segunda-feira, 3 de agosto de 2015

PROF. BELARMINO MARIANO SE FILIA AO PSOL

Foto extraída do Facebook de Tárcio Holanda Teixeira, agosto de 2015.

Estamos diante de uma crise política de graves proporções em nosso país. Existe uma claro movimento de ataque a democracia nacional e de desrespeito as forças de esquerda e aos interesses sociais. Quando olhamos para o governo, notamos um forte campo de forças fisiologistas envoltas em corrupção, desvio de um programa democrático e popular que segue encabeçado pelo partido dos Trabalhadores (PT), por grande ala do PMDB e dezenas de partidos reacionários e elitistas. Essas forças partidárias já governam o Brasil por 13 anos, com alguns programas paliativos, mais dentro da macroeconomia, favorecendo aos esquemas internacionais do capitalismo financeiro hegemônico, em que os banqueiros e os grandes conglomerados multinacionais controlam a vida econômica por dentro das entranhas do país. 
Por outro lado, temos as forças claramente de direita, representadas pelos sociais democráticos, assumidamente neoliberais e pós-neoliberais do PSDB, vulgarmente identificados como "tucanos", seguidos por mais uma dezena de a partidos de aluguel, claramente reacionários, conservadores ou de direita. Estes também governaram o Brasil por décadas, adotando as piores politicas contra a classe trabalhadora, assolando a soberania nacional, com a entrega de gigantescas empresas estatais, que foram vendidas ao "preço de banana" para empresas multinacionais e/ou transnacionais estrangeiras segundo as receitas econômicas do Fundo Monetário Internacional (FMI e suas agências financeiras globalizadas. 
No atual momento, esses dois grupos que se revezam no poder central e nos diferentes estados e municípios brasileiros, resolveram se gladiar, afetando claramente os princípios basilares da democracia brasileira, alterando conquistas constitucionais importantes e aprovando políticas recessivas, quebrando direitos dos trabalhadores que foram conquistados a duras penas. No congresso nacional assistimos sucessivos golpes contra os interesses dos trabalhadores e da sociedade em geral. O governo e seus aliados aprova em muitos momentos, medidas de ajuste fiscal que prejudicam a a classe trabalhadora e favorecem os empresários e a elite dominante. Aprovam cortes nas áreas de saúde e educação e aumentam juros, com a mera justificativa que precisam controlar uma inflação abertamente provocada pelos setores empresariais de dentro e de fora do Brasil, corroendo os salários dos trabalhadores e as suas parcas economias de poupança.
Além desse quadro conjuntural, ainda temos uma contra-reforma política que atinge de cheio os pequenos e combativos partidos de esquerda. O grupo hegemônica à frete da reforma política alteram regras que beneficiam os grandes partidos como financiamento privado de campanha e reduzem os espaços de propaganda dos partidos pequenos, para impediram que se diga a verdade. Os escandalosos esquemas de corrupção como o "Mensalão" do PSDB, também adotado pelo PT/PMDB  e seus aliados, foi convertido em um novo esquema de desvio do erário público que ficou batizado como o "Petrolão", que além de sucatear a Petrobrás, com desvios bilionários para financiar campanhas de políticos corruptos de quase todos estes partidos da direita, incluindo o PT, PMDB e PSDB e suas políticas retrogradas que envergonha os brasileiros dos quatros cantos do país.
Diante desse quadro, afirmamos que se não reagirmos, rastejaremos para o fundo de um lamaçal sem fim, pois as elites dominantes e seus braços políticos querem aproveitar esse momento de profunda crise política e economia para fortalecer seus projetos reacionários e seus esquemas de controle político da nação, como sempre fizeram ao longo de nossa história antiga e recente.
O PT perdeu uma oportunidade história para implantar um programa transitório - democrático e popular que fizesse com que as forças do campo da esquerda avançassem e agora estamos diante de um claro processo de retrocesso político e até cultural em nosso país. Vemos ataques contra os direitos humanos, contra a juventude e contra a soberania nacional. Vemos leis sendo mudadas, através de manobras dos poderes legislativos e executivos, em muitos casos com o aval do poder judiciário, que não chama o feito a ordem. O mais recente e escandaloso exemplo foi a aprovação da maior idade penal, a contra-reforma política e o ajuste fiscal aos moldes do banco mundial, além de medidas como a redução da carga horária de trabalho semanal para 36 horas, com redução dos salários dos trabalhadores. O governo petistas ao invés de proteger os trabalhadores, com politicas de recuperação do valor do salário mínimo nas bases de cálculos do DIEESE, além de fortalecer a base salarial dos servidores públicos federais, apresenta como alternativa, mais arrocho salarial.

A escolha pelo campo das esquerdas

 

Entre os poucos partidos que defendem os interesses da classe trabalhadora, temos o PSOL, que apresenta importante programa de compromisso com as transformações sociais, se caracterizando como um partido, que apesar de jovem, guarda em sua história recente, importantes quadros políticos comprometidos com a ética politica, com a defesa incondicional de um programa para a classe trabalhadora e proletária e que usa a política partidária para demarcar um espaço contra-hegemônico, além de educar a sociedade para as transformações possíveis no presente e para mudanças duradoras para as futuras gerações. A participação do PSOL em disputas eleitorais, serve antes de mais nada, como pedagogia política, pois nestes espaços, mesmo que reduzidos, o partido consegue desmascarar os partidos da elite, expondo para a sociedade envolvida, que existem outras saídas e outros caminhos para uma sociedade: justa, igualitária e livre do julgo capitalista. 
Diante de tudo isso, precisamos tomar partido pelo campo da esquerda e em defesa da nossa democracia com liberdade. Assim, escolhi seguir as bases do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), na perspectiva de fortalecer em curto, médio e longo prazo, o campo político e partidário das esquerdas brasileiras. Espero poder contribuir nas áreas de ecopolítica, geopolítica, questões agrárias, questões ambientais e na defesa de uma educação pública e de qualidade, fortalecendo a militância e ativismo protagonista que mira o Socialismo Libertário.

Site oficial do Psol: http://psol50.org.br/site/

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