sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

#Chimpanzé se despede e abraça mulher que a salvou



Reprodução
Fonte da imagem: http://newspressrelease.wordpress.com/2013/12/20/chimpanze-se-despede-e-abraca-mulher-que-a-salvou/

Postagem do: http://br.noticias.yahoo.com/chimpanzé-se-despede-e-abraça-mulher-que-a-salvou-111623586.html

"Wounda é o nome da chimpanzé que foi resgatada, em péssimas condições, da selva do Congo pelo Instituto Jane Goodall - responsável por tratar e reabilitar animais feridos por caçadores. Após cuidar da saúde do animal, a primatóloga britânica Jane Goodall e a veterinária Rebeca Atencia acompanharam o retorno de Wounda para seu habitat natural. 

A libertação do animal foi especialmente marcante devido a um gesto que emocionou não só a equipe como a todos que assistiram a cena. Ao se despedir, Wounda abraçou a criadora de forma carinhosa, mostrando a sua gratidão por tudo o que Jane fez."

A mais linda mensagem de final de Ano que poderia assistir - veja também e se possível compartilhe esse link:
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/chimpanzé-se-despede-e-abraça-mulher-que-a-salvou-111623586.html
Leia também:

Manifesto Ecológico (Por Belarmino Mariano Neto)

Este manifesto é um ato libertário de protesto contra o modo vergonhoso de agressões praticadas contra o meio ambiente por eco-farsistas, (banqueiros, empresários, industriais, governos e trustes em geral) responsáveis pelos desastres ecológicos que foram e estão sendo provocados por esse conjunto de inconsequentes que podemos generalizar como capitalistas e autoritários.

As agressões ao meio ambiente – poluição atmosférica, poluição dos mares, poluição dos rios, poluição dos alimentos, desmatamentos, extinção de espécies da fauna e da flora, etc. são quase todas permitidas pelo estado e praticadas indireta ou diretamente por empresas capitalistas, que obedecendo às normas do mercado, buscam maior lucro, custe o que custar para os seres humanos. Esta farsa ecológica (FREIRE, 1992) de defesa da natureza, por parte de alguns meios de comunicações, empresas e governos, é uma tentativa vergonhosa de encobrir esta podre sociedade baseada na concorrência, no consumismo e na exploração tirânica do planeta e da humanidade.
Os países desenvolvidos falam em proteção ambiental, organizam fóruns internacionais para se discutir a problemática, mas não admitem uma só mudança nas estruturas dessa decadente e destrutiva sociedade capitalista.
Os países subdesenvolvidos carregam sobre os ombros uma escabrosa dívida externa, mas ainda não atinaram para ideia de que são os países ricos os maiores responsáveis pela grande Dívida ecológica, que se iniciou com a velha história da colonização (destruição das culturas indígenas, saque de suas riquezas naturais, desmatamento e poluição generalizada). Tudo o que hoje e desenvolvimento de quase todo o hemisfério sul do planeta, é obra dos quinhentos anos de exploração capitalista, dívida que só será paga com o fim desse desajustado sistema.

“A noção de que o homem deve dominar a natureza vem diretamente da dominação do homem pelo homem”. “Os desequilíbrios causados no mundo natural têm sua origem nos desajustes do mundo social” (BOOKCHIN, 1991, p. 17-19).

Esta sociedade baseada no produzir por produzir nos coloca diante de uma posição radical, tão grande é a urgência em socorrer o nosso planeta das assassinas desses mercadores da nossa comunal e mãe terra. É fundamental uma sociedade que não seja mercadoria de uns poucos, que o reino natural não seja uma mera manufatura para o desenfreado mundo comercial.

Precisamos romper as travas da propriedade privada sobre o espaço geográfico, à base de uma nova sociedade será o fim da dualidade cidade x campo e a completa descentralização do espaço urbano, especialmente as grandes metrópoles internacionais. Precisamos responsabilizar por esta situação catastrófica, bestial e apocalíptica de desajustes sócio-naturais, este sistema farsista, autoritário e antinatural que atualmente forma um grande império de exploração. É urgente a prática cotidiana por uma sociedade ecológica.

Referencias:

BOOKCHIN, Murray. Por uma Ecologia Social. Rio de Janeiro: Utopia, nº 4, 1991.

FREIRE, Roberto. A Farsa Ecológica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1992.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

MENSAGEM DO ESCRITOR AGASSIZ ALMEIDA AO MINISTRO JOAQUIM BARBOSA, PRESIDENTE DO STF


 Por Agassiz Almeida (por sua acessoria JBS).

