIA) E POVOAMENTO DOS SERTÕES NORDESTINOS

Coordenador(a)(es)(as):
Prof. Dr. Juvandi de Souza Santos (DGH/UEPB/CH) (SPA)
juvandi@terra.com.br

O GT visa congregar trabalhos de pesquisas no campo da Arqueologia pré-histórica e histórica, bem como, acerca do processo de povoamento/ocupação humana dos Sertões do Nordeste (interior especialmente), durante o pré e pós-contato, buscando as interações entre os vários grupos étnicos formadores de nossa sociedade contemporânea, como forma de entender o legado cultural herdado por todos nós.




GT 23 - ETNOGRAFIA, HISTÓRIA ORAL E A CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Coordenador(a)(es)(as):
Profª Drª Mirian de Albuquerque Aquino (PPGE/PPGCI/UFPB)
miriabu@gmail.com

Profª Drª Alba Cleide Calado Wanderley (EAD/UFPB)
amoroma44@hotmail.com

O objetivo deste Grupo de Trabalho é compartilhar estudos e pesquisas que utilizam a etnografia e história oral como amparo metodológico sobre a identidade afrobrasileira. A etnografia trabalha com a cultura, que é expressa através da oralidade no seu ambiente natural, permitindo que os sujeitos construam a História e a história de vida, nos espaços sociais e culturais, que se expressa por meio da fala, que é a exteriorização natural da memória. A pesquisa etnográfica é relevante para a história afrobrasileira porque esse tipo de pesquisa produz um conhecimento do contexto em que está inserido o fenômeno, permitindo que o pesquisador observe a conduta do eu e dos outros, compreenda os mecanismos dos processos socioculturais e explique porque os protagonistas e os processos são como são. Nesse sentido, a etnografia e a história oral, como metodologias adequadas ao estudo das identidades afro-brasileiras poderão elucidar aspectos da intrincada teia que envolve os negros na luta pela afirmação das suas identidades e dos seus direitos. Assim, este espaço de diálogo propõe discutir a construção de uma história viva da cultura em que os afrobrasileiros são protagonistas de sua história, reescrevendo uma história de lutas e resistências.




GT 24 - OS VÁRIOS BRASIS: MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS AO LONGO DO PERÍODO REPUBLICANO

Coordenador(a)(es)(as):
Prof. Ms. Fabrício de Sousa Morais (DGH-CH/UEPB)

A História nos últimos tempos tem trabalhado com duas perspectivas que, longe de se excluírem, se complementam, são elas: mudança e permanência. Somemos a estes eixos, as abordagens históricas que tratam dos espaços afastados do centro político-econômico do país e temos uma excelente oportunidade de aprofundar a complexidade do nosso conhecimento sobre o Brasil Republicano. É nesta perspectiva que assentamos as intenções do Grupo de Trabalho. Com isto, pretendemos congregar trabalhos dos mais diferentes tipos e elaborados pelos vários sujeitos que pesquisam sobre este período, enfatizando às possibilidades temáticas que se integram no vasto campo da História Social.




quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

: Fragmentos e Ranhuras da Idéia de Cultura-Paisagem e Identidade.

043 – Geografia
Titulo: : Fragmentos e Ranhuras da Idéia de Cultura-Paisagem e Identidade.
Autor: Sharlene da Silva Bernardino
Orientador: Belarmino Mariano Neto
Examinadores: Marceleuze de Araújo Tavares
Maria Aletheia Stedile Belizário



RESUMO: A cultura é alicerce de contribuição substancial na história da humanidade, uma vez que ela permite que os grupos sociais sejam identificados e diferenciados. Essa heterogeneidade na organização espacial das sociedades é notada primordialmente através da disposição paisagística que os indivíduos concebem ao espaço no qual se encontra inseridos. Assim este trabalho procurou analisar a influência que a paisagem exerce para a construção da identidade social de cada um, enfatizando não só os elementos visíveis, mas também aqueles que só ganham significados através da relação de afetividade do sujeito com o espaço materializado, vivido e sentido e sentido. A pesquisa foi pautada na análise teórica de vários autores, e para elucidar a teoria foram colhidos alguns depoimentos e imagens que tratam da relação CULTURA-PAISAGEM E IDENTIDADE. Assim diante das pesquisas e analises textuais que se processaram ficou clara a importância de compreensão dos símbolos culturais que designam uma paisagem e como esta paisagem é capaz de representar o individuo através de inúmeros elementos visíveis e perceptíveis.



