sexta-feira, 28 de junho de 2013

1º Festival Internacional de Capoeira Angola Palmares




O Evento ocorrerá entre os dias 19, 20 e 21 de julho em diferentes locais de Guarabira conforme programação do evento. Todos os interessados estão convidados para o conhecimento e prática cultural da Capopoeira  Angola Palmares, com a presença do Mestre Nô, Hailton, estudantes e praticantes dessa arte, esporte e cultura Afro-brasileira. Acontecerão, palestras, minicursos, oficinas, batismo entre outras atividades. Ginga Vibration terá a participação de representantes da capoeira internacional, com participantes de outros países, tanto divulgando, quanto praticando a capoeira em seus países. Teremos participantes de outros estados do Brasil, em especial da região Nordeste, com agenda confirmada.




A MONTANTE DAS LEMBRANÇAS

Foto feita Severino Lira o "Biu", na década de 1950.





Por: Alexandre Moca - Sobre a Barragem Tauá em Cuitegi/PB 



No primeiro momento era apenas o riacho serpenteando pelo vale a fora, vigiado do alto pela imponente serra da Mucunã. Auta e Mathias nascidos e criados nas imediações fincaram suas raízes nas margens do riacho Tauá, mais precisamente no sítio Gameleira. Lá nasceram seus oito filhos. A cidade precisou da água perene do Tauá. Augusto de Almeida, farmacêutico de formação, sanitarista por essência e prefeito de Guarabira eleito nos primeiros anos da década de 50, proporcionou com a sua luta a chegada da água limpa e pura do novo represamento aos canos da cidade em expansão, dando descanso às fontes perenes de Piloezinhos, que ainda era distrito. O Soturno, com a sua água de tom azulado, matou durante anos a sede da cidade sendo transportada em barris, no lombo de burros. A barragem cheia, por sua vez, deixou submersas parte das marcas da infância dos filhos de Mathias e Auta. A paisagem exuberante, adornada pelo represamento, serviu de cenário para a infância dos primeiros netos. Trilhas dentro da mata, farinhadas e pescarias, faziam parte da rotina estressante desses dias inesquecíveis. Baladeiras, embornais, alçapões e anzóis eram itens obrigatórios da nossa indumentária. A canoa e generoso dorso dos cavalos, selados ou em pelo, ampliavam a nossa sensação de liberdade. As badaladas da sineta feita com trilho de trem e que rompiam o silêncio reverberando entre as serras, eram codificadas pela minha avó e diziam se mais uma refeição estava pronta ou se havia chegado visita. Nem bem o dia começava, já tínhamos um leque de afazeres. Pelas cinco da manhã as janelas da sala eram abertas e o sol invadia meu lugar de dormir, uma rede armada perto da escrivaninha onde meu avô ouvia rádio (a bateria) e ao final dos dias anotava o ponto dos trabalhadores. Tomávamos café preto feito por ele em fogo de lenha, aceso com sabugos de milho imersos em querosene. O acompanhamento era bolacha roseta ou biscoito de peixinho da padaria de seu Leó, dois dos poucos itens que não eram produzidos pelas mãos ou sob a orientação da minha avó. Estávamos então prontos para as primeiras tarefas do dia. Lá íamos a bordo da canoa construída no próprio sítio, com madeira da mata. Primeiro as redes de pesca, depois os anzóis instalados no topo dos troncos dos coqueiros que resistiram à inundação. Traíras, tilápias e jundiás eram retirados das redes e dos anzóis pelo meu avô, sem danificar as malhadeiras ou maltratar o pescado que ia direto para cozinha enriquecer a nossa dieta. O restante do dia se improvisava até que a noite nos colhesse absolutamente exaustos e o sono nos pegasse ainda de pé, escorado em alguma parede, cochilando, sem querer nos render ao apelo do corpo pelo descanso. Depois de horas entocado debaixo de ramas de melão de São Caetano, capturei um galo de campina em um alçapão emprestado por um amigo. Meu avô pediu para ver e como por descuido, concedeu a liberdade ao galo. Este voou e pousou em cima da cumeeira da casa de farinha, ficando lá um bom tempo, como se fizesse pouco de mim. Meus tios e tias, como o galo de campina, foram voando, ganhando a cidade à busca dos estudos, desta feita não por descuido, mas por cuidado do meu avo. Aliás, educação foi ponto de honra para ele, agricultor que sabia como ninguém do trabalho que representava tirar da terra a subsistência. Nesse movimento a casa do sítio foi se esvaziando. Passados mais alguns anos a cidade acenou insistente para Auta e Mathias e eles tiveram, por razões da idade e da saúde, que deixar para trás toda uma vida, mas isso não aconteceu sem certa resistência. Com todas as luzes e agrados, a cidade nunca os fez esquecer o ponto de partida e do trabalho que tiveram como agricultores para criar e educar a numerosa família. Também não esqueceram a fartura das boas safras, as delícias produzidas em forno e fogão de lenha, as frutas amadurecidas no pé. Com o passar dos anos água minguou nos canos da cidade inchada e velho Tauá teve mais uma vez que dar resposta aos apelos da Guarabira sedenta. O maciço terroso da barragem teve seu nível elevado e inundação deixou debaixo d’água da casa grande, a casa de farinha, o quarto da fibra e a cocheira, apagando desta feita as marcas da infância dos netos. Ainda assim a paisagem continuou de encher os olhos. O novo espelho d’água formado como uma gigantesca cobra entre as serras tem sido motivo permanente do meu olhar fotográfico. Penso que indo e vindo mil vezes e de posse de uma câmera, ainda assim terei deixando para trás as melhores imagens. A pé, de barco, a cavalo ou até pousando suavemente de ultraleve sobre as águas plácidas do velho Tauá, não consigo capturar a beleza das imagens que só me vêm quando fecho os olhos e faço emergir por completo o sítio Gameleira da época do meu avo. Aí sim, não só vejo como ouço o movimento sinfônico do motor de desfibrar agave em dueto com o rodête da casa de farinha. O barulhinho suave dos córregos muito tempo depois da chuva e o chacoalhar das redes carregadas de peixes depois das enxurradas. Da lama dos atoleiros e do riacho de João Babau, que quando enchia, não dava passagem aos vindos de Alagoinha. Do ronco dos cardãs dos Jipes de Dariu, de Seu Alcides e de João Matuto moendo lama para nos deixar o mais próximo possível da casa do sítio. São imagens e sons capturados pelas mais sofisticadas lentes e gravadores já inventados, as nossas retinas e ouvidos. As fotos a seguir são registros das minhas expedições em busca da Gameleira perdida no tempo, continente submerso, guardado sob a imensa caixa hídrica do Tauá. Alexandre Moca. *A MONTANTE DAS LEMBRANÇAS foi publicado com originalmente, para consumo interno, na abertura de um ensaio fotográfico de cunho familiar, que foi distribuído entre algumas das minhas tias e primos, apreciadores das boas lembranças deixadas pela Gameleira de Mathias e Auta. Divido-o agora com os amigos do face.