Foto Agassiz Almeida, Fonte: blogdopaulonunes.com 

Desde o nosso período colonial que o povo brasileiro sofre duas formas cruéis de opressão no seu processo de desenvolvimento: a espoliação por uma elite egoísta e excludente, e recentemente, nas últimas décadas, se vê manipulado por espetáculos circenses nos quais se dão as mãos a hipocrisia, o cinismo e a avidez pelas manchetes midiáticas.
O que assistimos hoje? Como há dois mil anos nas arenas do Coliseu romano, expõem-se acusados, acunhados de os condenados do mensalão, à execração da opinião pública num monumental anfiteatro comandado por magistrados transvestidos de Catão incorruptível, e, remontando aos idos tempos, em verdadeiros sobas africanos.
Molière não faria melhor encenação. Embalada nos frenéticos aplausos da massa humana, idólatra desses novos deuses, a mídia televisiva e a internet, a alta corte do país dita uma nova ordem de moralismo, mesmo violentando os mais elementares princípios e normas do Estado Democrático de Direito. Todos procuram tripudiar nos vencidos.
Ministro Joaquim Barbosa - STF. Fonte:  fotografia de Ailton de Freitas / O Globo
Vem-me um horror sarcástico desse cenário teatral por trás do qual grassa nas antecâmaras dos poderes corrupção epidêmica, escancarada nas obras faraônicas, sobretudo no Judiciário.
Aplaudam-se os magistrados na ação punitiva aos condenados de alto coturno, e que ela se estenda implacavelmente por todo o país a prefeituras e tribunais superiores.
Que não fique, Sr. Ministro, na consciência do povo brasileiro a  frustação  melancólica de que mais um espetáculo circense foi montado.  O juiz Lalau nos deixou de sobreaviso. Desde então, quem foi condenado?
A mais condenável ação de um dirigente do poder é arrastar às fronteiras do engodo a consciência de um povo.
Cansa-se a nação das demagogias e hipocrisias. Existe um abismo entre o povo brasileiro e a nação. Ele precisa de um estadista que desafie os grandes problemas e aponte as soluções, e não de populistas de ocasião.
Façamos deste Brasil uma nação conduzida por um povo forte e livre, e não um empanturrado país manipulado por elites egoístas e venais.
Os indignados repelem a passividade satisfeita que uma mídia comprometida quer impor ao povo brasileiro.
Entre o ruído que a condenação dos acusados do mensalão provoca e a esperança do povo, uma verdade eclode: que este julgamento não seja apenas uma peça teatral, porta larga por onde os corruptos e os irresponsáveis gestores públicos trafeguem.
Condenar não basta, Sr. Ministro, urge convocar a consciência da nação para uma nova ordem de respeito aos recursos  públicos. A sensação de que tudo isto é mais uma encenação midiática levará à desolação o povo brasileiro, tão malbaratado por poderosas forças.

Saudações democráticas.


Agassiz Almeida



Agassiz Almeida, escritor, ativista dos direitos humanos, ex-deputado federal constituinte, autor das obras, “A república das elites”, A ditadura dos generais”, e recentemente lançou “O fenômeno humano”. É considerado pela crítica como um dos grandes ensaístas do país.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Trabalho de Campo Litoral Paraibano - Biografia e Estudos Integrados do Meio Ambiente

Turmas de Biogeografia e Estudos Integrados do Meio Ambiente, UEPB, Campus III, Nov. 2013.
AULA DE CAMPO INTERDISCIPLINAR
Responsáveis: Profa. Luciene Vieira de Arruda e Belarmino Mariano Neto
(Ao final do texto,  link de Álbuns fotográficos).

De acordo com a ementa das disciplinas Estudos Integrados do Meio Ambiente e Biogeografia, pretende-se complementar os conteúdos teóricos com aulas de campo por acreditar-se que teoria e prática sempre devem ocorrer de forma concomitante no processo de aprendizado do futuro profissional de Geografia.
Dessa forma, objetiva-se entender melhor o conteúdo programático dessas disciplinas tendo como exemplo uma pequena parcela do território brasileiro, mais especificamente o litoral paraibano, incluindo praias e áreas urbanas, a partir de uma aula de campo, onde será possível:

- Conhecer os componentes geoambientais (geologia, geomorfologia, clima, solos e biodiversidade) para identificar e avaliar as potencialidades e vulnerabilidades do litoral paraibano, com a aplicação da ficha de caracterização geoambiental e biogeográfica;
- Caracterizar o percurso no que diz respeito aos processos morfodinâmicos, as formações superficiais, processos pedogenéticos, uso e ocupação do solo, para se fazer uma análise integrada desses ambientes;
- Conhecer e avaliar as unidades de conservação do percurso no que diz respeito à localização, tipo de ecossistema, esfera governamental responsável, situação ambiental e outros;
- Entender a organização do litoral paraibano, seu uso e ocupação, levando em consideração as características econômicas, sociais e ambientais, o meio urbano, as diversas modalidades de turismo, a modernização, a especulação imobiliária e seus impactos sobre o meio ambiente;
- Fazer uma análise a partir da diferenciação da organização espacial da cidade de João Pessoa fazendo-se uma comparação entre as “ilhas” de modernidade (os bairros modernos, condomínios residenciais) e a arquitetura centenária da capital paraibana (o centro histórico e os bairros mais antigos), considerando os impactos ambientais e áreas degradadas da capital paraibana;
- Propor medidas que venham contribuir para um melhor aproveitamento dos recursos naturais do percurso;
- Compreender a influência dos elementos religiosos no processo de produção do espaço do litoral paraibano, bem como desmistificar os imaginários acerca da produção do espaço nessa região. 

As turmas na praia de Tambaba, nov, 2013.


Resultados:
Trabalho de Campo Organizado pelos professores Luciene Arruda e Belarmino Mariano, com as turmas de Biogeografia e Estudos Integrados do Meio Ambiente. Da UEPB Campus III. Foi realizada em três dias (29, 30 de nov. e 1 de dez.). O trabalho contou com a participação de 40 estudantes do Curso de Geografia e percorremos mais de 90% do Litoral Paraibano e trechos do Agreste. Saímos de Guarabira, na direção de Mataraca (Limite com o Rio Grande do Norte), até a Barra de Camaratuba e chegamos até o município do Conde, até a APA de Tambaba. As pesquisas incluíram estudos de climatologia, geomorfologia, pedologia, biogeografia, fitogeografia, geografia, agrária, urbana e do turismo.

Turmas no Centro Histórico de João Pessoa, dez, 2013.


Queremos aproveitar para agradecer as Pró-reitorias de Graduação, Estudantil e de Administração, pela aprovação do nosso projeto de trabalho de Campo e apoio na liberação do transporte para esta viagem. Queremos agradecer ao Frei Geral e ao Cristiano, responsáveis pelo santuário da Guia, pela liberação da casa do Romeiro e pelo apoio em nos acolher e nos dar dormida. 
Queremos agradecer ao Instituto dos Cegos, em João Pessoa, que através de José Antônio (diretor), nos acolheu, com dormida e com espaço para o preparo de nossos alimentos. Estas instituições foram fundamentais em nossa viagem de campo. Agradecer aos servidores da coordenação de Geografia, em nome de Tânia Cavalcanti, bem como, as profas. Ana Glória e Cleoma pela organização das declarações para a nossa viagem. Registrar a profunda atenção e profissionalismo do Motorista André, d Águia Turismo, pois foi muito mais, sempre atento a todos os detalhes do percurso e ao total cuidado a todos os participantes. 
Registrar que as duas turmas de Biogeografia e as duas Turmas de Estudos Integrados do Meio Ambiente, foram corajosas, destemidas e extremamente atenciosas com todos os temas abordados.
(Imagens do prof. Belarmino Mariano, Gilson Barbosa e Klemylson).
Segue Álbuns com os três dias de campo.





quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BREJO PARAIBANO E A LUTA PELA TERRA: O CASO DO ASSENTAMENTO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA (DISSERTAÇÃO)

Imagem de Leandro paiva em capa do facebook, 2013.
Por: Leandro Paiva do Monte Rodrigues
Dissertação de Mestrado:

A luta pela terra sempre esteve presente nos embates políticos no Brasil assumindo formas e contornos diferentes ao longo do tempo histórico. Temos como exemplos: a luta dos indígenas para resistir à apropriação de suas terras pelos europeus no período da colonização; a luta das comunidades quilombolas, em que a liberdade passava diretamente pela apropriação de um território; a luta dos arrendatários contra o pagamento da renda, como no caso das Ligas Camponesas em meados do século XX; a luta de resistência dos moradores e posseiros para continuar a viver e trabalhar na terra e a luta dos trabalhadores sem terra por um pedaço de chão.
As formas de luta do século XX e XXI representaram e ainda representam o enfrentamento da classe trabalhadora à dominação e a exploração do capital latifundiário e do agronegócio (este, no mais das vezes, confundido e integrado ao capital latifundiário) e trazem no seu bojo a bandeira de luta pela reforma agrária.