Palavras Chaves: Cultura- Paisagem - Identidade

ANÁLISE DAS TRANSFORMAÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS DECORRENTES DA FORMAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS TIMBÓ E MATA VERDE NO MUNICÍPIO DE ESPÍRITO SANTO, LITORAL SUL D

ANÁLISE DAS TRANSFORMAÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS DECORRENTES DA FORMAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS TIMBÓ E MATA VERDE NO MUNICÍPIO DE ESPÍRITO SANTO, LITORAL SUL DO RN.
SILVÂNIA FÉLIX DE LIMA (Autora)
Prof. Dr. Belarmino Mariano Neto (Orientador)
Profª. Ms. Ricélia Maria Marinho Sales (Examinadora)
Prof. Ms. Luiz Gustavo de Lima Sales (Examinador)

RESUMO

A pesquisa trata sobre Geografia Agrária e Ambiental a partir do processo de Reforma Agrária que vem ocorrendo especificamente no município de Espírito Santo, Litoral Sul do Rio Grande do Norte, na linha de fronteira entre a questão da terra para trabalhar, e a questão ambiental da terra para ser preservada. A metodologia baseou-se na observação participante e pesquisa empírica (BECKER, 1999 p.47), através de envolvimento com os trabalhadores rurais assentados e suas famílias, complementando com uma base cartográfica, fotográfica e documental a partir das entidades envolvidas com a questão agrária na região. A formação dos assentamentos Timbó e Mata Verde foi o resultado de um movimento isolado, promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) do município de Espírito Santo/RN, independentemente das organizações sociais políticas e religiosas como, MST e CPT, que atuam no campo. É um movimento particular que também tem contribuído para fazer avançar o processo de Reforma agrária. Os assentamentos foram formados no ano de 2004, os quais englobam 57 famílias, todas do município. Esse processo ameniza diversos problemas sociais como: fome, falta de trabalho e moradia dos assentados, como também outros problemas sociais de todo o município, pois a volta dessas famílias ao campo diminui o problema de favelização, moradias de riscos, criminalidade, etc. Por outro lado, foi observado ao longo da pesquisa que os problemas ambientais foram agravados logo que os assentamentos foram formados, mas com o passar do tempo os assentados e suas organizações passaram a ter uma maior preocupação referente à reconstituição e à preservação dos recursos naturais da área. O município tem uma particularidade importante, pois apesar de ser considerado territorialmente do Litoral Sul, sua posição localiza-se no limite entre diferentes geossistemas de transição Agreste com contrastes naturais e humanos, dos quais pode-se destacar dois riachos perenes e uma reserva de Mata Atlântica entrando em contato com os três extratos de caatinga (herbácea, arbórea e arbustiva). As observações indicam que já aconteceram problemas ambientais na área de Mata Atlântica, como corte ilegal de madeira e focos de incêndios, bem como retirada de parte das matas Ciliares, causando o comprometimento dos riachos. Alguns destes problemas foram atribuídos aos assentados e suas famílias. Outro fator importante observado é a relação da política local com os assentados, pois segundo informações existem problemas políticos, causando empecilhos para o êxito dos assentados. Foi essa situação que deu ânimo a realização da pesquisa, pois a Geografia Agrária precisa dar conta dessa nova realidade de profundas transformações que o rural vem vivendo em suas esferas espaciais. Essa realidade resignifica o espaço geográfico e o novo papel do campo para os movimentos sociais e ambientais.

Palavras-chave: Geografia agrária, assentamentos, meio ambiente.