quinta-feira, 27 de junho de 2013

“Caçadores de botijas”

Imagem: Belarmino Mariano Neto, Pilões/PB - 2009.


Vanderley de Brito (Historiador)
Belarmino Mariano Neto (Geógrafo) 

Este pequeno ensaio é apenas o despertar para pesquisas mais aprofundadas sobre um tema que aguça a imaginação humana. Os segredos, enigmas que permeiam a imaginação popular dos sertões e carrascais nordestinos. Os arrancadores de botijas, o sonho com almas e tempos passados. Essa imaginação futura de fortuna enterrada em tempos pretéritos e a cobiça de enriquecer, saindo da condição de pobreza absoluta para em uma espécie de sorte grande melhorar de vida. Isso remonta a ideia do “El Dourado”, a tentação do ouro em moedas, estatuetas maciças e caixas em madeira de lei guardadas a sete chaves e cobertas pelo véu do tempo e do desconhecido.
A pergunta é sempre a mesma, o que existe de verdade e de lenda por entre essa seara dos contadores de histórias e casos enigmáticos que a memória sertaneja teima em resgatar?
            O termo botija, entre as comunidades rurais nordestinas, significa tesouros ocultos, representados por moedas e objetos de ouro e prata confinados em potes cerâmicos enterrados no solo, ou escondidos no interior de paredes de casas velhas. Estes cabedais teriam sido deixados pelos holandeses, jesuítas ou por ricos fazendeiros que temiam serem roubados, e estariam à espera de seus respectivos afortunados escolhidos pelas almas guardiães.
Os tesouros teriam ficado guardados por décadas até um escolhido receber, através de sonho, a indicação do local onde se encontrava oculto um destes. Esta revelação tinha caráter sobrenatural e o ato de resgate era cercado de regras cerimoniais indispensáveis.
            Segundo os folclóricos relatos no meio rural, geralmente, o resgate devia ocorrer à meia noite e o afortunado deveria ir sozinho. Munido de pá, picareta, orações, velas e talismãs para arrancar a botija, pois o tesouro só era encontrado por aquele a quem foi destinado. Este, se não cumprisse fielmente a operação cerimonial e seguisse corretamente os sinais, o tesouro transformava-se em formigas, trapos, carvão e cinzas ou simplesmente desapareceria. Caso enviasse um substituto, este não o encontraria.
            Para o processo de resgate era necessário que o anunciado tivesse muita coragem, pois era comum aparecer almas e demônios para impedir a escavação. Outro ponto importante que deveria ser seguido era que o afortunado, após arrancar a botija, se mudasse para outra região. Assim ficavam livres das almas e poderia desfrutar das riquezas deixadas pelos habitantes do além. Claro que os tesouros guardados pelos avarentos, precisavam ser desenterrados, pois estes descobriam que não precisariam de tais fortunas na outra vida, mais só conseguiriam cruzar os umbrais do mundo astral depois que se desapegassem das materialidades mundanas.
É comum encontrarmos pessoas no meio rural afirmando que certo fulano teria arrancado uma botija e desaparecera dali. Muitos agricultores contam em noites de luas as famosas histórias de Trancoso, nas quais o universo imaginário dos ouvintes fica repleto de um misto de medo, magia e credo no contado. A história oral e a memória dos velhos que vivem nos sertões rurais da Paraíba e acreditamos de todo o Nordeste brasileiro, estão repletos de casos em que alguém um dia tenha sido visitado em sonho e que uma botija estava esperando para ser arrancada. Os locais geralmente guardam traços de antigas moradas, porteiras, fundos de galpões, casas de farinhas abandonadas, taperas ou grandes pés de juazeiros que serviam de sobra para o gado das fazendas.
Como filhos de sertanejos, ouvíamos atentos os mais velhos contando tais histórias e casos acontecidos com os mais velhos de nossas famílias ou das vizinhanças. Sabemos também que os povos indígenas da nossa região seguiam alguns rituais fúnebres, nos quais enterravam as cinzas dos seus mortos em urnas ou potes cerâmicos e muitos agricultores contam pelas bandas do agreste e brejo que arrancavam grandes potes, mas só encontravam cinza e carvão. Esse fato despertava ainda mais a intrigante mística de que as botijas haviam sido encantadas, pois eles não seriam as pessoas escolhidas para arrancá-las ou simplesmente porque estavam na presença de mais pessoas enquanto trabalhavam na roça.
É certo que estes tesouros de fato existiam e que ainda podem existir. Segundo nos consta, a notificação mais antiga de botija em território paraibano data de 1729 quando o ouvidor geral da Capitania Real da Parhayba, João Nunes Souto, envia ao rei D. João V uma carta sobre o suposto achado de uma botija contendo coisas de valor, que havia sido enterrada durante a ocupação holandesa na fazenda de Leonardo Pires de Gusmão. Este documento consta no Arquivo Ultramarino de Lisboa. Contudo, não sabemos se o processo de anunciação e resgate, no campo do sobrenatural tenha sido realmente fato ou folclore.
Infelizmente, muitos acreditam que as inscrições rupestres existentes nos rochedos da Paraíba sejam indicativas de botijas e assim, escavam a base destas pedras em busca do suposto cabedal destruindo a organização estratigráfica de sítios arqueológicos descontextualizando os vestígios existentes. Um prejuízo incalculável para a ciência arqueológica e uma decepção para o caçador de tesouros. Pois, o máximo que poderá exumar nestes locais são ossos velhos, carvões, esteiras apodrecidas, lascas de pedras e cacos de barro cozido. Vestígios de primitivas sociedades desprovidas da cobiça e desejo de riquezas.