A discussão sobre a reforma agrária ressurge no Brasil, em meados do século XX, numa clara manifestação da importância da agricultura, da posse da terra e das relações de trabalho no campo no processo de formação de nossa história. Os problemas referentes à questão agrária estão relacionados: a) à propriedade da terra, particularmente ao seu caráter privado e à sua concentração; b) aos processos de expropriação, expulsão e exploração dos camponeses e assalariados; c) à violência contra os trabalhadores; d) à produção, ao abastecimento e à segurança alimentar; e) aos modelos de desenvolvimento da agropecuária e seus padrões tecnológicos; f) às políticas agrícolas e ao mercado; g) à qualidade de vida e à dignidade humana. Por tudo isso, a questão agrária compreende as dimensões econômica, social, cultural e política.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

ABORDAGEM TERRITORIAL E ENFOQUES AGROECOLÓGICOS NO AGRESTE/BREJO PARAIBANO: DESENHOS, ARRANJOS E RELAÇÕES (TESE DE DOUTORADO)

Foto do Sítio Utopia, jardinagem e agrofloresta, 2005.

A Tese de Doutorado do Prof. BELARMINO MARIANO NETO, já se encontra a
disposição de todos em formato PDF. A área de desenvolvimento da pesquisa localiza-se 
no Planalto da Borborema, Agreste e Brejo da Paraíba, Nordeste brasileiro. 
O objetivo com este trabalho é analisar a construção de um território de enfoques agroecológicos, 
a partir das experiências e das relações sociais e ambientais que estão sendo 
desenvolvidas no Agreste e Brejo paraibano. A análise das 
experiências dos agricultores familiares, a partir das quais foram inseridos os mediadores 
(Organizações Não-Governamentais – ONG’s, sindicatos e institutos de pesquisa) e também 
os consumidores. Foram consideradas como metodologia a pesquisa empírica e a observação 
participante e como elementos teóricos a abordagem territorial e ecologia política em uma 
constante reflexão e análise crítica dos componentes sócio-ambientais do presente. A tese 
parte da ideia de que a estrutura agrária do latifúndio e as práticas de degradação do meio 
ambiente são os principais problemas para a realização de uma agricultura familiar 
sustentável de forma social, econômica e ecológica. A abordagem focada no território pauta-
se em processos de organização social, a partir das propriedades rurais e seus produtores. 
Elegeu-se uma área de sítios para uma identificação de elementos sócio-ambientais. Os sítios 
Utopia e São Tomé Cima, em Alagoa Nova, foram as principais bases no estudo de caso e os 
sítios: Floriano, Retiro, Lagoa do Barro e Oiti, situados em Lagoa Seca, complementaram a 
pesquisa empírica. O espaço da pesquisa é marcado pela bacia hidrográfica do Rio 
Mamanguape, que serviu de via colonial para a conquista e povoamento de toda a área. O 
ambiente ecológico de Brejo apresenta os melhores solos do território, o que levou ao local 
uma forte concentração de terras e disputas de poder político local. Nessa construção, 
acredita-se na ideia de que, mesmo com a agricultura familiar existente, a agricultura 
ecológica só será implantada mediante um forte processo de transformação do espaço agrário 
e democratização dos recursos naturais, para que os agricultores familiares possam atingir o 
pleno desenvolvimento de um território sustentável.

Leia a Tese na integra: 
https://docs.google.com/file/d/0BzuVaa1bm0peOWVhMmMwYjgtODA2Yy00OWIyLWFmMTItOTY0ZDQwM2YxZGQ1/edit?hl=en

domingo, 17 de novembro de 2013

SOUSA E SANTA CRUZ – PB: INTERDEPENDÊNCIA ECONÔMICA, SOCIAL E CULTURAL

Foto: Trabalho de Campo para o Sertão da Paraíba. Arquivo de Belarmino Mariano, 2007.