UMA ANÁLISE SOBRE AS CONDIÇÕES DE VIDA, MORADIA E TRABALHO NO ASSENTAMENTO SANTA HELENA-SAPÉ-PB

UMA ANÁLISE SOBRE AS CONDIÇÕES DE VIDA, MORADIA E TRABALHO NO ASSENTAMENTO SANTA HELENA-SAPÉ-PB

Rômulo Luiz Silva Panta¹; Belarmino Mariano Neto²

1. Aluno do curso de Geografia da UEPB/CH e de Ciências Econômicas da UFPB. romulolsp@bnb.gov.br
2. Orientador Prof. Dr. en Sociologia da UEPB/CH. belogeo@yahoo.com.br

EIXO TEMÁTICO: Política Agrária e Novas Territorialidades
Sub-Eixo: Balanço da reforma agrária

RESUMO: a decisão por iniciar este trabalho na temática agrária, advém da necessidade de analisar as reais situações de desigualdades vistas no espaço agrário paraibano. Esta questão está inserida no contexto nacional, com destaque para os contrastes, descriminações, explorações, e a imparcialidade com que se trata este problema da reforma agrária. O objetivo com este trabalho é analisar as relações e formas de vida no que cerne mais especificamente as condições de vida, moradia e relações de trabalho, emprego e renda no espaço agrário do Assentamento Santa Helena, Sapé/PB, localizado na Mesorregião da Mata Paraibana e Microrregião de Sapé. Região histórica pela concentração de terras e por lutas e conflitos sociais em busca de uma vida melhor e mais digna para o campesinato. Como pode ser visto em uma análise da história local, no período de ocupação Sapeense, existiam centenas de Engenhos localizados nas melhores terras da área, com a finalidade de produzir açúcar (Lemos, 1996, p.33). Utilizando para fundamentação teórico-metodológica do estudo a matriz teórica do espaço. Para Santos citado por Carlos (2001, p.63), o espaço é concebido como um “conjunto indissociável de sistemas de objetivos e sistemas de ações”. O espaço agrário da Zona da Mata Paraibana (litorâneo) é estudado como cenário, onde protagonizam todas as relações de interesse da pesquisa, a monocultura da cana-de-açúcar, as relações de trabalho, moradia, e a questão da terra, a qual se pretende entender, verificar e analisar na perspectiva metodológica que se consistiu de um levantamento bibliográfico, para fundamentar as propostas de estudo. Para tanto alguns autores contribuem de forma valorosa para o andamento da pesquisa: CASTRO (1967); LEMOS (1996); MOREIRA (1997) e VARELA (2006), entre outros que contribuam para execução do trabalho. Através das idéias e temáticas destes autores, foi se construindo um conhecimento científico necessário para se elaborar o trabalho. Nesse sentido entende-se que o estudo será encaminhado com base na pesquisa empírica e qualitativa. Nesse caso já foram efetuadas duas visitas de campo enquanto sondagem para a definição da área de estudo, sendo a primeira realizada em 31.01.2006, e posteriormente em 09.04.2006. Nas duas visitas, foram entrevistados oito moradores/trabalhadores de diferentes idades, utilizando para entrevista preocupações relacionadas com a história oral de cada um. Vale ressaltar que a pesquisa ainda se encontra no começo das atividades acadêmicas de orientação para elaboração de trabalho de conclusão de curso.

Palavras-chave: agrário, moradia, trabalho.

Tipo de Trabalho: Pesquisa de iniciação ao Trabalho Acadêmico Orientado.

GEOGRAFIA DAS ÁGUAS: ESTUDO GEOAMBIENTAL DO MÉDIO CURSO DO RIO MAMANGUAPE-PB

043 - Geografia
Linha de Pesquisa: Ecossistemas e Impactos Ambientais nos Espaços Urbanos e Rurais.
Titulo: GEOGRAFIA DAS ÁGUAS: ESTUDO GEOAMBIENTAL DO MÉDIO CURSO DO RIO MAMANGUAPE-PB
Autor: Roberto Bezerra da Costa
(Orientador) Prof. Dr. Belarmino Mariano Neto UEPB/CH/DGH
(Examinador) Prof. Esp. José Eduardo de Santana UEPB/CH/DGH
(Examinador) Prof. Ms. Robson Pontes Freitas de Albuquerque UEPB/CH/DGH