quarta-feira, 19 de junho de 2013

MANIFESTAÇÕES - "BRASIL" NAS RUAS




LUCIANA NASCIMENTO DA SILVA
(PROF. UEPB/CH/DCJ).

Quando EINSTEIN afirmou que "as teorias científicas são livres criações da mente humana", provocou o efeito: construtivo-destrutivo. Sua afirmação robustecia as novas conquistas alcançadas no universo da física. Mas também, fulminava séculos do pensamento europeu (ocidental) acerca do significado e sentido da teoria do conhecimento. A afirmação de EINSTEIN pode traduzir o sentido da revelação de um paradoxo. Ou melhor, revela a ocultação de um paradoxo. Provavelmente o paradoxo dos paradoxos. Se EINSTEIN estiver correto (razão) não há possibilidade de haver conhecimento, saber, explicação ou demonstração acerca do mundo e dos seres vivos que o habitam. Mais ainda, a própria ideia de MUNDO é liquidificada, fulminada, mas quanto a isto NIETZSCHE já escreveu longas linhas.
Em 1883, na Escola de Direito do Recife, a única que já existiu no Brasil, TOBIAS BARRETO publicava um texto intitulado "Variações Anti-sociólogicas", para construir uma crítica na afirmação de que a SOCIOLOGIA não era uma CIÊNCIA, mas sim não passava de uma FRASE, de um sonho tão bonito quanto inatingível. O denominado "Movimento Passe Livre", ganha as ruas das grandes metrópoles brasileiras. Indaga-se: por onde andavam os sociólogos que (em sequer um único momento) não escreveram alguma linha sobre o que estava para acontecer? A sociologia estava dormindo? Os sociólogos estavam assistindo a Copa das Confederações? Por quais redes sociais navegavam (curtir, compartilhar, post etc) os cientistas sociais?
Em momentos como o atual (produção político-cultural dos humanos) é que a lição de HEINZ VON FOERSTER se faz presente e inquestionável "nas ciências, a verdade é a construção de um grande mentiroso". E mais do que nunca, surgem os ensinamentos de RAFFAELE DE GIORGI, de que "o nosso mundo do saber é menor do que o mundo do não-saber".
Por onde andavam os teóricos sociais, os cientistas políticos, os sociólogos, os historiadores, os intelectuais pós-modernos de plantão? Pense num universo da picaretagem são as ciências sociais.

