Texto do SEDUP...
A escritora Maria Valéria Rezende palestra e lança livro em GuarabiraNo próximo dia 17, às 14 horas a escritora Maria Valéria Rezende fará uma palestra e lançamento de um livro na Universidade Estadual de Guarabira- Campus III, Guarabira, num evento promovido pelo CA de Letras.
Maria Valéria Rezende é escritora e uma das fundadoras do SEDUP - Serviço de Educação Popular, uma organização não governamental que este ano completa 30 anos de atuação na região do brejo paraibano. Valéira nasceu em Santos, São Paulo, onde viveu até aos 18 anos. Em 1965 entrou para a Congregação de Nossa Senhora – Cónegas de Santo Agostinho. Dedicou-se sempre à Educação Popular, primeiro em São Paulo, e a partir de 1972 no Nordeste, vivendo em Pernambuco e na Paraíba, no meio rural, até se fixar em João Pessoa, onde vive atualmente. Em 2001 publicou o livro de contos, Vasto Mundo, e em 2005 O Vôo da Guará Vermelha (veja resenha abaixo), o seu primeiro romance. Revolucionária, educadora e escritora polémica, Maria Valéria Rezende deixou o convento e transformou a vida religiosa numa aventura radical.
Respeitada e admirada pela suas qualidades como educadora popular, militante dos Direitos Humanos e escritora Valéria sempre recebe com interesse os convites recebidos da cidade de Guarabira, onde está situado o SEDUP, uma das organizações das quais se orgulha ter ajudado a erguer e manter.
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resenha de um de seus livros:
Pesquisador voluntário do PROLIJ e professor do Curso Persona.
http://www.passeiweb.com/na_ ponta_lingua/livros/resumos_ comentarios/o/o_voo_da_guara_ vermelha
A escritora Maria Valéria Rezende palestra e lança livro em GuarabiraNo próximo dia 17, às 14 horas a escritora Maria Valéria Rezende fará uma palestra e lançamento de um livro na Universidade Estadual de Guarabira- Campus III, Guarabira, num evento promovido pelo CA de Letras.
Maria Valéria Rezende é escritora e uma das fundadoras do SEDUP - Serviço de Educação Popular, uma organização não governamental que este ano completa 30 anos de atuação na região do brejo paraibano. Valéira nasceu em Santos, São Paulo, onde viveu até aos 18 anos. Em 1965 entrou para a Congregação de Nossa Senhora – Cónegas de Santo Agostinho. Dedicou-se sempre à Educação Popular, primeiro em São Paulo, e a partir de 1972 no Nordeste, vivendo em Pernambuco e na Paraíba, no meio rural, até se fixar em João Pessoa, onde vive atualmente. Em 2001 publicou o livro de contos, Vasto Mundo, e em 2005 O Vôo da Guará Vermelha (veja resenha abaixo), o seu primeiro romance. Revolucionária, educadora e escritora polémica, Maria Valéria Rezende deixou o convento e transformou a vida religiosa numa aventura radical.
Respeitada e admirada pela suas qualidades como educadora popular, militante dos Direitos Humanos e escritora Valéria sempre recebe com interesse os convites recebidos da cidade de Guarabira, onde está situado o SEDUP, uma das organizações das quais se orgulha ter ajudado a erguer e manter.
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resenha de um de seus livros:
O Voo da Guará Vermelha - Maria Valéria Rezende
A seguir, há uma resenha do romance O Voo da Guará Vermelha, Maria Valéria Rezende, autora que, neste ano, estará no Abril Mundo. A autora proferirá uma palestra no dia 23/06, intitulada Ler é multiplicar-se.
Este ano, o vestibular da UFSC tem em sua lista de obras literárias de leitura obrigatória, O voo da guará vermelha, de Maria Valéria Rezende. Bela escolha! Às vezes as listas trazem agradáveis surpresas, que tornam um pouco mais prazerosa a atribulada vida dos vestibulandos.
O livro é simples, com enredo e linguagem acessíveis a quase todo tipo de leitor. Porém, com uma reflexão mais aprofundada, podem surgir perguntas, como: Qual a relação entre o cinzento e o encarnado? Por que há frases do tipo “É perto do meio dia,dizem as sombras”? Respondendo de forma paradoxalmente objetiva, dir-se-ia que isso é o que chamamos de Literatura. As coisas ditas e, ao mesmo tempo, não ditas, que agitam nossa alma.
A história trata da vida sofrida de Rosálio e Irene. Ele, um pedreiro analfabeto que carrega consigo uma caixa de madeira, cheia de livros. Ela, uma prostituta doente em fim de carreira. A fusão entre o cimento e a guará vermelha ferida vai dando origem a uma explosão de cores que toma conta da vida tão incolor de ambos. Eles interagem e se complementam, à medida que Rosálio aprende as primeiras letras com Irene que, em contrapartida, ouve maravilhada a fantástica história da vida dele: “conta para eu sonhar”, ela pede. E completando esse poético escambo, Irene ainda acumula mais duas funções: lê para seu companheiro os livros da caixa e coloca no papel as lindas narrativas auto-biográficas que ele conta. Pensando bem, tudo isso parece ser uma só coisa, até porque “a vida mistura tudo e quem quiser separar não vive nada que valha”.
A citação acima evidencia o destaque do livro: a musicalidade. As palavras são minuciosamente escolhidas e colocadas, fazendo com que a gente sinta vontade, em vários momentos, de ler em voz alta.
Este ano, o vestibular da UFSC tem em sua lista de obras literárias de leitura obrigatória, O voo da guará vermelha, de Maria Valéria Rezende. Bela escolha! Às vezes as listas trazem agradáveis surpresas, que tornam um pouco mais prazerosa a atribulada vida dos vestibulandos.
O livro é simples, com enredo e linguagem acessíveis a quase todo tipo de leitor. Porém, com uma reflexão mais aprofundada, podem surgir perguntas, como: Qual a relação entre o cinzento e o encarnado? Por que há frases do tipo “É perto do meio dia,dizem as sombras”? Respondendo de forma paradoxalmente objetiva, dir-se-ia que isso é o que chamamos de Literatura. As coisas ditas e, ao mesmo tempo, não ditas, que agitam nossa alma.
A história trata da vida sofrida de Rosálio e Irene. Ele, um pedreiro analfabeto que carrega consigo uma caixa de madeira, cheia de livros. Ela, uma prostituta doente em fim de carreira. A fusão entre o cimento e a guará vermelha ferida vai dando origem a uma explosão de cores que toma conta da vida tão incolor de ambos. Eles interagem e se complementam, à medida que Rosálio aprende as primeiras letras com Irene que, em contrapartida, ouve maravilhada a fantástica história da vida dele: “conta para eu sonhar”, ela pede. E completando esse poético escambo, Irene ainda acumula mais duas funções: lê para seu companheiro os livros da caixa e coloca no papel as lindas narrativas auto-biográficas que ele conta. Pensando bem, tudo isso parece ser uma só coisa, até porque “a vida mistura tudo e quem quiser separar não vive nada que valha”.
A citação acima evidencia o destaque do livro: a musicalidade. As palavras são minuciosamente escolhidas e colocadas, fazendo com que a gente sinta vontade, em vários momentos, de ler em voz alta.
Alencar Schueroff
http://www.passeiweb.com/na_
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