RESUMO

O objetivo desta pesquisa foi analisar os impactos socioambientais do médio curso do rio Mamanguape. As bacias hidrográficas que passam por áreas urbanas estão sujeitas as intervenções das ações humanas, bem como entender a organização social de ocupação das bacias hidrográficas enquanto território das águas e dos usos e abusos socioeconômicos. Utilizou-se como base empírica, análise de dados documentais em gabinete e levantamentos georeferenciado no campo durante os trabalhos de campo. O trabalho foi pautado em dez visitas de campo ao longo do médio curso do rio Mamanguape, considerando as áreas de ocupação canavieira, áreas de assentamento rural, zona rural e zona urbana das cidades que perfazem o percurso estudado. Num primeiro momento foi realizada uma viagem de reconhecimento e mapeamento da área de estudo, para uma caracterização da bacia. Nas viagens posteriores foram levantados e georeferenciados 13 pontos de atividades sócio-econômicas, bem como ações humanas causadoras de impactos ambientais no meio natural. Durante as viagens geográficas, foram entrevistados vários atores sociais que em suas falas, deram testemunho dos conflitos gerados na relação homem-natureza, também ficou claro na participação destes atores sociais a possibilidade de colaboração em trabalhos de campo que incluam as comunidades ribeiras. Enquanto considerações finais a partir da interpretação dos dados levantados e analisados, identificou diversas áreas com ação impactante interferindo sobremaneira nos segmentos: ambiental, sócio-econômico e cultural. A cobertura vegetal constituída pela mata ciliar se encontra degradada com perda de sua biodiversidade e recursos naturais (água, solo e avifauna); assoreamento de canais fluviais, com perda de solo e sedimentos que são carreados para a calha do rio; contaminação das águas fluviais ocasionada pela emissão de efluentes de esgoto doméstico e lixo sólido dos centros urbanos; desmatamentos gerados pelas atividades agropastoris; extração de areia e argila, alterando o leito do rio; prática de agricultura obsoleta (queimadas); peças históricas que fazem parte da modelagem geográfica, abandonadas, sendo erodidas pelo tempo. Enquanto o rio corre profundamente degradado pelas ações socioeconômicas.

Palavras-chave: Águas, Degradação e rio Mamanguape.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

PROGRAMA DE METODOLOGIA CIENTÍFICA


Universidade Estadual da Paraíba – UEPB
Centro de Humanidades – Campus de Guarabira
Departamento de História e Geografia
Prof. Belarmino Mariano Neto (belogeo@yahoo.com.br)
http://observatoriodoagreste.blogspot.com/
Disciplina: Metodologia Científica Ano: 2009.2*

EMENTA DO CURSO

Ementa:
Entendimento da ciência enquanto um instrumento de relação da sociedade com a natureza; construção de instrumentos que possibilite o desenvolvimento de habilidades como: leitura, escrita e oralidade; elaboração de projeto de pesquisa, fichamento, resumo e artigo.

Objetivo geral:
Estimular a investigação e iniciação científica.

Objetivo específico:
Fomentar o desenvolvimento das habilidades mentais através da vivência do método científico e de suas aplicações.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Teoria e prática científica
1 – O método como caminho do conhecimento científico
2 – Os fundamentos teórico-metodológicos da ciência
3 – A formação das ciências humanas e os novos paradigmas epistemológicos
4 – Modalidades e metodologias de pesquisa científica
- Pesquisa quantitativa, pesquisa qualitativa
- Pesquisa etnográfica
- Pesquisa participante
- Pesquisa-ação
- Estudo de caso
- Análise de conteúdo
- Pesquisa bibliográfica, documental, experimental, de campo
- Pesquisa exploratória, pesquisa explicativa
5 – Técnicas de pesquisa

A pesquisa na dinâmica da vida universitária
1 – O projeto de pesquisa
2 – O processo de investigação
3 – Análise dos dados e a construção do raciocínio demonstrativo
4 – Como relatar os resultados da pesquisa