Luciano Nascimento Silva (Professor UEPB)

Opiniões:

Albiege Fernandes Inquieto, lúcido e produtivo Luciano Nascimento Silva , sacudindo o leito e perturbando o sono dos gurus da Sociologia.“Antigos gurus, velhas fidelidades, lideranças carismáticas, crenças ideológicas, talvez seja preciso o advento de uma geração nova para que tudo isso venha a ser, afinal, arquivado.” (Fernando Pedreira, O Quebra-Cabeças, p. 33.) Bravo professor!

Allan Jones A construção de um pensamento sociológico acerca do momento político-social brasileiro, que vem sendo rabiscado há muito tempo, deveria ter sido alvo de constantes debates (alfinetando os políticos, aguçando a visão crítica da população e incentivando o interesse pela efetivação dos direitos fundamentais e por espaços de participação democrática mais claros e influentes), provocando um agir fluente reivindicador. Como tais discussões praticamente inexistiram ou foram pouco influentes, a população permaneceu por muito tempo sentindo as dores dos problemas políticos, se inflando, sem, contudo, utilizar nenhuma válvula de escape... Agora, muitas pessoas começam a atentar que podem se mobilizar e questionar a efetivação de uma série de políticas públicas, até então negadas; que podem criticar as políticas governamentais, entre outras. Vejo o movimento como uma manifestação extremamente interessante, mas que precisa se direcionada sob um viés pacífico (sem depredações, saques, etc.)

Belarmino Mariano Neto Colaborando com as argumentações do professor Luciano Nascimento Silva, mas apresentado outros argumentos, me acosta a BAKUNIN, pois pude perceber uma forte presença de bandeiras pretas, de gritos de ordem tipicamente anarquistas e anti-capitalista, ante globalização. Bakunin, também afirma sobre essa ideia de espírito criador e de destruição. Acho que os anarquistas, talvez sejam os mais críticos ao modelos de sociedades costurados pelas linhas do liberalismo, agora pós-neo-liberalismo, pois quando o sistema entra em crise, muitos pensam que ficaremos reféns do sistema. As redes sociais e a ferramentas de comunicação desse sistema, tem nos permitido, ações práticas incontestáveis. As mídias, mesmo sob o controle ideológico dos donos e mandos do capital, não acompanham a mente humana, em seus atos protagonistas, mobilizadores, autorais, para além de sindicatos, partidos e outros tipos de organizações obedientes aos ditames do estado e dos governos de plantão. Podemos dizer que estamos vivendo uma nova comunicação social, multidifusa, autoral e ativista que transborda e se derrama pelas avenidas desse país, que inicialmente se coloca como pacífica, mas não é passiva, pois quando acuada ou agredida com truculência, responde com pal e pedras aos moldes dos palestinos. Como dizem, é a volta dos mortos vivos!

Andrea Re L’aspirazione alla conoscenza ha reso possibili le più grandi conquiste del genere umano. Ma l’uomo dovrebbe anche riconoscere i propri limiti. Darsi un posto all’interno dell’Universo (dove siamo solo un granello di sabbia) senza farsi condizionare dalle religioni. E poi prendersi il tempo per osservare il mare, le nuvole, un bambino giocare o guardare una partita della Confederation Cup. Da inesperto dico che le “non scienze” sociologiche hanno solo cercato di spiegare gli effetti dei comportamenti umani e non le cause o, ancor meglio, le possibilità di migliorarne la qualità di vita.A aspiração ao conhecimento possível maiores conquistas da humanidade. Mas o homem também deve reconhecer seus próprios limites. Ter um lugar dentro do universo (onde nós somos apenas um grão de areia), sem serem influenciados por religiões. E, em seguida, tomar o tempo para observar o mar, as nuvens, uma criança jogando ou assistindo a um jogo da Taça da Confederação. De inexperiente, vai dizer que o "não-Ciências" sociológicos só tentaram explicar os efeitos do comportamento humano e não as causas ou, melhor ainda, a chance de melhorar sua qualidade de vida. (Traduzido pelo Bing)*todas as opiniões públicas encontram-se no face do autor, citado no inicio.

sábado, 15 de junho de 2013

Escute o Laboratório Rustico

A ideia é clicar no link e ouvir o laboratório rustíco..."ifi!, artista-arquiteto versátil e idealista, busca através de diversos suportes imprimir suas ideias , seja através da palavra, pintura, impressão – chão , telas, paredes, tecido, barulhos e até alguns acordes – tornando o como uma questão secundária. Em sua arte busca caminhos para que seus pensamentos tomem forma de questionamentos poéticos.
ifi!: vocal, cavaco, violão, guitarra, sinth's, pandeiro

This set contains 10 sounds, total time: 24.08"

https://soundcloud.com/ifilab/sets/laboratoriorustico

LaboratorioRustico
Música na veia, no quengo, na cabeça...tudo de novo nos mais legais ruídos em ritmos fantásticos...voz é instrumento, instrumento e voz..multidimensional sem explicação nem teoria conclusivas.