Título: SOUSA E SANTA CRUZ – PB: INTERDEPENDÊNCIA ECONÔMICA, SOCIAL E CULTURAL.
Autora: Daniele Ferreira Alves
(Orientador) Prof. Dr. Belarmino Mariano Neto (UEPB/CH/DHG)
Examinador - Prof. Ms. Carlos Antônio Belarmino Alves (UEPB/CH/DHG)
Examinador - Prof. Esp. Antônio Sérgio Ribeiro de Souza (UEPB/CH/DHG)

RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo realizar estudo de análise sobre a situação de interdependência econômica, social e cultural entre os municípios de Sousa (polarizador da microrregião), e Santa Cruz, município polarizado por este, integrando o quadro de seus oito municípios periféricos. Para tanto, foram realizadas pesquisas teórico-bibliográficas e documentárias, coleta de dados, entrevistas e pesquisas no local. A metodologia consistiu em pesquisa empírica, registro de imagens e entrevistas semi-estruturadas. A pesquisa abordou a condição de interdependência entre Sousa e Santa Cruz, dando ênfase à questão centro/periferia em seus aspectos e relações sócio-urbanas, existentes e provenientes dessa hierarquia. A base teórica para o estudo centrou-se na linha de pesquisa sobre região e regionalização, bem como o espaço-tempo para contextualização histórica do ambiente de pesquisa. Os resultados apontam para um intenso processo de interdependência entre os dois municípios, onde não só a cidade polo tem influência sobre seu centro local subordinado, como também depende dos fluxos sociais e econômicos advindos deste pequeno centro, sendo, portanto, reflexo e produto dessas relações.
Palavras-chave: Região, Cidades e Interdependência.

sábado, 16 de novembro de 2013

GEOPOLÍTICA DA ÁGUA: AÇUDE DE BOQUEIRÃO/PB E AS DISPUTAS TERRITORIAIS POR ÁGUA

Imagem de satélite do Açude de Boqueirão. Fonte: GoogleEarth, 2011.

LINHA DE PESQUISA: Geografia, Território e Territorialidade
TÍTULO: GEOPOLÍTICA DA ÁGUA: AÇUDE DE BOQUEIRÃO/PB E AS DISPUTAS TERRITORIAIS POR ÁGUA
Rainer Rufino Ribeiro (Autor) -Geografia – Dep. de Geografia /CH/UEPB
Profº. Dr. Belarmino Mariano Neto (Orientador) -Doutor em Sociologia -Departamento de Geografia/CH/UEPB
Profa. Dra. Luciene viera de Arruda (Examinadora) - Doutora em Agronomia - Departamento de Geografia/CH/UEPB
Prof. Ms. Carlos Antônio Belarmino Alves (Examinador) Mestre em Educação Ciência e Tecnologia Departamento de Geografia UEPB/DG/CH.

 RESUMO:
A Pesquisa apresenta como objetivo geral analisar a complexidade geográfica a partir da categoria território e do elemento água na perspectiva geográfica de disputas. Considerando o pensamento de diferentes autores que teoricamente afirmam estarmos diante de uma eminente crise ambiental por água e que este fato já caracteriza motivos suficientes para “conflitos por água”, exemplificados por autores como: (CARMO, 2001). (BRITO, 1944); (RAFFESTIN, 1993); (VIANNA, 2005); BERTOLDI (2000); (NELSON, 2009); (PRETTE, 2000); (GETIRANA, 2005), como principais referências teóricas. O estudo é eminentemente teórico, pois acreditamos ser possível discutir sobre uma geopolítica da água, mas buscamos um suporte territorial a partir do semi-árido paraibano, em terras do Cariri, tendo o Açude Presidente Epitácio Pessoa (Açude de Boqueirão) como objeto da pesquisa. Esse açude atende diretamente as populações de municípios como Boqueirão, Queimadas, Campina Grande e demais municípios circunvizinhos. A metodologia consistiu em levantamento bibliográfico, pesquisa campo em que a ideia de que os recursos hídricos representam importante base teórica. Também foi fundamental fazer uma prévia sondagem a respeito das possibilidades de pesquisas sobre territórios da água na Paraíba, que apresenta grande extensão territorial influenciada pela semi-aridez, o que permitiu situações geográficas para análise, focada na abordagem territorial. O Açude de Boqueirão representa um lócus de água, em uma região onde a escassez é a marca principal. A ideia inicial foi fazer um panorama sobre o tema conflito pela água já pode ser observado em todos os cinco continentes do planeta. Teoricamente existem muitos argumentos acerca do tema, mas elegemos Também dados institucionais de entidades como a CPT; SEMARH; AESA e Nações Unidas, no que diz respeito aos recursos hídricos e a insuficiência da água existente.


Palavras-Chave: Geopolítica. Território. Água

Leia Artigo:

O Lixo nosso de cada dia

Por Belarmino Mariano Vendo os dados do Portal Desenvolvendo Negócios, podemos observar que as dez maiores empresas de coleta de...