Construção de trabalhos acadêmicos:
1 – Conceitos e tipos
- trabalho científico e monografia – TCC ou TAO
- trabalhos didáticos
2 – Etapas de construção
3 – Estrutura
4 – Apresentação gráfica
- elementos pré-textuais
- elementos textuais
- elementos pós-textuais
5 – Apresentação oral
6 – Apresentação em pôster
7 – Como avaliar um trabalho científico
8 – Como avaliar uma apresentação
Adequação dos trabalhos segundo as recomendações das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Aplicando o método
1 – Método indutivo;
2 – Método dedutivo;
3 – Relação entre o conhecimento científico e a Geografia;
4 – A geografia e as concepções filosóficas: como aplicá-las?
5 – Qual a relação entre a construção dos projetos de pesquisa e a discussão sobre o método?

Procedimento metodológico:

1º - Os conteúdos programáticos visam gerar uma discussão que venha a diferenciar o senso comum do conhecimento científico, assim, faz-se uma introdução mais teórica e, sequencialmente, constrói-se um projeto de pesquisa, cujo tema e problematização levam em consideração as afinidades individuais do autor;
2º - Reforçar qual o significado do método, ressaltando os tipos de métodos que a Geografia utiliza, como se dá a construção da fundamentação teórica e sua relação os métodos de interpretação da realidade.


Processo avaliativo:

Participação durante as aulas expositivas tendo as referências bibliográficas como base;
Apresentação do projeto de pesquisa em seminário;
Elaboração de um Artigo a partir da temática da disciplina.

Referências utilizadas:

AFANÁSSIEV, V.G. Fundamentos da filosofia. 2ª edição. Moscovo-URSS: Edições Progresso, 1985.
BERBÉCHKINA, Z; et al. O que é materialismo histórico? Coleção ABC dos conhecimentos sociais e políticos. Brasil: Edições Progresso, 1985
COLLINGWOOD, R. G. Ciência e filosofia. 4ª edição. Lisboa: Editora Presença, 1981.
DESCARTES, R. Discurso do método. Coleção Os Pensadores, 2ª ed. São Paulo. Abril Cultural, 1979. p. 29-71.
DURKHEIM, e. As regras do método sociológico. Coleção Os Pensadores, 2ª ed. São Paulo. Abril Cultural, 1979. p. 73-161.
FURTADO, Marineide. A pedagogia de projetos: o que é e como se faz? Natal: Edição do autor, 2004.
GEORGE, Pierre. Os métodos da Geografia. São Paulo: DIFEL, 1978.
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências sociais. 9ª edição. Rio de Janeiro: Record, 2005.
GONÇALVEZ, Hortência de Abreu. Manual de metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Avercamp, 2005.
HARNECKER, Marta. Os conceitos elementares do materialismo histórico.Coleção Teoria - 36 bases. São Paulo: Global Editora. 1983.
KANT, I. Prolegômenos. Coleção Os Pensadores, 2ª ed. São Paulo. Abril Cultural, 1979. p. 7-100.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 22ª edição. Petrópolis - RJ: Editora Vozes, 1997.
LAKATOS, Eva Maria. et. al. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1992.
LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa - uma introdução. Série Trilhas. São Paulo: EDUC, 2000.
MONTEIRO, Carlos Augusto Figueiredo. Geosistemas - a história de uma procura. 2ª edição. São Paulo: Contexto, 2001.
PERES, José Augusto. A elaboração do projeto de pesquisa. 4ª edição. João Pessoa: Edições Micrográficas, 1990.
QUAINI, Massimo. Marxismo e geografia. Tradução Liliana Lagana Fernandes. (Coleção Geografia e sociedade; V.1). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico, 23ª ed. São Paulo, Cortês, 2007, 303p.
SILVA, A. M. da.; MOURA, E. M. Metodologia do trabalho científico. Fortaleza, 2000. 206p.
SILVA, Lenyra Rique da. Do senso-comum à geografia científica. São Paulo: Contexto, 2004.
SPÓSITO, Eliseu Savério. Geografia e Filosofia: contribuição para o ensino do pensamento geográfico. São Paulo: Editora da UNESP, 2004.
* Programa organizado pela profa. Luciene Arruda (coordenadora do cruso de geografia)

domingo, 27 de setembro de 2009

V Semana de Humanidades


UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE HUMANIDADES

V SEMANA DE HUMANIDADES:
CONECIMENTOS CIENTÍFICOS, ENSINO E DIVERSIDADE CULTURAL
Período: 16 a 20 de novembro de 2009
Local: Centro de Humanidades – 3271-4080 e 32713322
Cidade: Guarabira/PB
E-mail (vhumanidadesch@yahoo.com.br)