Outro trecho musical muito bom é: "A esperança é verde..."
O Mc Ralph (imagem) ajudou a coletar assinaturas para a #REDE num evento cultural em Taubaté, Vale do Paraíba-SP. Além disso, em homenagem ao Dia do Meio Ambiente, o músico criou e disponibilizou a música "Esperança Verde" para a Rede Sustentabilidade. 
Segue o refrão: "A esperança é verde, é água que mata a sede, é o balanço da REDE!"

https://soundcloud.com/luabrancaeceuazul/esperancaverde/s-jCQcr

Ralph - Esperança Verde part. Taian & Rita (Cabana Café)

A ideia é curta se quiser curtir...

MARINA SILVA EM JOÃO PESSOA NOS DIAS 18 E 19 DE JUNHO



Fonte da imagem:
 http://www.facebook.com/photo.php?fbid=655725314441707&set=a.616655928348646.1073741826.616655098348729&type=1&theater

A visita de Marina Silva já era esperada por todos os mobilizadores e organizadores da #Rede Sustentabilidade na Paraíba. Será uma passagem rápida, devido a sua agenda lotada, mas será de fundamental importância para os mobilizadores da Rede paraibana. De acordo com os organizadores ela chegará por volta das 11:30 horas no Aeroporto Castro Pinto.

Foto

O local da recepção será no auditório do Hotel Xenius - Avenida Cabo Branco, 1262, próximo ao Busto de Tamandaré, João Pessoa-PB. Chegando ao Busto você entra a direita, na direção do Cabo Branco. Todos estão convidados. Caravanas sairão do Sertão, Agreste e Brejo paraibano. Confirmada a presença de mobilizadores do Rio Grande do Norte e Pernambuco, virão a capital paraibana ouvir ao vivo a mensagem de uma das principais lideres da #Rede no Brasil. 

Também será uma oportunidade dos mobilizadores levarem as fichas já coletadas, bem como mobilizar a população da orla, na tarde do dia 18, coletando assinaturas para que a meta das 800 mil assinaturas seja atingida até o final de julho, pois até o momento a #Rede Sustentabilidade já registrou a coleta de 546.686 assinaturas.
Para o dia 19 até meio dia Marina Silva esta agendando um café da manhã com as comunidades eclesiásticas e uma palestra com debate na UFPB, campus de João Pessoa. 
Ao meio dia Marina Silva segue viagem para outros estados.

Você que ainda não assinou a ficha de apoio a #Rede Sustentabilidade e estará em João Pessoa entre os dias 18 e 19 de junho, entre em nosso site: http://www.brasilemrede.com.br/  imprima a ficha, preencha e vá ao encontro com Marina Silva e demais participantes da Rede para atingirmos as 800 mil assinaturas até o final de julho de 2013. Caso não consiga, preencha nossa ficha e envie para o endereço que aparece em nosso site. Aqui segue um resumo de imagens da coleta de assinaturas no Brejo paraibano, Guarabira e região:




























sexta-feira, 14 de junho de 2013

A Educação na Visão de Marina Silva

Entre os estudiosos da Educação, vale a pena ouvir as pessoas que só aprenderam a ler e escrever já em fase juvenil ou adulta. Nesse sentido vale a pena assistir a este Vídeo em que Marina Silva fala sobre sua trajetória de formação e de saberes - http://www.youtube.com/watch?v=4HaoZecD16M

Atlas Geográfico brasileiro em PDF

O Atlas Geográfico Brasileiro Milton Santos, do IBGE, foi liberado para download (cumprindo a Lei de Acesso à Informação). São mais de 300 páginas com mapas e análises. Vale a leitura e fica como referência:

http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv47603.pdf

terça-feira, 11 de junho de 2013

Ciço de Luzia



O escritor paraibano Efigênio Moura, autor sua mais recente cria, Ciço de Luzia. A obra literária será apresentada ao público do Curso de Especialização em fundamentos da Educação do Polo Guarabira neste sábado, dia 15 junho de 2013, no Campus III da UEPB, por volta das 10:30 horas. O livro foi indicado como obra de analise para o vestibular de 2014 e será uma oportunidade impa para conhecer o autor e sua obra.
Um caririzeiro que gosta de aproveitar os motes e dizeres populares para seus contos, suas histórias, suas prosas. Assim é Ciço de Luzia. Um trabalho surpreendente em cada capitulo. Aproveite e venha conhecer a obra que custa apenas 20 reais. 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Sonhar não ofende

marina silva

 

Texto Extraído do link: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marinasilva/2013/05/1287604-sonhar-nao-ofende.shtml Jornal a Folha de São Paulo online
31/05/2013 - 03h30

Sonhar não ofende





Na próxima semana serão plantadas muitas árvores e feitos muitos discursos. Faz tempo que a Semana do Meio Ambiente mostra o quanto o Brasil está preso a uma repetição retórica e prática. A mudança é para pior: se antes era "mais do mesmo", agora é menos do mesmo.
A governança ambiental construída a duras penas buscava superar o embate simplório entre destruidores e defensores de uma natureza sempre considerada externalidade, longe do centro econômico da vida social. Reforçando o controle e a participação social, fortalecendo as instituições, incentivando o desenvolvimento sustentável, buscávamos transitar para uma sociedade em que a "questão ambiental" estivesse integrada a todos os aspectos do desenvolvimento.
Dez anos depois, já seria tempo de dar um passo adiante. Mas nem a mais atrasada ideia de "progresso a qualquer preço" é capaz de explicar o retrocesso que o governo brasileiro e sua base parlamentar promoveram nos anos recentes.
Profundo a ponto de se constituir na grande marca do atual governo, o retrocesso acontece justo nos anos em que a humanidade mais necessita de liderança estratégica para evitar o aquecimento de dois a seis graus que a ciência projeta, agora que a concentração de gases estufa ultrapassou todos os limites.
E os limites do Brasil? O "novo" Código Florestal, celebrado como uma vitória dos ruralistas, um ano depois de aprovado, mostra que é uma simples "licença para desmatar". Mas também temos o drama indígena em Belo Monte, e a violência em tantas outras aldeias, a redução de unidades de conservação, a perda de controle sobre o desmatamento e uma interminável fila de agressões contra o futuro.
Alguns casos atingem as bases da economia. No próximo leilão de energia só se permitem propostas para contratar termelétricas. São proibidos projetos de energia eólica, uma fonte mais barata e menos poluente. Há projetos aprovados de energia eólica, mas a Chesf não consegue entregar as linhas de transmissão. Pagamos caro pela falta de planejamento e pela obsessão por combustíveis fósseis.
E haja espaço para elencar tanto retrocesso. Mas como a esperança não precisa morrer de véspera, que tal sonhar que nesta Semana do Meio Ambiente, o governo resolva iniciar um processo de redução de tantos danos? Destravando pelo menos a agenda de criação das unidades de conservação, que está paralisada, deixando prejudicadas as comunidades tradicionais, como as da Reserva Extrativista Rio Branco-Jauaperi, na divisa entre Roraima e Amazonas, e a biodiversidade da região do Boqueirão da Onça, no Vale do São Francisco. Sonhar não ofende.
Marina Silva
Marina Silva, ex-senadora, foi ministra do Meio Ambiente no governo Lula e candidata ao Planalto em 2010. Escreve às sextas na versão impressa da Página A2.

domingo, 9 de junho de 2013

PARA ENTENDER POR QUE MATAM OS ÍNDIOS


Fonte da imagem: sambaquinarede2.blogspot.com  

Texto de Elaine Tavares

No início do século XX o Brasil decidiu expandir suas fronteiras agrícolas, fortalecendo a sua posição de país dependente, exportador de matérias primas. Era necessário então avançar pelo interior, abrir caminhos para a pecuária e a agricultura. Aí entrou em cena o Marechal Rondon, que sonhava com uma convivência pacífica entre índios e brancos: "morrer sim, matar, jamais". Mas, esse legado de humanidade se perdeu no tempo. "Pacificados," os indígenas chamados a se "civilizar", a entrar no ritmo da sociedade branca, foram perdendo sua identidade, suas raízes, sua cultura. Outros, renitentes, foram alojados em reservas, como se fossem bichos exóticos, com suas terras diminuídas e tutelados pelo estado. O território "pacificado" ganhou escrituras, donos, cercas. E aos verdadeiros donos do território restou a nostalgia de um tempo em que eles podiam viver à sua maneira.

Agora, durante o mais novo ciclo de desenvolvimento dependente brasileiro, que teve início no governo Lula, é justamente essa dita fronteira agrícola que busca se expandir outra vez e, de novo, às custas dos povos originários ou dos camponeses sem terra. Mas, quando falamos em agricultura não está em questão aquela que produz comida para a mesa dos brasileiros, e sim a de exportação, que na linguagem empresarial ganhou o pomposo nome de agronegócio. Pois esse negócio (o agrobussines) representa mais de 22% da riqueza total produzida no país, o que não é pouca coisa. Só a China tem importado mais de 380 milhões de dólares em produtos agrícolas, bem como os Estados Unidos que encosta nessa mesma cifra.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA POLÍTICA: 40 anos de (des)encontros ambientais em um capitalismo predatório.


Açudes Coremas-Mãe D´água - Sertão Paraibano, imagem de MARIANO NETO, 2010.


Por: Belarmino Mariano Neto (belogeo@yahoo.com.br)
Mestre em Meio Ambiente e Doutor em
Sociologia com enfoque ambientalista.
Universidade estadual da Paraíba
Centro de Humanidades


INTRODUÇÃO

Este artigo se coloca enquanto uma analise crítica acerca dos encontros e desencontros internacionais sobre meio ambiente, típicos Rio-92 e Rio+20 entre outros. Em 1992, o Anarquista pernambucano Roberto Freire fez uma dura crítica ao modo de produção capitalista dizendo que se tratava de uma Farsa ecológica o que aconteceu no Rio-92, pois se discursava sobre a ideia de desenvolvimento sustentável. No fundo a ideia aparente que prevaleceu a partir do Rio-92, com a Agenda 21, parecia uma tentativa internacional em barrar as agressões que o sistema capitalista efetuava contra o patrimônio natural e contra as pessoas, que em grande parte do planeta viviam e ainda vivem abaixo da linha da pobreza.