APRESENTAÇÃO

Desde os anos 60 do século XX se tornaram mais evidentes na sociedade brasileira as questões sociais e culturais, uma vez que novos sujeitos passaram a exigir direitos até então desconsiderados e assumiram as suas identidades, quebrando assim os padrões estabelecidos e desta feita passaram a construir novas ordens.
Desde então, o modelo de educação e formação dos cidadãos vem passando por mudanças na tentativa de compreender, mas, sobretudo, atender as demandas colocadas pelos novos atores sociais, a exemplo das mulheres, camponeses, homossexuais, negros e indígenas. Essa realidade foi marcada pela luta e mobilização dos movimentos sociais organizados e resultou em avanços sociais e políticos, quando foram criadas leis que garantem a tais sujeitos o acesso aos direitos sociais, tendo como exemplo a educação, mas também a participação nas instâncias de elaboração e decisões das políticas públicas. Isso aponta para a escrita de novas histórias, a produção de novos arranjos lingüísticos, a constituição de novos desenhos territoriais e para o exercício dos direitos exercidos garantam outras práticas educativas.
No entanto, nem sempre a existência da lei é a garantia do exercício pleno da cidadania, vivência e respeito aos múltiplos sujeitos e culturas que caracterizam a sociedade brasileira. Logo, refletir acerca dessas novas ordens nos possibilitará transformar as nossas condutas e posturas e assim colaborar e efetivar, na prática, o projeto de construção de uma sociedade pluricultural, onde as diferenças não sejam empecilhos, mas a razão para o desenvolvimento social.
Por outro lado, o desafio das universidades brasileiras é permitir que a sociedade acesse aos projetos de modernização e de novas tecnologias, dialogando com a cultura urbana, com a cultura rural e com o cotidiano dos povos em suas diversidades culturais. Arranjos que são afeados em escala local e global. Assim, as instituições de ensino superior que se encontram no eixo das escolas públicas se conseguirem atingir certo grau de desenvolvimento e modernização poderão contribuir com a dinâmica de transformação da sociedade.
Nesse sentido, o Centro de Humanidades, da Universidade Estadual da Paraíba – Campus de Guarabira realiza a V Semana de Humanidades, com o tema:. CONECIMENTOS CIENTÍFICOS, ENSINO E DIVERSIDADE CULTURAL. Para tanto, convida estudantes, professores (as), pesquisadores (as) das diferentes áreas das ciências humanas e a sociedade em geral, a refletirem sobre essa temática, e de modo efetivo se fazendo presente aos espaços de discussão e debate, como palestras, mesas redondas, minicursos e grupos de trabalhos.
EIXOS TEMÁTICOS