O Rio+20 é uma versão muito piorada o que ocorreu em 1992 na Cúpula do Rio de Janeiro articulada pelas Nações Unidas (ONU) para o meio ambiente e para a sociedade. Mas na verdade, foram encobertas as intenções que esse sistema em sua fase de crise aguda reserva para o resto de natureza e humanidade. O modo de produção capitalista não se sustenta ecologicamente e agoniza crises sem precedentes em sua curta história de pouco mais que quinhentos anos. Seguir esse sistema é apostar na destruição socioambiental presente e futura.

Quando falamos de 40 anos de encontros ambientais estamos resgatando, a ideia de tomada de consciência ambiental planetária que culminou com movimentos pacifistas e ambientalistas, culminando com Estocolmo-Suécia (1972); várias ações da ONU para nosso futuro em comum (década de 1980); Rio 92 e Parafraseando Freire (1992) a farsa ecológica se repetiu no rio+20. Venceu a tese dos capitalistas degradadores e os representantes de governos e de Estados, advogou em defesa dessa tese antiecológica, inclusive o governo brasileiro, pois sabendo desse encontro, tratou de permitir que o novo código florestal entrasse em pauta no Congresso Nacional, para regularizar os crimes ambientais passados e recentes.

A humanidade ficou ambientalmente mais pobre em 2012 e não lhes resta mais quase nada de esperança no que tange as questões socioambientais presentes e futuras. A rio+20 enterrou em grande parte os passos dados a 20 ou 30 anos de preocupações com o meio ambiente. De fato os movimentos sociais não foram ouvidos, não conseguiram incluir nesse novo documento, as verdadeiras preocupações em relação às crises socioambientais existentes hoje e que se agravarão nesses 20 anos que seguem.

Este ainda é o nosso saldo: agressões ao meio ambiente - poluição atmosférica, poluição dos mares, poluição dos rios, poluição dos alimentos, desmatamento, extinção de espécies da fauna e da flora são quase todas permitidas pelos estados modernos e praticadas direta ou indiretamente por empresas capitalistas, que obedecendo às normas do mercado, buscam o maior lucro, custe o que custar para a natureza e para os seres humanos. No que afirmam a ecologia política “a relação humanidade-natureza e, ainda mais precisamente, as relações entre as pessoas que se aplicam à natureza, ou o que os marxistas chamam de forças produtivas” (LEPIETZ, 2003, p.9-10).

O que destaco nesse arranjo teórico é uma nítida aproximação estabelecida entre o pensamento marxista de critica ao modo de produção e exploração capitalista e que a ecologia política incorpora um novo discurso crítico que inclui agora as questões de ordem socioambiental.
Os diferentes estágios da humanidade são os diferenciais sociais em diferentes espaços. A produção do espaço geográfico é extremamente contraditória e afronta diretamente a natureza em todos os sentidos. “A noção de que o homem deve dominar a natureza vem diretamente da dominação do homem pelo homem” (BOOKCHIN, 1992, p.17).

Para Mariano Neto (2001, p.62), esta sociedade baseada no produzir por produzir, no lucrar em detrimento da natureza e do humano é vista como mercadoria de uns poucos, o reino natural é uma mera manufatura para o desenfreado mundo comercial e da concorrência. Essa sociedade gerou a globalização que de fato é uma submundialização, pois os impactos sobre as condições socioambientais estão levando a humanidade para atrasos sem precedentes na história.

a questão da pobreza humana no ambiente e mais particularmente sua estrutura social, com mudanças recentes em nível de padrão técnico e as condições de vida, trabalho, moradia na periferia das cidades marcam um ambiente de profundas contradições. Estes argumentos estão todos focados pela ecologia política, pois quando se pensa tanto em termos de uma ecologia cultural, quanto em termos de uma economia política, depara-se com as contradições estabelecidas ao longo do histórico e contraditório sistema capitalista.

Na contramão da rio+20 capitalista, a sociedade precisa reagir de maneira organizada. Nesse sentido, anarquistas e comunistas, mulheres, negros, índios, jovens, religiosos, universitários, partidos políticos de matriz ecológica e anticapitalista, ONG´s sérias, entre outros, precisam focar na defesa de uma sociedade ecológica como afirma Bookchin (1992).
Existe um novo discurso expresso em uma metanarrativa do mundo, da sociedade e do ambiente em que o meio ambiente e a sociedade começam a ser entendidos a partir de categorias concretas da história. 

Nesse sentido, novos arranjos e desenhos da existência humana se expressam nas concrectudes do mundo. Autores como Faladori (2001), que trata a questão da sustentabilidade a partir dos limites do desenvolvimento e das crises ambientais do presente; Duarte (1986), que faz uma leitura de Karl Marx em relação à natureza em O Capital; Lipietz (2003), que estabelece um paralelo entre a ecologia política e o futuro do marxismo; Boeira (2002), por considerar a ecologia política enquanto um campo transdisciplinar; Alimonda (2001), que apresenta vários apontamentos sobre a ecologia política na América Latina de tradição marxista; Bookchin (2003), que apresenta uma preocupação básica em relação a ecologia social; Santos (2001), por fazer uma profunda crítica ao atual modo de vida capitalista e ao processo de globalização.

Com certeza, todos estes pensadores são críticos desse modelo cupular de encontro para tratar de um tema que interessa a toda a humanidade e concordam com uma coisa, não existem milagres, nem salvação do meio ambiente e da humanidade nesse sistema de perversidade contra o patrimônio natural e contra a humanidade. A ecologia política e o materialismo estão teoricamente preocupados em compreender a realidade social em dinâmicas materializadas, mas em se tratando de natureza a máxima vale também, pois o homem é primeiramente natureza  (BURKETT, 1999, apud: FALADORI, 2001, p. 135).

É importante dizer que a sociedade capitalista levou ao extremo as contradições historicamente estabelecidas na relação sociedade e natureza, tanto em relação à proporcionalidade material (quantitativa e qualitativa) necessária para reprodução da sociedade, quanto na ideia de valores e acumulação capitalista que podem ser identificadas como responsáveis por profundas transformações sócio-espaciais refletidas enquanto crises ecológicas do presente.

A sociedade envolvida e as dinâmicas do meio ambiente que hoje são representadas por profundas alterações socioambientais, demonstram uma nítida combinação de atividades em situações conflitantes. No atual estágio de desenvolvimento científico, tecnológico e informacional, os problemas de ordem ecológica, econômica e social apontam para desequilíbrios naturais e conflitos sociais nunca vistos pela humanidade.

Para tanto é preciso uma profunda compreensão da história socioeconômica política, cultural e técnica estabelecidas, levando em conta os processos de apropriação da natureza em seus diferentes estágios e níveis. Esta é a principal preocupação do que considero enquanto ecologia política, pois entendo que os ecossistemas naturais, sistemas agrícolas e sistemas urbanos são focos de diferentes estudos. Nesse sentido existe uma convergência epistemológica das ciências sociais e naturais que aponta na direção das questões ambientais, não apenas enquanto campo da biologia, ecologia ou geografia. Pois “o ambiente não é a ecologia, mas a complexidade do mundo” (LEFF, 2001, p.139).

É muito importante resgatar o pensamento de (BOFF, 1995, p. 06), pois para ele “A Ecologia não trata apenas das questões ligadas ao verde ou às espécies em extinção. A Ecologia significa um novo paradigma, quer dizer, uma nova forma de organizar o conjunto de relações dos seres humanos entre si, com a natureza e com o seu sentido neste universo”.
Mesmo com a rio+20 fracassada, não podemos cruzar os braços diante desse modelo socioeconômico degradador. Temos sim que apostar em uma sociedade ecológica e isso passa obrigatoriamente pela transformação desse modo consumista e degradador da natureza e da humanidade.
Guarabira, 05 de junho de 2013.

Referências
ALIMONDA, Hector. Uma herencia em Comala (Apuntes sobre Ecologia Política Latinoamericana y la tradición marxista). In. Ambiente & sociedade. Campinas/SP: NEPAM/UNICAMP, 2001.
BOFF, Leonardo. ECOLOGIA Grito da Terra, Grito dos Pobres. São Paulo: Ática, 1995
BOOKCHIN, Murray. Por uma Ecologia Social. Rio de Janeiro: Utopia, nº 4, 1992.
BOEIRA, Sérgio Luís. Ecologia Política: Guerreiro Ramos e Fritjof Capra. In. Ambiente e Sociedade. Campinas/SP: NEPAM/UNICAMP, 2002.
BURKETT, Paul. Marx and Nature. A red and green perspective. In: FALADORI, Guillermo. Ambiente & Sociedade. Campinas/SP: NEPAM/UNICAMP, 2001.
DUARTE, Rodrigo A. de Paiva. Marx e a Natureza em O Capital. São Paulo, Edições Loyola, 1986.
FALADORI, Guillermo. Sustentabilidad Ambiental y Contradiccines Sociales. In. Ambiente & Socieade. Campinas/SP: NEPAM/UNICAMP, 1999.
FALADORI, Guillermo. Limites do Desenvolvimento Sustentável. Campinas/SP: Editora da Unicamp, 2001.
FREIRE, Roberto. A Farsa Ecológica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1992.
LEFF, Henrique. Epistemologia Ambiental. São Paulo: Cortez, 2001.
LIPIETZ, Alain. A Ecologia Política e o Futuro do Marxismo. In. Sociedade & Ambiente. Campinas/SP: NEPAM/UNICAMP, 2003.
MARX, Karl. O Capital: Crítica da Economia Política; Livro primeiro: O processo de produção do capital. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1985.
MARX, Karl. Manuscritos Econômicos e Filosóficos. São Paulo: Martin Claret, 2001.

MARIANO NETO, Belarmino. Ecologia e Imaginário – Memória cultural, natureza e submundialização. João Pessoa: Editora da UFPB, 2001.

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