1. CONECIMENTOS CIENTÍFICOS, ENSINO E DIVERSIDADE CULTURAL
Coordenador: Prof. Dr. Belarmino Mariano Neto (belogeo@yahoo.com.br)
Coordenadora: Profª Drª Rosilda Alves (rosildaalvesuepb@yahoo.com.br)
Coordenador: Prof. Dr. Waldeci Ferreira Chagas (luadeluanda@ig.com.br)
2. GEOGRAFIA, TERRITÓRIO E PLANEJAMENTO
Coordenadora: Profª Drª Luciene Arruda (luciviar@hotmail.com)
Coordenador: Prof. Ms. Francisco Fábio Dantas da Costa (fabioeadriana@ibest.com.br )
Coordenador: Prof. Dr. Lanusse Salim Rocha Tuma (lanussetuma@yahoo.com.br )
3. HISTÓRIA, CULTURA E IDENTIDADES
Coordenadora: Profª Drª Alômia Abrantes (alomia@terra.com.br)
Coordenadora: Profª Drª Marisa Tayra (mtayra@gmail.com )
Prof. ?
4. LITERATURAS, IDENTIDADES E INTERCULTURALIDADE
Coordenadora: Profª Drª Maria Suely da Costa (mscosta3@hotmail.com)
Coordenador: Prof. Ms.
Prof ?
5. LÍNGUA, LINGUÍSTICA E ENSINO
Coordenadora: Profª Drª Iara Martins (iaramartins@yahoo.com.br)
Coordenadora: Profª Drª Wanilda Lacerda (wanildalacerda@hotmail.com)
Coordenadora: Profª Drª Marilene Carlos do Vale Melo (marilenecarlos48@hotmail.com
6. EDUCAÇÃO, PRÁTICAS DE ENSINO E NOVAS TECNOLOGIAS
Coordenador: Prof. Ms. Genivaldo Monteiro (genivaldomonteiro@ig.com.br)
Coordenadora: Profª Ms. Luciana Nascimento (lucnasci@terra.com.br)
Coordenadora: Profª Ms. Regina Coele Nogueira (recelly54@hotmail.com )
7. MOVIMENTOS SOCIAIS, POLITICAS PÚBLICAS E FORMAÇÀO
Coordenadora: Profª Ms. Rita de Cassia Cavalte (rcassiaed@yahoo.com.br )
Coordenador: ?
Coordenador:?
8. DIREITOS HUMANOS, ECONÔMICOS, CULTURAIS E AMBIENTAIS
Coordenador: Prof. Ms. Agassiz filho (agassizfilh@hotmail.com)
Coordenadora: Prof. Ms. José Baptista de Mello Neto (jbaptista_neto@uol.com.br )
Coordenador: ?

Os eixos temáticos poderão ser desenvolvidos em forma de mesas redondas e de GTs, tendo outros desafios acadêmicos e temáticos derivados permitindo que mais professores possam coordenar estas atividades, propor mesas, coordenar o GT proposto, sugerir minicursos, lançamentos, publicações, mostras, etc. Para o fechamento da programação aguardamos minutas com propostas de nomes e temas para mesas e palestras.

PROGRAMAÇÃO

16/11/2009 – segunda-feira
Manhã: credenciamento
Tarde: credenciamento
Noite: Palestra de Abertura

17/11/2009 – terça-feira
Manhã: apresentação de trabalho (08h00 às 10h00) / minicurso (10h00 às 12h00)
Tarde: apresentação de trabalho (13h00 às 15h00) / minicurso (15h00 às 17h00)
Noite: mesa-redonda (19h00 às 20h30) minicurso (20h30 – 21h30)

18/11/2009 – quarta-feira
Manhã: apresentação de trabalho (08h00 às 10h00) / minicurso (10h00 às 12h00)
Tarde: apresentação de trabalho (13h00 às 15h00) / minicurso (15h00 às 17h00)
Noite: mesa-redonda (19h00 às 20h30) minicurso (20h30 – 21h30)

19/11/2009 – quinta-feira
Manhã: apresentação de trabalho (08h00 às 10h00) / minicurso (10h00 às 12h00)
Tarde: apresentação de trabalho (13h00 às 15h00) / minicurso (15h00 às 17h00)
Noite: mesa-redonda (19h00 às 20h30) minicurso (20h30 – 21h30)

20/11/2009 – sexta-feira
Manhã: Palestra de encerramento (09h00) tema para os cursos de Direito e Pedagogia
Tarde: Palestra de encerramento (13h30 às 15h30) / Apresentação cultural (15h30 às 16h30) tema para os cursos de Letras, História e Geografia.

INSCRIÇÕES

CATEGORIA
VALOR
ALUNO(A) DO ENSINO MÉDIO, GRADUAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO E PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA
R$ 20,00
PROFESSOR UNIVERSITÁRIO, MESTRANDO OU DOUTORANDO
R$ 40,00


DEPÓSITO NA CONTA POUPANÇA DO BANCO REAL

AGÊNCIA – 1186 - Nº DA CONTA POUPANÇA – 19178651 - Banco Real
Em nome de Waldeci Ferreira Chagas

PRAZOS DE INSCRIÇÃO

PERÍODO DE INSCRIÇÃO COM APRESENTAÇÃO DE TRABALHO:
05 a 30 de outubro/2009.
PERÍODO DE INSCRIÇÃO SEM APRESENTAÇÃO DE TRABALHO:
05 de setembro a 13 de novembro/2009.

Envio do COMPROVANTE DE PAGAMENTO, com FICHA DE INSCRIÇÃO e TRABALHO COMPLETO para o e-mail: vhumanidadesch@yahoo.com.br

NORMAS PARA PUBLICAÇÃO

ENVIO DO TRABALHO COMPLETO para o e-mail (vhumanidadesch@yahoo.com.br)
ü Indicar qual o EIXO TEMÁTICO do trabalho (obrigatório).
ü O TÍTULO deve ser (centralizado, tamanho de letras 14, em negrito).
ü NOME DO(S) AUTOR(ES) do trabalho (lado esquerdo do título, com titulação (Dr, Mestre Prof. Estudante, Instituição). Deve seguir o mesmo estilo no caso de ter mais de um apresentador, com e-mail. (máximo de 3 autores e todos devem se inscrever no evento e pagar inscrição para efeito de certificados) – letra 12.
ü Os alunos devem colocar o nome do orientador abaixo de seu nome (com titulação, instituição e e-mail).
ü O RESUMO deve ser colocado junto ao TEXTO COMPLETO. O resumo deve ter no mínimo 150 e no máximo 300 palavras e três palavras-chave. Deve ser em espaço simples, estar em ARIAL, tamanho de letras 12 (não enviar resumo separado do texto).
ü O Texto completo deve ser digitado em ARIAL, tamanho de letras 12, espaço simples, número da página no mínimo de 3 (três) e no máximo de 5 (cinco) de texto. Margem de 2,5 em todos os lados da folha.
ü Não serão aceitos textos com notas de rodapé, cabeçalho e imagens.
ü O texto deve ser salvo em Word 97-2003 e enviado para o e-mail do evento vhumanidadesch@yahoo.com.br no prazo máximo de 25 de outubro de 2009, indicando o EIXO TEMÁTICO.
ü Enviar Texto Completo, Ficha de Inscrição e Comprovante de Pagamento para o e-mail do evento: vhumanidadesch@yahoo.com.br e solicitar a confirmação de recebimento.
ü Os trabalhos aceitos serão publicados em CD-ROM com ISBN. Todos os inscritos receberão o material do evento (bloco, caneta, programação e o CD-ROM com publicação) no credenciamento. (Deve apresentar comprovante de pagamento de inscrição no credenciamento).


V SEMANA DE HUMANIDADES

FICHA DE INSCRIÇÃO

NOME COMPLETO
ENDEREÇO COMPLETO (Rua/Av. nº + complemento)
CIDADE
ESTADO

PAÍS
FONE RESIDENCIAL
(Cód. + número)
CELULAR (Cód. + número)

ENDEREÇO ELETRÔNICO (e-mail)

INSTITUIÇÃO

GRAU DE INSTRUÇÃO

ÁREA/CURSO

MINICURSO
Nº________
TURNO___________
TÍTULO DO MINICURSO (1ª OPÇÃO):

MINICURSO
Nº________
TURNO___________
TÍTULO DO MINICURSO (2ª OPÇÃO)

TITULO DO TRABALHO

EIXO TEMÁTICO


Guarabira, 15 de setembro de 2009

Comissão Organizadora
Prof. Dr. Belarmino Mariano Neto (belogeo@yahoo.com.br)
Profª Drª Rosilda Alves (rosildaalvesuepb@yahoo.com.br)
Prof. Dr. Waldeci Ferreira Chagas (luadeluanda@ig.com.br)

O Lixo nosso de cada dia

Por Belarmino Mariano Vendo os dados do Portal Desenvolvendo Negócios, podemos observar que as dez maiores empresas de coleta de...